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Este militante anti-cinzentista adverte que o blogue poderá conter textos ou imagens socialmente chocantes, pelo que a sua execução incomodará algumas mentalidades mais conservadoras ou sensíveis, não pretendendo pactuar com o padronizado, correndo o risco de se tornar de difícil assimilação e aceitação para alguns leitores! Se isso ocorrer, então estará a alcançar os seus objectivos, agitando consciências acomodadas, automatizadas, adormecidas... ou anestesiadas por fórmulas e conceitos preconcebidos. Embora parte dos seus artigos possam "condimenta-se" com alguma "gíria", não confundirá "liberdade com libertinagem de expressão" no principio de que "a nossa liberdade termina onde começa a dos outros".(K.Marx). Apresentará o conteúdo dos seus posts de modo satírico, irónico, sarcástico e por vezes corrosivo, ou profundo e reflexivo, pausadamente, daí o insistente uso de reticências, para que no termo das suas análises, os ciberleitores olhem o mundo de uma maneira um pouco diferente... e tendam a "deixá-lo um bocadinho melhor do que o encontraram" (B.Powell).Na coluna à esquerda, o ciberleitor encontrará uma lista de blogues a consultar, abrangendo distintas correntes político-partidárias ou sociais, o que não significará a conotação ou a "rotulagem" do Cidadão com alguma delas... mas somente o enriquecimento com a sua abertura e análise às diferenciadas ideias e opiniões, porquanto os mesmos abordam temas pertinentes, actuais e válidos para todos nós, dando especial atenção aos "nossos" blogues autóctones. Uma acutilância daqui, uma ironia dali e uma dica do além... Ligue o som e passe por bons e espirituosos momentos...

sábado, 16 de janeiro de 2010

ZÁHÁRA




ZÁHÁRA


-Então Cidadão, agóla que cheguei é que te calastes? Também quelo óvile as estólias dos  teus sonhos!

 -Está bem...está! A formiguinha já tem catarro!

-Vês? O Pin-Gente ainda adormece pr’áqui acabando por pernoitar em nossa casa!

-Qual quê? O pessoal sossega onde se sente bem! Se isso vier a acontecer poderás considerá-lo como um elogio á nossa hospitalidade! Puxa daí a chaleira e as fatias do bolo -rei...Oh! Pá! A assistência está a aumentar... a gata Cristie, tú Companheira de mi vida, o Pin Gente, a coruja das torres que não pára de piar lá fora e... um cibernauta no outro lado da Web  a ler isto!

???

Olá, bem disposto?

!!!

Sim, Você!

“ ” ”
Pois então? Quem deveria ser?

-Deu-te para meteres conversa com as pessoas on-line? Vai-te catar e confessa-te, vamos!

Para si que aterrou de pára-quedas e não pesca patavina do que se passa nesta chafarica carregada de bitáites, cá o Cidadão tem a honra de lhe anunciar que esta treta é a continuação da saga iniciada com "El Al-Banito", resultante dum sonho nas primeiras horas da madrugada do Ano Novo, após a ingestão de razoável quantidade de “Asti” e não espumante bruto, situação que causaria constrangimento no sector feminino devido ao amargor da substância em questão... e de ter butido uns quantos destilados que não vêm á memória posto que nela se concentraram atempadamente.

-Ó Cidadão, contas a estólia, ou não?

-Cala-te, pá!

È bué da aborrecido quando se quer desabafar e não deixam, ao ser-se interrompido por meras e insignificantes razões. Evitar-se-ão descrições de situações indecorosas na medida em que estamos na presença de um menor de idade que contaria os pormenores ao poder paternal ficando cá o rapaz com fama de depravado, o que não seria abonatório para a reputação dum contador de crónicas e lavrador de sonhos, perdendo público p’ra caraças!

-Começas ou faz-se serão???

Em compasso de espera cá o Cidadão perguntou á fascinante moura encantada sobre as razões da sua aparição neste lugar de sonho ao que respondeu ter sido filha do primeiro Alcaide-Mor e protagonista de uma enorme paixão, o que não seria difícil de compreender pois cá o Cidadão já se embeiçava com tal maravilha!


-Oh! Pá! Tinhas bebido bem na passagem de ano. Por isso é que te deixaste embeiçar por essa mulherzinha! Foi dos “shot’s”! Tá-se mêmo a ver!!!

-Cala-te e deixa-me contar!!! Chiça!

“”-Ai se a apanho!...
“...Estrafego-a toda!””

-Chiiiu! Já te diiisseee! Traumatizas o Pin Gente com esses váipes desgraçados!

