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Este militante anti-cinzentista adverte que o blogue poderá conter textos ou imagens socialmente chocantes, pelo que a sua execução incomodará algumas mentalidades mais conservadoras ou sensíveis, não pretendendo pactuar com o padronizado, correndo o risco de se tornar de difícil assimilação e aceitação para alguns leitores! Se isso ocorrer, então estará a alcançar os seus objectivos, agitando consciências acomodadas, automatizadas, adormecidas... ou anestesiadas por fórmulas e conceitos preconcebidos. Embora parte dos seus artigos possam "condimenta-se" com alguma "gíria", não confundirá "liberdade com libertinagem de expressão" no principio de que "a nossa liberdade termina onde começa a dos outros".(K.Marx). Apresentará o conteúdo dos seus posts de modo satírico, irónico, sarcástico e por vezes corrosivo, ou profundo e reflexivo, pausadamente, daí o insistente uso de reticências, para que no termo das suas análises, os ciberleitores olhem o mundo de uma maneira um pouco diferente... e tendam a "deixá-lo um bocadinho melhor do que o encontraram" (B.Powell).Na coluna à esquerda, o ciberleitor encontrará uma lista de blogues a consultar, abrangendo distintas correntes político-partidárias ou sociais, o que não significará a conotação ou a "rotulagem" do Cidadão com alguma delas... mas somente o enriquecimento com a sua abertura e análise às diferenciadas ideias e opiniões, porquanto os mesmos abordam temas pertinentes, actuais e válidos para todos nós, dando especial atenção aos "nossos" blogues autóctones. Uma acutilância daqui, uma ironia dali e uma dica do além... Ligue o som e passe por bons e espirituosos momentos...

