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Este militante anti-cinzentista adverte que o blogue poderá conter textos ou imagens socialmente chocantes, pelo que a sua execução incomodará algumas mentalidades mais conservadoras ou sensíveis, não pretendendo pactuar com o padronizado, correndo o risco de se tornar de difícil assimilação e aceitação para alguns leitores! Se isso ocorrer, então estará a alcançar os seus objectivos, agitando consciências acomodadas, automatizadas, adormecidas... ou anestesiadas por fórmulas e conceitos preconcebidos. Embora parte dos seus artigos possam "condimenta-se" com alguma "gíria", não confundirá "liberdade com libertinagem de expressão" no principio de que "a nossa liberdade termina onde começa a dos outros".(K.Marx). Apresentará o conteúdo dos seus posts de modo satírico, irónico, sarcástico e por vezes corrosivo, ou profundo e reflexivo, pausadamente, daí o insistente uso de reticências, para que no termo das suas análises, os ciberleitores olhem o mundo de uma maneira um pouco diferente... e tendam a "deixá-lo um bocadinho melhor do que o encontraram" (B.Powell).Na coluna à esquerda, o ciberleitor encontrará uma lista de blogues a consultar, abrangendo distintas correntes político-partidárias ou sociais, o que não significará a conotação ou a "rotulagem" do Cidadão com alguma delas... mas somente o enriquecimento com a sua abertura e análise às diferenciadas ideias e opiniões, porquanto os mesmos abordam temas pertinentes, actuais e válidos para todos nós, dando especial atenção aos "nossos" blogues autóctones. Uma acutilância daqui, uma ironia dali e uma dica do além... Ligue o som e passe por bons e espirituosos momentos...

sábado, 19 de julho de 2008

LULUBRINDE



Era uma vez… há bué, bué de anos, no tempo dos Czares…
Havia uma dama da corte, filha de boas famílias, mãe de rebentos com futuro promissor, quiçá avó de uns xuxuzinhos mui queridinhos, bem inserida na society da época, frequentadora de boas cortes e bem opinada, que tinha um LULU! Um lulu é assim um bicho pró pequinês, aí com umas quatro patas, com ou sem rabo, geralmente de tonalidades claras, com pêlo comprido, encaracolado pró emaranhado, ou seja, uma criatura muito querida, umas vezes presa e outras vezes solta de uma nobre trela… Ora bem, essa criatura, a Dama, todas as manhãs, mesmo mui cedo, saía do seu nobre palácio, assim pela fresquinha e pela calada da matina, acompanhada do seu luluzito, deambulava pelos jardins e pelas calçadas do reino, ao sabor de quão nobre criatura, permitindo que esta aliviasse seu quão delicado intestino e tão airosa bexiguita ao longo desses passeios, aqui e acolá, junto ás portadas dos brutos ferradores, ou dos toscos moleiros… ao pé das tavernas e outros lugarejos de somenos importância, e também na relva dos jardins onde os infantes iriam inocentemente, divertir-se... Com o subir do Sol, estas sublimes criaturas recolhiam ao seu palácio, deixando ficar um rasto de tão nobres fezes… entretanto iam chegando os escudeiros, os czares e os cossacos que, uma vez que não tinham perdido nada, não olhando insistentemente para a calçada, pisavam tão nobres poias, ficando geralmente com um dos rastos dos seus mocassins, equipados com um reforço biodesagradável de tão nobre e viscosa pasta e exclamavam, !! XIÇA!!! (que é a mesma coisa mas em Alemão), e aí pensavam para os seus botões… isto será M… isto parece M … isto cheira a M…é que é mesmo M! Ficavam carrancudos, mesmo mal encarados…ou seja, mal humorados, e arrastavam discretamente seus mocassins pela calçada adiante, tentando libertar-se de tão insistente matéria… entretanto cruzavam-se por tão nobre Dama que, com um ar angélico e um pouco pálido até, os cumprimentava com tão altivos salamaleques! Mais tarde, os infantes, brincavam nos jardins do reino, nauseabundos com tão nobre substãncia…rebolavam mesmo sobre ela, perante o ar pálido e maroto de tão altiva e ingénua Dama! Dama esta, confiante no intestino do seu luluzito, porque ele só ingeria substâncias de nobre peddigrê, porquanto não haveria o risco de possíveis infecções nos petizes…Pelo dia adiante, surgiam umas damas, menos nobres por sinal, que com grande esforço, também psicológico. recolhiam tão delicados dejectos para dentro de carrinhos um bocado esquisitos e conduzidos á mão, recorrendo a umas pobres vassouras e a umas toscas pás…e a nobre e inocente Dama, observava do alto dos seus sapatitos de cristal… com ar pálido e sorriso maroto… quanto ao luluzinho, já se encontrava recolhido no interior e á sombra do nobre palácio, não vá lá uma corrente de ar ou um vírus transmitido por tão brutos escudeiros lhe darem cabo da tão frágilzita saúde! E assim se espalhou uma maldição por todo o reino, em que várias nobres damas e cordiais cavalheiros, atingidos por tão sombria maleita, distribuíam cocós de lulus, alguns do tamanho de cavalos, por cantos e recantos do reino!
Ah, o cidadão adverte que, qualquer semelhança com a realidade é mesmo, pura coincidência.
Quanto á época, o cidadão reportou-se ao tempo dos Czares porque a Polca é a dança mais indicada para um gajo se ver livre de tão nobre pasta! Eh! Eh! Eh!
Quanto aos animais o cidadão esclarece que não tem nada contra e até gosta bastante deles, embora menos de alguns…racionais! O cidadão pensa que esses têm de ter o seu espaço, devem ser bem tratados e estimados, sem exageros, pois são criaturas de Deus! O cidadão está a escrever agora sobre os irracionais…se o ciberleitor bem entendeu!
E para terminar esta crónica aí vai outra:
Numa ocasião, um amigo foi passar umas férias ao Brasil, se bem quando o outro amigo que cá ficou, em Portugal lhe pediu que lhe trouxesse um papagaio…
O que estava de férias, não tendo mãos a medir com as lindas e morenitas Baianas, esqueceu-se do recado, e quando regressou a Portugal, para resolver o problema do compromisso, em falta de papagaios, comprou um mocho e ofereceu-o ao amigo…
Passados uns meses, o maroto que tinha ido de férias, zombeteiro, ao visitar o amigo perguntou-lhe:
-Então, o teu papagaio já fala?!
Ao que o amigo lhe respondeu…
-O bichano, falar… não fala… mas lá que presta muita atenção a tudo o que a gente diz… lá isso presta!
E QUANTO Á CRÓNICA… SÓ CÁ PARA NÓS…QUE NINGUÉM NOS OUVE…É MESMO UMA VERGONHA…NÃO É?

1 comentário:

Maria Marques disse...

E essa hen?
Há por esse país fora muitas damas e muitos Lulus!!!!
Cuidado !Não vamos nós esbarrar com essas "ditas prendas",algures.....

Rir é o melhor remédio!!!!

Um abraço!