 Quando naquela triste e leda madrugada de 8 de Dezembro do ano da graça de 1148, D.Afonso Henriques conquistou o castelo de Líbia a seu pai Hibrahím-Zaid, esta Záhára de deslumbrante beleza alimentava o sonho de muitos homens e as realidades ao Samuel que por ela se afeiçoou, sendo oportunamente desarmado e aprisionado pelo bravo cavaleiro Machado, um dos homens leais a D.Afonso Henriques, botando-o nos confins das húmidas masmorras e tomando as rédeas da Alcaidaria desta Líbia altaneira...


por Pedro Afonso, filho bastardo de D.Afonso Henriques que por sua vez tinha destituído Hibrahím-Zaid dessas funções, apesar de lhe reconhecer os direitos patrimoniais. E porquê o cavaleiro Machado tomar a vez de Pedro Afonso? Porque o bastardo cobiçava Novas Torres onde se perdia noutras batalhas e sendo um  agarrado ás malhas do papá, debaixo dos seus elmos para lá partiu!

Visto o santo protector de Záhára estar de mãos atadas pelas tropas do Vice Alcaide-Mor, uns cavaleiros cristãos de pacotilha, autênticos labregos, embalados pelos ímpetos das batalhas, do álcool, dos saques e das satisfações pessoais, encontraram uma deixa para raptarem a miúda com intentos de a desflorarem e dela retirarem mundanos prazeres, valendo-lhe o atento cavaleiro Machado, que galopando em seu encalço a libertou das presas dos malvados e de tão vil destino... (sabe-se lá se não estariam combinados para que fosse esse, o desfecho...)


Se algures numa empena encontrardes tal azulejo, entrai e tomai café k lá tá-se bem!

-O Pin Gente não pode ouvir essas coisas...  é menor de idade!

-Mete um circulo vermelho no canto da estória! Vai!

- Onde é que arranjo uma rodela de repente e a esta hora da noite?

-Pode ser... A coroa da decoração de Natal que está pendurada na porta!

-Pois é! Nunca tinha pensado nisso...


-Seguras a coroa de braço esticado á direita da lareira... talvez funcione...

 -Vai zombar com outro!!! Tá?

O Machado que não largava a peúga dos medievais cenários da Líbia era um tipo motivado e cheio de ideias, surgindo acompanhado de Martim-Mohab-Chel, um mouro reconvertido ao Cristianismo, de um Monge Beneditino sabichão e domador de espíritos malignos, oportunamente requisitado no Mosteiro do Lorvão, ao qual Afonso Henriques de quando em vez recorria em apoio psicológico devido aos traumatismos de guerra e de uma horda de bravos guerreiros e outros monásticos.

O Beneditino seria sem dúvida um confidente de D. Afonso Henriques!
A Záhára foi-lhe confiada para que dela cuidasse e males maiores não lhe sucedessem.
Naquelas noites frias, enquanto Záhára repousava na mansão junto á ribeira de Hibrahím-Zaid, pelo assombroso castelo medieval rondavam figuras sinistras e o pio do mocho traçava o silvar da brisa nas galhas despidas das árvores iluminadas sob os feitiços da Lua... com o cavaleiro Machado padecendo de insónias por tanto matutar na miúda que não lhe saía da mente...

Liberto o Samuel, travou-se de ciumentas razões com o cavaleiro Machado pelo resgate do coração e de tudo o mais da sua amada Záhára, pois por ela esse Machado também se galou a partir do fatídico dia em que a salvou das garras dos malvados, achando-lhe parecenças á sua padroeira Senhora dos Aflitos, que a Mãe lhe tinha confiado na hora da extrema-unção, ficando fascinado pela cachopa, alheado e de cabeça á roda tal qual cá o Cidadão quando a viu em sonhos... Para o cavaleiro Machado aquela mocinha seria um anjo que lhe caíra dos Céus!

-Oh! Pá! Isso foi dos shot’s! Tinha-te avisado para não abusares das bebidas brancas!

...!!!

-É desagradável! Cá o rapaz a tentar descrever as coisas ao pormenor e sofre com estas observações da Companheira! Irra que é demais! Outros casais se divorciariam por bastante menos!!!

-Adiante! Adiante que se faz tarde!!!

Nas tormentas desta disputa o enigmático monge puxara os cordelinhos dos hábitos para o lado do Vice Alcaide-Mor... Houvera que apostar no cavalo ganhador, supunha-se á altura, só que o ditoso encerrava um maculado segredo em sua alma. As coisas foram aquecendo e enquanto ambos os pretendentes se batiam ás aldrabas das portarias era chegado o dia do resgate da mão da bela Záhára a seu pai Hibrahím-Zaid...