terça-feira, 6 de abril de 2010

GIPSYLIRIUS



 GIPSYLÍRIUS

Há cinco semanas!!!
Calma aí, Zé-Zé!
E... não empurrem xe faz favor! Como devereis compreender, quando um cidadão é hiperactivo não dá mãos a medir na concretização das áctividádes profissionais e extra-curriculares escasseando o tempo para se dedicar a estas ciberchatices!
Entre indagações, divagações e outras sugestões sobre novas postagens, a caixa de correio electrónico cá d’o Cidadão ficou apinhada com oitenta e quatro (84) correspondências, parte das quais sugerindo que sejam por aqui abordados alguns fenómenos que se vão revelando em terras de Vale de Rãs...
É pessoal que não se atreve a comentar cá na chafarica mas segue religiosamente os disparates de quando em vez debitados nesta cibertreta!
Concluireis que, quando se tocam diversos jericos ao mesmo tempo, algum ficará para trás!
Ironias do destino... ditarão os ciberleitores!
Outros houve que sentiram um certo vazio mas satisfazer-se-ão com esta porrada de gigas enchedores de medidas, fundamentalmente quando chove um pouco mais e as áuguinhas transbordam o pontão da rua de Vale de Rãs precisamente no baixio da zona da ribeira, não descurando o estrangulamento das manilhas junto á rotunda do Lagar que na entrada para a avenida D. Manuel I criam um espelho de água concorrente ao Aquapólis, revelando certas e determinadas preocupações por parte do município Tubuco e da Estradas de Portugal no sentido de que nestas circunstâncias se lavem automaticamente os fundilhos dos automóveis, humedecendo suas centralinas. È precisamente nestas zonas que saltam as tampas não só aos automobilistas como ás redes de esgotos, telefones e afins, numa formação de sublimes repuxos iluminados pelos faróis!
Exemplo de uma giga.
Aceite a sugestão dos leitores e com a digital a morder-lhe o bolso das calças, este rapazola calçou as botas fazendo-se mais uma vez ao caminho... na recolha de elementos que documentassem e fundamentassem este tão belo e extenso post!
Naqueles remotos tempos em que da altaneira Tubucci o Dinó-Xáurio Jesus reinava, Vale de Rãs era conhecido por um lugar de escassas habitações, farto de oliveiras e sobreiros, com um poço arruinado onde os vestígios de uma quinta abandonada recortavam a linha do horizonte...
Ah! Pois!
E pelo Armando da Luz!
Foram-se por li construindo habitações de dois pisos em ruelas perpendiculares á de Vale de Rãs...
Projectaram-se as ruas Diogo Oleiro, pintor Sebastião Serra da Mota e Ramiro Guedes de Campos... após estas, nasceu um labiríntico bloco habitacional em módulos pré fabricados, dando outro ânimo á convivência regional.
O nevoeiro era rei e senhor cobrindo Vale de Rãs nas invernias madrugadas, impedindo que o Sol se mostrasse antes do meio do dia.
Vai daí, uma dúzia de carolas resolveu formar o rancho folclórico que intitularam de “Lírios de Vale de Rãs”, ensaiando ritmos e passadas musicais nos pátios das ancestrais casitas rasteiras, precisamente na rua dos Lírios... que nesses tempos desconheceria o preço do barril de crude e muito menos o do alcatrão!
Foram os tempos da Amélia...
Oh! Que saudades...
Pela certa exclamará o ciber nesta altura do campeonato!
Pois bem, os anos escoaram... e por entre silvas, oliveiras e chaparros, uma família sedentária com tiques nómadas resolveu assentar praça no acidentado terreiro junto ao poço ali existente, aproveitando as áuguinhas do afluente da ribeira de Vale de Rãs... e sacando áugaputada das torneiras dos incautos zinhos...
Expansivos convívios nocturnos faziam-se estender á populaça cumpridora das suas obrigações fiscais... era o movimento, a alegria, o corrupio... e as brigas...
Carradas de decibéis do Bonga debitavam-se em enorme rádio a pilhas D-LR20 com dois leitores de cassetes e um par de colunas tipo tampões de jante14!
Muito adolescente teve aí a primeira experiência sonora com a “mulata de Angola” ou o “mariquinha” perdendo a virgindade acústica e ficando com os tímpanos fornicados por éne song's!
Em suma, explodia a vida entre semelhantes no seu apogeu!
Do outro lado do afluente só mato, muito mato, muita erva e muita silva com pardais á solta, onde a mocidade armava custilos espetando cruelmente a sua agúdia nos arames, aguardando sob um Sol escaldante pela extrema-unção do bico amarelo do melro de asa negra, fazendo descargas de carabina de pressão de ar sob as galhas das oliveiras que grassavam... 