Vivendo angustiado com a bipolaridade da questão nos sombrios bolores da sua mansão, o velho Hibrahím optou por franquear as portas e os demais segredos de sua filha ao valente cavaleiro e Vice Alcaide-Mor Machado com a seguinte força de expressão:
“Abre antes ao Machado!”
Perante tão vil desfaçatez, Samuel louco de raivas e ciúmes partiu por esses condados fora numa atitude difamatória, quiçá desaforada Ópus-Ição, tocando sinos a rebate e gritando a dezanove pulmões:


“”Abre-antes! Abre-antes! Abre-antes! Abre-antes! Abre-antes! Abre-antes!”!””

Valeu-lhe o atento monge Beneditino que o tomou em seus braços e aposentos, exorcizando-o da desvairada loucura em que tivera mergulhado...

passando-o mais tarde para os braços de Afonso Henriques que fez dele um valoroso guerreiro, levando-o á conquista dos bastiões muçulmanos, juntando forças ao lendário mouro Martim-Mohab-Chel, que uma temporada antes teria sido útil a Afonso Henriques em manobras de diversão para que na madrugada de 15 de Março de 1147, com cento e vinte bravos comandos, num ataque relâmpago tivessem tomado de assalto as muralhas da Scallabis á mourama, recompensando-o com férteis territórios junto ao Rio Zêzere, mais tarde designados por terras de Martim-Chel, onde de cabelos negros e olhos de azeitona, brotam belas mouriscas, enquanto a linda Záhára, convertida ao Cristianismo, se desposou com Machado, tendo muitos filhos e vivido felizes para sempre!
Logo ordenaram que se construísse uma mesclagem de parque infantil e de áctividádes radikais sobranceiro ás muralhas, com cenas de freestyle, rampas de lançamento de skateboard, patins in-line e BMX, uma tabela de basketebol para que os irmãos bastardos nela pudessem praticar incestos e queimassem os lípidos acumulados duma vida sedentária de orgias de fast-food’s, uma pista de tartan para os cotas se armarem em juves, com os velhos no cimo das arcadas a morderem o esquema á malta!

YÁ!...É uma piscina sazonal para o pessoal arrefecer os rolamentos!

Duzentos côvados adiante mandaram erguer um jardim com bué da broboletas, bancos e muritos frágeis para que os filhos dos povos Bárbaros neles pudessem praticar vandalyng sem darem cabo das norças dos dedos ou das testas!

O Alcaide era um men mêmo fixe, tá?
Portanto, apesar dos Visigodos nóias terem posto a gracinha de Aurantes a estas paragens, estareis concerteza a entender como se passou a toponímicar de Abrantes!
Há outras ideias na mona, como a origem do nome residir na ribeira das terras do Vale de Hibrahím-Zaid, derivando para Vale da Abrançalha e daí para Abrantes ser um truz, ou por exemplo a cena das tropas do Afonso Henriques ralhando lá de baixo para que os muçulmanos lhes abrissem as portas do castelo ou usariam o bulldozer de serviço, com um alcaide Hibrahím-Zaid borrado de medo a responder-lhes “então abre antes”... ao  que não se afiguram mui românticas no contexto deste sonho maravilhoso e assim se tornaria desvirtuado e pr’ó desagradável!
Ai esta moura, esta moura, as coisas que nos conta, deixando-nos de cabeça na Lua!

Não!
Ainda não terminou o sonho, pois ignorais o segredo que o monge encerrava debaixo do seu hábito!
Foi a questão oportunamente colocada á Záhára pois esse episódio lendário se mantinha um bocado embrulhado.
Ao ser confrontada com a pertinência do Cidadão, no início revelou um certo embaraço mas lá se descoseu, recuando duas décadas até aos tempos em que não era gente, e aquele monástico  antes de jurar celibato se teria apaixonado por uma jovem cativa cristã lá p’rás bandas do Lorvão. Chamemos-lhe Maria Rita pois de sua graça não houvera razão! A moçoila virou costas ao João Gonçalves raspando-se a parte incerta, ao caso para estas bandas, abandonando um pretendente de coração estraçalhado pelo desgosto, motivo de sobra para que o desventurado desatasse a bramir por montes e vales:
“Foi um dia nas fontainhas
Que a vi falando com umas amigas
Atirei-lhe beijos, elas riram das gracinhas
São coisas próprias das raparigas
E eu voltei, todos os dias a procurei
E soube que ela se chamava Rita
Foi a moça mais bacana que encontrei
E tinha os cabelos presos com uma fita·
Maria Rita, Maria Rita

Eu pergunto à multidão, mas ninguém a viu passar
Maria Rita, Maria Rita
Dou uma vela a S. João se a voltar a encontrar
Quando chegou a madrugada
Ninguém sabia de nada
E eu voltei tão triste, tão triste
Que se ela soubesse voltava para me abraçar
Era noite de S. João
Toda a cidade estava iluminada
E toda a gente vinha em folia, em turbilhão
E
nessa gente vinha a minha amada
E trazia a amarrar o cabelo negro
A mesma fita da cor do céu
Com a mão atirou-me um beijo
E entre a multidão desapareceu!”

Se bem anotaram, o rapazola ficou completamente xéxé com a partida da miúda e, enquanto o Raul Indipwo e o Milo MacMahon se dedicaram á música, este men, mergulhado em profundo desaire refugiou-se nas clausuras Beneditinas.

em terras Líbias a chavala travou-se de conhecimentos e brincadeiras com um tal magnata Hibrahím-Zaid,  que depois de umas escapadelazitas com a querida na garupa do seu Enzo, que era um puro sangue mediterrânico bastante mais ágil, esguio e rasteiro do que os seus semelhantes e pachorrentos Lusitanos, ganhando vantagem quando as coisas davam para o Torto que é outra ribeira com manias de ser Rio. O magano desatou ás voltas com a miúda pela night, jantando á luz dos archotes e assim coisital, pica daqui, pica dacolá, vai daí e foi um ver se te avias... Está de se ver que algum dia o folgazão apanharia a cachopa em período fértil... não podia parar quieto com o malho e tunga! Emprenhou-a até ás orelhas!

” ”-Ól##
“rodéla!!!”
##Pá””

-“???” Mas que valente susto me pregaste com esse grito!
Catano!
Não me voltes a fazer isso, Tá? Senão o pessoal perde cá o Cidadão... que se vai desta p’ra melhor com um achaque no coração!

Foi o que aconteceu! Nove meses volvidos e mostrou-se ao mundo o fruto daqueles devaneios!

-Ó Cidadão, o que quel dizel “emplenhou-a até ás olhelhas”?

-É assim...ó nano-mini-micro-cidadão... Um senhor que deposita uma sementinha no ovinho de uma senhora e passados uns tempos vem uma cegonha de Paris com um bebézinho pendurado no bico...

-Ah! Já sei! Costumo ouvele na develisão! Os senholes que fazem essas coisas andam a bligalem, engalfinhados uns nos outros e aos glitos nos sofás, no chão, em cima da mesa e na cama, até ficalem descansados, muito felizes e tudo!Dããã!

”!!`´!!

!!!Uma barracada!
-Adiante!



Apesar da plebe desconhecer o Pai, todos saberiam de que Mãe, Samuel era filho!

Esta foto foi o melhor que se conseguiu arranjar de um indivíduo com éne parecenças ao chavalo ainda bastante novo...

-Quando é que o monge topou o esquema?

-Ora bem!

Ao esmiuçar o papá da Záhára depois do Beneditino identificar determinados maneirismos semelhantes aos da sua paixão naquela quarentona progenitora do Samuel, razão para que tanto o clérigo como Hibrahím considerassem o mancebo como seu primogénito em respeito a sua Mãe e ex-amante de ambos, sem saberem se quem tinha ficado com a fama também teria retirado proveito, embora o garçon não houvesse novas do Pai!
Imaginem a salganhada que resultaria dum incesto se Záhára e Samuel juntassem os trapinhos! Uma bronca do caraças, é o que era!
Cá temos uma razão concreta para que num casal de scolopendrum homossexualis gigantis dos chilopodae seja razoável a adopção de menor, e dois motivos para a colocação da tabela de basket num recanto da reinação!
Os tipos eram finos!

Isto foi confuso p’ra caraças e quiçá de arrepiar, dando um valente filme ou daquelas novelas que as senhoras seguem de fio a pavio, sentindo-se o ciberleitor na necessidade de verter uma lágrima sobre o teclado, como sucedeu aos desapaixonados no momento que desvendaram o enigma, mas cá o Cidadão aconselha-vos a arrecadardes a cebola e colocardes película aderente sobre os periféricos do vosso computas, pois correreis o risco de efectivamente os danificardes com cloreto de sódio.

-Olha só! O Pin Gente adormeceu!

-Pois foi! Tapa-o melhor com o cobertor e ajeita-lhe uma almofada do sofá!

-E mais umas cavaquitas no lume...