Nesses tempos ainda não habitavam por’li Tubucos orgulhosos de pinos ás costas!
Meia dezena de cabritos baliam, pastando e saltitando ao ritmo dos gafanhotos, afiando suas tenras hastes no que era tronco macio e bronzeado, adivinhando o triste fim quando seus donos resolviam assá-los nos fornos a lenha.
Os meses esgueiraram-se velozes por entre os dedos até chegado dia em que os senhores polícias, os senhores das câmaras, os senhores doutores da assistência social e a retroescavadora amarela puseram fim àquela saga!
Eram os maus da fita que numa boa acção sem precedentes atribuíam quitchenettes àquela gente meio nómada, meio sedentária e sem eira nem beira, precisamente no tal labiríntico bairro, arrumando de vez com o pagode, os toldos de pano-crú e o rádio a pilhas D-LR20, munido de um par de colunas com tampões jante14!
Por alturas do querido mês de Julho, fios eléctricos com filas de multicoloridas e luminosas peras tipos gambiarra, eram esticados entre as oliveiras e os sobreiros que por ali restavam.
 Improvisava-se o palco da música, abriam-se barracas de farturas, armavam-se quermesses e montavam-se tiradoras de cerveja Sagres e marisco do Eusébio facturando com frango assado entremeado a sopa de pedra e gerando tímidos decibéis quando o Catarino ou as cassetes piratas subiam ao palco!
Tentadoras e voluptuosas miúdas acendiam archotes de fogachos incontroláveis nos corações dos rapazolas espigadotes que ocultavam suas bexigas de acne sob barbas ralas, calçando alvas sapatilhas nikles ou sapatinho de verniz zénô, trajando a justa ti-xarte com as devotas imagens do Rambo ou da Senhora de Fátima estampadas no peito, hoje homens de barba rija... e elas, mulheres feitas com cachopos na idade da escola, labutando no dia a dia com aquela genica que as caracteriza, de cigarro traçado entre dedos e sorvendo quantos cafés na Karla ou no Janelas Verdes... 
Ás tantas da noite entrava o Eduardo com o Rio Musical alinhando no catrapiado, no vira, na polka, no tango e na tanga...  fazendo agitar os esqueletos áquelas gentes... Volta e meia lá vinha um malhãozito e por vezes a lambada quando a coisa não lhes corria de feição, o pimba pimba, se a música se ajeitasse pr'ó slow, soltando a franga até ás tantas da night ao som do rocanderrol de um Rui Veloso aprisionado na fita magnética do seu baile da paróquia...
Uns corridinhos por aqui e por ali, as paragens para as rifas das quermesses e os leilões dos lotos, e finalmente o fandango pelas madrugadas de fim-de-semana dentro, com bónus ao romper da aurora da segunda-feira sucedânea.
Pum! Pum! Pum!
O foguetório estreluzia nas matinas domingueiras e os bombos, os cabeçudos e os gaiteiros em tons de escarlate apareciam não se sabe bem de onde, por vezes com banda a passar, percorrendo as ruelas num peditório de festeiros olhando o céu em direcção ás altaneiras sacadas!
Naquelas cálidas e lânguidas tardes... de tez rubra e corpos firmes... humedecidos por laivos de suor... enquanto elas de saia justa, curtinha e arregaçada, lábios carnudos... rosáceos... envoltas em longos cabelos soltos e desalinhados... olhando o firmamento e mordiscando o prateado cordão do crucifixo pendurado ao pescoço... dando saltinhos ritmados nos biquinhos dos seus pés...deixavam escapar gritinhos de inconfessáveis prazeres... eles, em descontroladas emoções, abraçando o pau hirto e encebado, tentando alcançar-lhe o sino e o êxtase, terminavam numa explosão de sentimentos espartilhados...  vindos em alegrias e cores imaginárias... quebrando a bilha bem no centro do recinto das festas perante os admirados olhares das gentes idosas que no íntimo recordavam com saudade os tempos idos...
Seguia-se a hora da missa e dos churrascos, a hora de afinar os instrumentos e as papilas gustativas pela janta, com bué, mêmo buééé da barulho!
Uma coisa por demais!
Hãn?
Chatos, pá!
O kuduro veio mais tarde!
Os tempos mudaram... A cassete e o cartucho deram lugar ao suporte digital!
 Foi o fim dos anos noventa, tendo o escudo por moeda de troca!