Supúnheis que iríeis satisfazer o vosso ego encontrando por aqui cenas polémicas mas, ná! Não pode ser todos os dias disso e com o Pin Gente por aqui... Compreendem, não é verdade?
Preparai-vos para a próxima, que ireis levar com umas tretas do outro mundo em “A Meiga Chuchona!”

20 comentários:

Anónimo disse...

Mas que chocante!Uma visão diferente da nossa História.Divertido!Adorei, sinceramente!
Caty

Fátima disse...

Parece que ninguém se tinha lembrado de romancear a lenda de Abrantes com uma linguagem tão modernista e divertida! É sem dúvida outra visão da Zára que pode despertar o interesse dos mais novos para os nossos valores culturais e a nossa história. Está muito giro.

Anónimo disse...

Boa!
A troca da música de fundo está na mouche!
Hilariante!

Anónimo disse...

Olá cidadão!
Sou um leitor assíduo do seu blogue mas esta e a primeira vez que comento.
Estou a gostar muito do seu conto,e fico até algo surpreendido porque desconhecia a sua queda (metafórica) para a história. Continue a promover a nossa cidade sempre de uma forma divertida como tem vindo a fazer ;-)
Ass: O Vizinho

O Cidadão abt disse...

Começando pelo "vizinho"...

Saberá caro "zinho", que por vezes até temos queda para as "metáforas"...mas não temos é onde cair!
Isto vai-se "metamorfoseando" de acordo com as exigências e os ambientes a serem abordados.
Muito obrigado por ter ganhado coragem de comentar na chafarica cá do Cidadão, visto ser um "ancien" visitante destas nóias!
Sabe que há diversos estilos de promovermos algo. Entre tantos outros, o formal, o informal e o irreverente!
Aqui opta-se pelo informalmente irreverente para que isto vença as barreiras do pão sem sal e das papas desenxabidas!
Se assim não fosse mais valia cá o rapaz estar quieto! Continuando assíduo, correrá o risco de adquirir uma dôr de baço, que será a consequência de abusar da leitura destas tretas!Sendo vizinho, tais dores consideram-se "danos colaterais".

De resto, que se vá divertindo com coisas sérias a brincar e participe sempre como comentador pois destas bandas é reconfortante sentir feed-back positivista!

O Cidadão abt disse...

Caro anónimo dos quatorze a dividir por zero seis!

Cá o Cidadão estava a receber algumas opiniões in-loco que o hino "movimento perpétuo associativo" da Deolinda, de tão repetitivo se estava a tornar um tanto agressivo e saturante aos ouvidos dos seguidores desta chafarica.
Ás tantas... Vosselência foi um dos críticos.
E cá este praça não vos deseja isso!
Assim, resolveu mandar a Deolinda de férias por uns tempos, até porque os ambientes actuais requerem sons mais suaves e mais leves, uma espécie de "mudar de ares"!
Seleccionados os candidatos c'até fizeram alinhamento...
E o eleito foi...
O grupo "Seda", com o tema Cairo, revisitado dos Táxi!

"Ahhh!!! Tudo é diferente!

Ahhh! No Cairo quente!"

Excitante Cairo?


Blá, blá, blá, bla!

Está a ver a coisa, não está?

Se bem reparar, dá-se primazia ás vozes femininas e muito bem!
Elas transmitem-nos paz de espírito através do timbre melodioso e da colocação das suas vozes!
Qualquer dia, a esta chafarica regressará o hino da Deolinda, essa paixão que continua presente e bem guardada cá no ventríloquo esquerdo do Cidadão!

Obrigadão!

O Cidadão abt disse...

Cibercara Fátima!

Acabou de tirar as teclas cá ao Cidadão!
Que esta cena seja útil para a malta nova se orientar nos seus conhecimentos de cultura geral!
É a lenda descrita a partir de outro prisma, embora este texto encerre significados metafóricos que apelam a algum raciocínio dos ciberleitores, porque isto não pode ser tudo de "mão beijada".
Como o anterior, um texto de se ler, reler e treler para se ficar a estreler!
Ai que já escapavam algumas nuances da "Meiga Chuchona"

O princípio da descoberta também nos dá prazer, não é verdade?

Boas!

O Cidadão abt disse...

Ai, ai esta Caty que de quando em vez aparece por aqui!
Será menina?
Será senhora?
Que se vá divertindo, mas cuidado com os acidentes!
Não se esqueça que a adoração é algo que se reserva para os Deuses, ou seja, cá entre terráqueos não cabe o culto da adoração!
"Gramei", "curti", "gostei", "gozei", "ecteceterei", está bem!

Ahh! Que sono!!!

Boas noites e participe sempre!

Joaquim disse...

interessante relato.Sem dúvida, uma bela forma de você promover a região.
Porquê enzo, o nome da montada do Hibraim?

Maria Marques disse...

Olá caro cidadão abt!

Tenho acompanhado este blogue desde o seu nascimento e reconheço que favorece o enriquecimento cultural de quem o lê,além de contribuir a favor dos abrantinos ,denunciando situações e alertando quem de direito.
E por que a curiosidade é tipicamente feminina,interrogo-me várias vezes sobre a identidade do autor :começo a acreditar que está ligado ao ensino . Professor de História ou de Português?Creio que qualquer jovem estudante seria altamente beneficiado,sendo seu aluno,não lhe faltando motivação (que ,actualmente,anda tão distante da maioria das salas de aulas).
Mais uma vez ,os meus parabéns e por aqui fico eu a matutar...quem será o misterioso cidadão abt?

Um abraço.
Maria Marques

O Cidadão abt disse...

Ora bem, caro Joaquim...

Vamos directamente ao Enzo...
de Ferrari!O logo da marca será um cavalito. Debaixo do capôt há mais uns quantos... e qual a representação social de uma viatura destas? Assim, o cavalo de Hibrahím-Zaid só poderia ser um Enzo!
Já agora, naquela cena da outra versão de Abrantes em que D.Afonso Henriques ameaça a mourama com o bulldozer, o raciocínio é o mesmo! Tal como o Ferrari(que o Cidadão repudia), também um bulldozer será outra grande máquina que substitui a "carga da brigada ligeira," pois comporta centenas de cavalos debaixo da carroçaria!Só que esta,destina-se a fins produtivos enquanto a primeira mais direccionada para as conquistas (re)produtivas!

Se mais dúvidas houver, mande sempre!

O Cidadão abt disse...

Olá Maria Marques!

Quem será este Cidadão abt?
Ora pois então!
Assim ficaria a saber tanto como cá o Cidadão...
Lá que essa curiosidade é bem feminina, lá isso é!...
A motivação anda pelas ruas da amargura ao ponto de muito boa gente se limitar a miar como a gata Cristie!
Miau! Isto está mau! Miau!
Lá que há bastantes passagens nos post's cá do Cidadão que bem podem ser aproveitadas pela estudantada é outro facto, com a mais valia de uma linguagem que lhes é acessível e se identificarão!
Depois há a vertente corrosiva...

Obrigado pelas bitáitadas!

Anónimo disse...

Dos que MIAm há muitos. Por essas e por outras é que isto está como se sabe!

Anónimo disse...

Caro cidadão, boa noite.
Como vai o ambiente por essa urbe?
Pelos vistos a curiosidade feminina está a ser posta à prova. Como diria o outro, "boby, tareco vejam se descobrem a identidade deste cidadão de Abrantes..."
Continue com força na tecla. Pode ser que os destinatários se resolvam a mexer os pezinhos.
Um abração do Cabo

O Cidadão abt disse...

Ao anónimo das dez a dividir por dois:

Quanto ao MIAAr;
Curto, claro e conciso! Assim é que é!
Sabe que esse tema passa completamente ao lado do comum dos cidadãos!Nem convém debitar-lhes grandes elucidações!

Em terra de cegos quem tem um ôlho, é Rei!

Entretanto as contribuições financeiras já lhes dizem inteiro respeito! O zé povinho terá de desembolsar para mais uns quantos job's e alguns já por aí se esgadanham pela defesa da causa!!

Mande sempre!

O Cidadão abt disse...

Ólh'ó nosso Cabo do Mundo!

Por esta urbe tá de chuva, faz vento e frio e as estradas vão adquirindo orifícios pelos pavimentos que só visto!! A de São Miguel do Rio Torto até ao Tramagal no ranking, seguida do troço da Arrifana, última curva da estrada do Paiol que se encontra parcialmente aluída com trânsito só a descer de Abrantes para as Barreiras do Tejo e assim por aí adiante, sem escrever sobre um tal teodolito que se passeia pelas ameias do parque de estacionamento do convento de São Domingos, indício de que se tiram altimetrias e se fazem os preparos para a nova roupagem que insiste em vir aí! São as primeiras operações para a colocação de um bloco branco, bem superior a qualquer outro operatório!
E assim somos felizes... a miaar, mas felizes!

A curiosidade aguçada é precisamente uma das qualidades femininas!
É boa actividade, essa de indagar quem será o Cidadão de Abrantes!
Boby e Tareco a ver se chegam ás patinhas da gata Cristie!