Depois Vale de Rãs entrou para a Europa Comunitária e vai daí, as aparelhagens sonoras ganharam outra sofisticação, introduzindo-se-lhes o euro e o subuffas que vieram dar um novo alento ás festividades locais!
Entretanto a comissão das festas resolveu iniciar-se na construção civil erguendo instalações por cima do poço, que se tornariam no primeiro protótipo do Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes, um tal que MIAA!
Só bem depois disto é que chegaram os Egípcios com outro conceito de museu!
Julgavam eles que junto de Imhotep teriam descoberto a pólvora, mas não!
A pólvora foi inventada pelos chinocas alquimistas, por alturas da dinastia Han...
Porque o MIAA já por cá cantava!
Alçado principal
Alçado lateral direito
Vista parcial sobre as cozinhas
Alçado posterior
Pormenor sobre o prazo de conclusão da obra
Hãn?
Quem diria?
Dããããssse que os tipos da pólvora andavam em busca do elixir da longa vida e deram com a essência da morte!!!
Hoje, longa vida só a do Iogurte ou das pílulas de alho Rogoff!
Foram os maravilhosos dias da governação de El-Commandante, o tal das duas margens, a de cá e a de lá!
Nos tempos mais recentes até se brigava pela funcionalidade daquele MIAA, se um espaço para a missa, terço ou catequese, para lar de idosos, centro de dia ou cena da noite, e até houve quem sonhasse fazer daquele amontoado de blocos de cimento, tijolo e portadas de madeira de cofragem com traves armadas em betão, um laboratório para festas de aniversário, casamento, carnaval, passagem de ano e afins.
Chegara o tempo da arte nova.
Uma arte que implicava sons bué de sofisticados, algo entre o tecno e o popularucho, coisa para dedicados ensaios aos fins-de-semana e ás quartas e sextas!
Naquela altura concluiu-se que tal pessoal não gostava de tropas!
E vai daí, El-Commandante foi acossado com bué da protestos verbais e umas tantas dezenas de assinaturas e diversas reclamações da vizinhança que padecia de esgotamento nervoso por falta de dormir.
Era uma gentinha com o horrível defeito de se levantar pela madrugada, indo colher níqueis afim de dar cumprimento ao pagamento dos seus Impostos Municipais sobre Imóveis, ou seja, as rendas anuais sobre aquilo que é deles e a vencerem no final de Abril, sucedendo precisamente isso no momento em que o ciberleitor está lendo estes escritos, requisitando a necessária pachorra...
...Cobres que serão suficientes para satisfazer as obras de beneficência e funcionalidade do mercado municipal diário...
...bem como para tapar a buraqueza existente nas rodovias Tubucas...
...a exemplo do que ganhou maior visibilidade nas curvas do Paiol...
...ou este que serve de floreira na Av. D. João I, precisamente a meio da via de trânsito ascendente
Apesar dos protestos a coisa foi crescendo e tomando dimensões nacionais, quiçá internacionais, pois até os Annas Platyrhynchos (leia-se promotores imobiliários) deixavam por'li suas penugens, não passando fim de Junho ou princípio de Julho sem que os valderrãngenenses não gramassem com gordas fumarolas, umas ressonâncias nas cristaleiras, mijadelas nas paredes de suas casas e madrugadores vomitados encharcados em tintol, porque os fígados e as vesículas dos transados transeuntes não aguentavam tanta desbunda, podendo-se sherlokolmar  rastos de sangue pelas ruelas adiante!
Aquele sítio tinha um terreiro irregular que não permitia grandes acrobacias... com El-Commandante, o tal das duas margens, revelando enorme dificuldade em ceder aos protestos dos moradores pois as medidas que pudesse vir a tomar sempre lhe resultariam impopulares em termos eleitoralistas!
Com um pé em cada margem e no intuito de agradar a gregos e a troianos, num ou noutro ano intercalado pelas as eleições, estratégicamente El Commandante ia abrindo mão ou criando entraves no bulício sazonal da grande urbe de Vale de Rãs!
Oh! Caraças!
Esse Vale de Rãs não é o de Loulé, lá nos Algarves!
Este Vale de Rãs está localizado precisamente na Freguesia de São Vicente, aqui em Tubucci, e não tardará muito a transefir-se para a expansionista freguesia de Alferrarede quando as fronteiras forem reformuladas!
E... a Senhora do Tojo que se cuide...
É já a seguir!
Pois bem, esta treta alonga-se e o Cidadão ainda não foi direito ao assunto que o trás por cá, mas vai dando um certo gozo escrever a retrospectivante resenha de Vale de Rãs que bem poderia ser a capital do distrito! Ora, se isto não fosse verdade, o título do post seria concerteza...
“Delirius”
  Em vez de “distrito de Santarém”, quão bem soaria, “distrito de Vale de Rãs”!
Aliás, nunca por nunca, “Vale de Rãs” foi tão cibernético como no presente momento com a publicação deste singelo post!
O que quereis de melhor, ó valderrãngenenses?
Há que agradecer cá ao Cidadão, xe faz favor!
Satisfeito o ego, prossigamos...
Saberiam Vosselências que Vale de Rãs teve um magnífico hino? Se algum de vocês dele for conhecedor faça o favor de o debitar cá na caixinha dos pirolitos!
Adiante...
Devido a pressões diversas, El-Commandante, o tal das margens de cá e de lá cedeu, e... festeiros para a frente, festeiros para trás, fez-se silêncio nos últimos anos sem porém que do derradeiro recinto resultasse uma terraplanagem com a subsequente colocação de dois bancos ripados junto a um dos três pontões pedonais que vencem a vala ora emparedada em esquinas vivas de ângulos obtusos, ora suportada por vegetação rasteira, onde, transbordando ao chover um cachichinho mais, as áugas pluviais por lá sibilam.... sem antes tomarem embalagem encosta abaixo partindo do grande morro Tubuco juntinho ás traseiras do velho quartel dos bombeiros municipais, escorrendo por detrás do posto da jêéneérre e amandando-se para dentro dum canudo nas traseiras do Lidl, introduzindo-se por debaixo dos edifícios da novacidade, alimentando as seivas das galhas da rotunda do Olival Basto, humedecendo os alicerces da Caixa dos Depósitos Gerais, candidatando-se a efectuar a lavagem dos nossos dinheiros!!!
Das entranhas dos prédios, as áuguinhas ressurgem por detrás do bairro São José assobiando vala abaixo com uma velocidade parva que faria disparar qualquer semáforo moderador de tráfego, separando o Vale de Rãs da urbanização do Olival Basto!
Aqui sim, está construído um zig-zag que lança as áugas num ronco de camião desarvorado, extravasando de ondulação em repuxo para o exterior do curso previsto e molhando os calcantes aos habitantes da Ramiro Guedes!
Na última sessão pluvial os autotanques dos bombeiros tiveram que intervir, retirando quilolitros de áuga daquelas garagens!
Um espectáculo!
Gente pacífica!
Mais adiante as áugas embrulham-se numa arcada por debaixo da rua dos Lírios em direcção á famosa ribeira!
A porra toda é quando galhas, plásticos e lixos que se engradam no percurso!
Como não há bela sem senão, as margens intervencionadas do afluente feito canal são desprovidas de barreiras arquitectónicas que impeçam os putos valderrãngenenses darem uns mergulhos nessas áugas, por vezes lodosas, outras defecadas, pois se bem reparardes, encontrareis por lá manilhas e pêvêcês manhosos como aquele que despeja espumas a partir da urbanização do Olival Basto!
Sim, porque do outro lado do rêgo as oliveiras e as cabrinhas deram lugar a uma urbanização de casas rasteiras para não se sombrearem entre semelhantes, á excepção do mamarrachão que se diz milenar, contrastando com a paisagem urbana envolvente!
É que assim um tipo nunca poderá mandar uma queca á vontade por perto pois aquilo é janela por todo o lado e nunca se sabe se alguém lá do alto nos morderará o esquema!!!
Entretanto esse espaço do Vale de Rãs deu lugar a demonstrações de perícia automóvel pela noite adiante, com alguns mademaxes azeiteiros encavalitados em máquinas infernais, acelerando nas ruelas estreitas onde os moradores estacionam seus pés de borracha bem roçadinhos ao passeio, facilitando a circulação dos tais que uma vez por outra contribuem com uns pedaços de tinta e outras amolgadelas nos guarda-lamas dos desditos... essa áctividáde nocturna vem repondo a moda antiga, porquanto basta que o céu limpe, a Lua espreite e a noite seja cálida para que naqueles dois bancos verdes de jardim, jovens trovadores instalem seus traseiros despejando notas musicais acompanhadas de uma ou outra viola, em que o malhão, a lambada, o pimba e o rocanderrol do Rui Veloso com o baile da paróquia deram lugar ao Flamenco e a umas quantas bjecas e tintol carrascão, assando as frangas em improvisada fogueira!