Quando os destinatários destas bloguices resolverem mexer os pezinhos, cá ficará o escriba sem matéria prima!
N'um será fácile!...

Obrigado por visitar esta chafarica!

Aqui - Ali - Acolá disse...

Ora Viva Caro Cidadão abt.

Regressando ás origens deste Mundo Blogosférico depois desta ausência fora de portas, verifico por cá não tudo como dantes mas sim, tudo pior que antes mas, isso é matéria para outras ocasiões vindouras em que o tempo tudo trará para as recrear, avistar, examinar à lupa e comentar sem palpitações de encolhas ou minguar tal como a Lua o faz.

Depois de esmifrar este seu post de alto a baixo Uff amigo, será que voltámos ás origens Monárquicas com tão estimulada história aqui exposta por si onde o encanto de a seguir me levou ao ponto de ????? quando bati com a vista aqui:

cenas polémicas!..

Bolas Bolas amigo, isso não se faz, fazer perder o sono a uma pessoa com tal surpresa é um grande castigo mas, se todos os castigos fossem assim, o Mundo seria bem diferente.

Bem, mas seguindo toda esta história com os olhos em bico, eu exclamo:

O Asti até nem é amargo, tem um certo vicio de querer mais e mais para quem se aguenta nas canetas.

Espero poder ler a continuação desta história que trás outras por trás, e a mirabolante escritura variando a cabeça de quem a lê, é caso para dizer:

Ai se D. Afonso Henriques viesse de novo ao mundo que desgosto ele teria de ver a Aldeia cada vez mais defraudada.

Afinal pergunto eu!..

Onde pára a estrela tão brilhante e tão milagrosa que foi anunciada para a Aldeia vinda do céu?

A cera corre em Fátima ás carradas com os pagantes de promessas mas, os milagres, Nicles Batatóides, é cá uma mocada na cabeça de cada maluco que é obra.

Um bom fim de semana aí para a chafarica e que a força nos pedantes não falte para que a energia seja sempre positiva.

Ao menos por aí, visto que pela Aldeia ela está cada vez mais em baixo.

Saudações e Sol quentinho porque o frio brrrrrrrrrrr por cá foi surpresa para mim.

Asta la vista

O Cidadão abt disse...

Cibercaro Aqui-Ali-Acolá!

É com agrado que cá o Cidadão regista o regresso do Ciber, que nos últimos meses rumou a parte incerta, mais para Acolá do que própriamente para Aqui ou Ali!

A 1ª idéia que se por'qui se magicou para tal ausência foi uma de saúde.

Para 2ª idéia: o Men foi de cana e prontos!!!

Em 3ª idéia: o Aqui passou por Ali, catrapiscou uma garina e raspou-se para Acolá!

Arriscando uma 4ª idéia: o Aqui conseguiu um tacho na Câmara abt e abrandou o blogue, como vem acontecendo com alguns dos ciber!

5ª ideia: foi-se á pesca e por Acolá se deu com o canto de uma linda sereia!

!!!!!!!!!!!!

Como saberá, a Monarquia faz parte integrante da nossa História, desde o tempo de D. Afonso VI que se socorreu dos fraciús D.Raimundo de Borgonha e D. Henrique, que eram uma primalhada!

Somos descendentes dos franciús monárquicos!!!

Reconhecido com as acções interventivas dos primos, o Rei de Leão, D. Afonso VI vai de os recompensar, oferecendo-lhes umas parcelas jeitosas de território a norte da Ibéria na região da Galiza quiçá e a virgindade das suas filhas!
A D. Henrique saíu-lhe na rifa a D.Teresa!
Juntaram os trapinhos e aí temos o Condado Portucalense e o descendente Afonso Henriques, que mais tarde concretizou o sonho do papá que era o de tornar independente o Condado Portucalense!
Entretanto do outro lado, o primo D.Afonso VII e filho do tio de Afonso Henriques, D. Raimundo, armou-se em Leão carapau de corrida e vai de cercar o condado Portucalense, já o Galego do conde Fernão Peres de Trava arrastava a asa á viúva Rainha D.Teresa...

Com o auxilio da lábia do tutor Egas Moniz, convence o primo a levantar âncora dali para fora, aproveitando a deixa para dar uma ganda sova na mãe em São Mamede, corria o ano de 1128!
Foi uma estratégia de negociação bastante utilizada por D. Afonso Henriques durante as restantes conquistas do território á mourama... cercava, esperava, desgastava, negociava e... atacava de surpresa! Dezanove anos depois, tinhamos o homem em Líbia!