Clap, Clap, Olé, Olé.
 Lá, lá, lá lááá!
Lá, lá, lá lááá!
Lá, lá, lá lááá!
Clap, Clap, Clap,
Olé, Olé,
Clap, Clap,
Olé, Olé, Oléééé
Aiiinhh,
Aaaaiiinhhh
Lá, lá, lá lááá!
Lá, lá, lá lááá!
Clap, Clap, Clap,
Olé, Olé, Olé,
Clap,
Olééé
Clap, Clap
Clap, Clap, Clap,
Olé, Olé,
Clap, Clap,
Olé, Olé, Oléééé
Aiiinhh,
Aaaaiiinhhh
Lá, lá, lá lááá!
Lá, lá, lá lááá!
Clap, Clap, Clap,
Olé, Olé, Olé,
Clap,
Olééé
Clap, Clap

São letras de ritmos avassaladores que soam noite dentro por terras de Vale de Rãs!
Analisados os resíduos que o pessoal da junta e da câmara frequentemente não remove, apesar dos vidrões, dos plasticões, dos papelões e dos pilhões a cem metros, estes festeiros contribuem para que daqui a um ano se realize outro evento sob o lema do “Vamos limpar Portugal”.
Talvez nesse dia a nossa dedicada Matri-Harka se desloque propositadamente ao sítio da foto dando uma charmosa mãozinha a medir!
Fica sempre bem!
Prosseguindo a análise, poderemos dissertar que estes músicos da calada da noite se aquecem com Conde Noble”, um tintol carrascão de origens hispânicas.
Portantos, entre palmas, sapateados e o bater de castanholas, a Andaluzia está aqui bem presente na proporção de 4:1, pois em cada quatro litros da essência de Baco, é butida uma litrosa de cevada fermentada, de acordo com as taras perdidas por ali!
A ancestral origem do vinho vem da Geórgia levando a crer que pelas veias destas gentes festivaleiras corra sangue predominante Rhom, embora outros gadjos paisanos sintam as costas quentes... e á sombra destes, lhes sigam las pisadas!
Serão os...
Gipsylírius!
Já a cerveja foi inventada na Mesopotâmia, no Egipto e na Suméria levando a reforçar o conceito de o “Museu Ibérico” ter origem em Vale de Rãs na tal proporção das quatro probalidades para uma!
Assim sendo, há que reivindicar a autoria de um Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Vale de Rãs, “MIAVR”, e não alinhar naquela coisa fatela sonhada para o alto do morro!
Há que cobrar direitos de autor!
“Conde Noble”?
Mas ali ingere-se “Conde Noble”, um vinho barato?
Está mal!
Esse serve para temperar guisado de láparo ou assim!!!
Porque não um Casal da Coelheira ou um Terraços do Tejo?
Ou então... um Pouchão ou um iésseuaicâim dos Cadouços? Indo mais distante nos paladares, porque não um Corga da Chã, essa sublime pomada?
Em falta de carcanhol, porque não investir os últimos cêntimos num taberneiro Vinicoentro da Pucariça ou num Canal 12 do Albano Barreira?
Tintóis mais baratuchos mas que valham a pena!
Ah! Já não existem?
Até parece mal recorrer a uma essência hispânica!
Um “Conde Noble”?
Arrrgghh!!!
De escuteiros não se tratarão certamente, na medida em que dispensam qualquer autorização para a realização dos eventos, consumo de água, consolidação da fogueira e concretização os concertos o solo que alegram as noites á vizinhança... bem até ao romper do dia seguinte!
Por ali se preservam tradições nas barbas de Tubucos com orgulho e vice-presidentes com bons tachos para o refugo, ora responsáveis pelo ambiente de Abrantes!
Com o emalar da trouxa de El-Commandante, o tal das duas margens, la Matri-Harka montou a cela bem como as rédeas dos poderes locais, embora herdasse um cavalito com o freio nos dentes, não fosse este um puro-sangue...um Ferrari nestas circunstâncias coloca o seu cavaleiro em desespero de causa...
De reunião em reunião com polícias e vereadores ao molho e fé em Deus, á nossa estimada Matri-Harka foi explanada a situação constrangedora daqueles que neste mês supõem concentrar pachorra suficiente para arcarem com umas quantas horas de pestana aberta,  angariando trocos afim de liquidarem o arrendamento dos seus bens imóveis, colocando a hipótese de se retirarem os tais bancos para que o local se tornasse menos confortável no sentido de proporcionar o merecido sossego dos moradores, ao que a nossa estimada Matri-Harka ripostou com uma nega e que, para aquele sítio de Vale de Rãs seguir-se-á um jardim, reparem bem!
Cá está!
A ribeira encanada debaixo de estradas, rotundas e edificações...
Bancos, são quatro... O Totta e a Caixa dos Depósitos Gerais com o regato a passar-lhes sob os calcantes, e os outros dois para concertos nocturnos a solo, faltando a grama, mas essa nem é difícil de achar.
No lugar de suaves inflexões são construídos canais em zig-zag... com estrangulamentos á fluidez das águas pluviais!
Será sem margem... (outra vez!) de dúvida um conceito urbanístico que se complementará com o tal Jardim!
Quais Cidades Floridas quais quê?
Esse Flórida que se deixe estar nos States e não chateie o Vale de Rãs!
Quanto ás flores, talvez lírios ou semelhantes por lá se façam viçosos. As pétalas de rosa vão murchando, restando pouco mais do que espinhos... salvam-se as distribuídas porta a porta no centro histórico... é a festa da primavera!
Fica bem o revivalismo das arruadas de Setembro... mas não há quem dance...
"Foi em Setembro que te conheci
Trazias nos olhos a luz de Maio,
Nas mãos o calor de Agosto e um sorriso
Um sorriso tão grande que nunca tinha encontrado
Ouve, vamos ver o mar de Tubucci
Sim eu sei que tudo são recordações
Sim eu sei é triste viver de ilusões..."

“-Não! Comoves-me! Não continues! Isso é forte demais!”

Foi a única intervenção cá da Companheira neste post longo pr’a caraças!
De crisântemos, nem vê-los...
Uma idéia a aproveitar será integrar os concertos ao vivo com franga assada nos roteiros turísticos da região divulgando o evento no boletim da Agenda Cultural e Desportiva que a Câmara Tubuca emite mensalmente!
Outra sugestão seria a de a nossa estimada Matri-Harka convidar os Gipsylírius a actuarem nas noites de verão da praça do Batalhão ou junto aos Paços do Concelho, na praça das três aguadeiras!
Seria uma idéia fixolas que permitiria àquela gente de Vale de Rãs fazer como o Vitinho!
E nas festas da Cidade?
Quiçá no futuro ainda venhamos assistir a um concerto dos Gipsylírius nos Mourões!
Os Hyubris que se cuidem!
Seria a derradeira oportunidade para os Gipsylírius divulgarem o seu reportório musical!
o Cidadão não queria terminar este singelo post sem vos apresentar o tão popular Piloto num dos seus números.
...o dog valderrãngenense mais simpático...
...mais sociável...
...e mais comunicativo da região!
Palminhas! Palminhas!

18 comentários:

Joaquim disse...

Excelente post!
parabéns!

Maria Marques disse...

Aleluia!
O cidadão abt voltou para contentamento de muitos!E que belo texto!
Meditem bem nas mensagens deste post ,amigos cibernautas ,porque vale bem a pena.

Um abraço .

Maria Marques

Aqui - Ali - Acolá disse...

Xiiiiiiiii - Pum Pum Pum!..

Aleluia - Ressuscitou o Cidadão abt, Páscoa passada e, entre os Apóstolos está de novo (não o cruxificado) mas sim o Homem do Leme.

Ufffff!.. Cum Catano consegui chegar ao fim deste post, pois estava a ver que nunca mais era Sábado.

Claro que a Hiperactividade numa pessoa por vezes a leva a embrenhar-se em coisas mais pessoais mas, para além da Hiperactividade há sempre a Superhiperactividade que nos leva a contornar muitos obstáculos prioritários onde o tempo para aquilo que desejamos apareça, eis aí a razão da foguetada.

Gipsylirius - Mas que medonho se torna o nome que até parece assustar, até pelo que se pode ler assusta mesmo, não estejamos nós já acostumados a esta alcateia de (lobos famintos) onde de tudo se vê e tão variado.