Quedou-se pelos Alentejos!
Depois vieram os Cruzados que com D.Sancho II-o Capelo, e D. Afonso III-o Bolonhês, puseram os Mouros do outro lado do Mediterrâneo!

Cenas polémicas!!!...
É de perder o sono e a respiração, não é?

Uma espécie de apnéia do sono!!!

Há aqueles que ainda não descortinaram, e demoram uma vida e três dias para descobrirem estes pequeninos detalhes de somenos importância!
"Palavra sublinhada é palavra linkada"!
Há que clikar sobre cada uma das palavras sublinhadas, Senhores ciberleitores!!!

Ah!
O Asti veio muito depois, já pelos meandros do Século XIX!!
Foi um produto importado de Itália, nome de uma casta de uva que transformada em espumante resulta numa bebida bem agradável ao paladar, e bebida a sair do congelador, acaba por resultar em dôr de garganta e de cabeça com vontade de preencher pautas musicais no dia seguinte!

Uma primeira descida á terra acontece neste preciso momento com a contestação dos feirantes á viabilidade da Feira de São Matias... após três escassos séculos de carburação!

Ah!!! Por hoje chega porque o teclado está a revelar fadiga!

Até outra bitáitada!

Aqui - Ali - Acolá disse...

Caro Cidadão abt.

Apenas para tirar umas dúvidas, de novo aqui estou na contra resposta à sua resposta do meu comentário.

De todas as suposições que se lhe magicou sobre a minha ausência, nenhuma delas acertou na mouche.

Teve outro significado a minha ausência durante todo este tempo, onde por terras nunca dantes conhecidas (por mim) eu fiz um pé de sola em vários momentos sendo outros em pé de borracha, e pé de ferro.

Essa ideia que V.Ex.ª pôs na mente de eu ter arranjado um tacho no Albergue cá da Aldeia fez-me rir amigo.

Então serei eu esperto demais para tal coisa não acontecer porque lá, só querem os Burros para que a palha Abrantina nunca se acabe.

Se em Fátima em resposta ás promessas não aparecem milagres V.Ex.ª queria que na Aldeia isso acontecesse?

Isso é que era bom, mas como na casa dos Bobos nem alegria há porque as Taxas cada vez são mais e mais altas, gozam os papalvos espertalhões de meia tijela aquilo que tanto nos custa a ganhar dia à dia.

Caramba amigo que desfiar de História de Portugal vc aqui me deu, claro que algumas cenas eu conhecia mas assim tanto não, no meu tempo de escola dei muita matéria dessa mas, muita dela passou ao lado derivado a que o meu professor não era muito aprofundado com essa matéria para connosco, mas para dar porrada no pessoal lá da turma ele tinha gaitas.

Apesar de tudo posso dizer que foram bons tempos (tal como cantou Fernando Farinha) - Belos tempos, quem me dera, voltar à velha unidade,do retiro da Severa, etc,. etc..

Quanto ao Asti, é bem bom para que a seguir se possa ver umas cenas polémicas, faz aquecer o coração, acelerar mais o sangue e a cabeça andar aos Zigue-Zagues.

E por agora não o maço mais desejando-lhe como sempre:

Bons pedantes para que a ferrugem não se apodere de si e força na tecla até partir porque os dedos decerto já estarão calejados.

Até sempre..

O Cidadão abt disse...

Por Manitou!

O ciberamigo Aqui-Ali-Acolá gastou os mocassins, galopou desalmadamente um Appaloosa e usou o cavalo de ferro por esse Mundo fora!

Que inveja!

Quanto ás idéias sugeridas, que calhassem a 3ª ou a 5ª!!!
Não era bom ou quê??'

No desfiar pr'a tecer, cá o rapaz parte do princípio que cada comentário bitáitado deverá ser construído a modos enriquecendo os que o irão visionar, ou seja, nada de coisa estéril assim pró: "pois", "é isso", "concerteza".
Também há que imprimir uma vertente indutora de reflexão, do feed-back e do diálogo!

Quanto a pedantes, nos últimos weekend's foram abortadas algumas actividades por parte das organizações, visto o terreno rochoso se encontrar extremamente escorregadio... eles lá sabem!
Eles é que têm os livros!
Há as questões da responsabilidade civil!

Aproveita-se para pôr as leituras em dia pois há algum congestionamento como poderá verificar na secção "Literatura em Estudo".

As suas intervenções nunca serão tomadas por "maçada" mas como um prazer a considerar e retorquir á primeira oportunidade!

Mande sempre!