Aqui este post mais uma vez o mostra, pois não é preciso ir à China para o Chinoà nos brindar com o fogo de artifício lá feito, nós por cá também o temos mas de uma forma mais melancoliosa, como que (Prometo - Prometo - Prometo), é pá cala a boca porque promessas está Fátima cheia e a cera corre ao litros e os milagres nem a cor lhes vejo.

Vale de Rãs tem grandes tradições, pois quem de boa memória se lembra, muito por lá passou de festanga tradicional, mas como na gíria do povo se diz - Bons tempos os de outrora porque agora, (como uma sombra do passado é como um marco de vida).

De tudo o que este post reproduz, longa seria a noite para o ripostar de forma concretizante ao estilo (Está tudo nos Trinques), e é caso para dizer:

Então quem é que não deslinda esta coisa toda?

Bem, mas também ao estilo de (Ah Pois)!.. Só uma estrela caída do céu não poderá acreditar em tal descrição, ela está tão alta que não vê o que cá por baixo se passa.

Mas será que não vê ou não quer ver?

Já El Comandante das forças antecessoras assim o fazia com seus passeios por todos estes lugares no pópó do povo fazendo vista grossa a muita panóplia desconcertante, mas vista fina a panóplias que ficaram no ar e outras no chão.

Esta coisa de Comandar tem gaitas:

Não é para toda a gente, é preciso estofo para tal e o Canudo ser tirado com geito para não estragar a cana de pesca (Cana de Carbono é caríssima), cada canudo é bué da caro, e se a pescaria está a dar não se pode deixar fugir o peixe, senão as promessas são em vão, (claro, isso é coisa que ficou no sangue).

Adiante que se faz tarde:

Clap, Clap, Olé, Olé.
Ritmos endiabrados que estão na moda e fazem furor nas bandas baixas da City, tal como de pequenino cresce o pepino e quando for grande, quem o domina?

Claro que talvez os Gipsylirius com seu repertório e fandangadas faça dar vida a uma Mona Pardacenta City que dia a dia parece estar a dissolver-se no tempo.

Ah!.. Cum Catano já esquecia de anunciar o anunciado, parece que o progresso vai aparecer por aí, (2 Mercados Diários). Será?

Ena pá o fartote para o pagote!..

Quanto ao Piloto:

Palminhas, Palminhas.

Será a história deste na lenda do Vacarias?

Vacarias Ti Çuprolas phodeu conias.

Terá nascido o nome Tubuci ao que é hoje Abrantes?

Desta me vou; uff.. outras ficaram por dizer mas que no resumo a coisa está pra entender.

Ena pá (não é o 2000) - É que já hoje dei aos pedantes quase 5 kms.

E daí, os pedonais já marcham?

Prá ferrugem aconselho Castrol nas dobradiças e Porto Velhotes com Chocolate Preto pelo esófago abaixo para o Arranque com gana.

Larai lai lai,
Larai lai lrai lai lai, etc..

Xau Xau é Primavera.

Fátima disse...

Em termos urbanísticos podemos afirmar que Vale de Rãs estagnou no tempo. A edilidade camarária colocou-o em segundo plano, o mesmo tratamento das nossas aldeias. Reparemos na permissividade á construção do edifício(?)das festas, na envolvência urbana em que se insere, reparemos no estrangulamento das artérias de circulação onde estacionados os automóvies, sobra pouco espaço para a circulação dos restantes. Reparemos no conceito de protecção da vala e reparemos fundamentalmente no contrastante ordeamento urbano entre o bairro e a urbanização do Olival, promovida a par. Com dezenas de anos, o bairro de Vale de Rãs só poderá ser o enteado da câmara de Abrantes. De promessa em promessa, a última seguiu para o projecto de um espelho de água com jardim incjuido na zona envolvente á ribeira mas até os painéis que o anunciavam se encontram em adiantado estado de degradação reflectindo o tal conceito. Em suma, decorido tanto ano o bairro de Vale de Rãs merecia melhor tratamento!

Graça Pereira disse...

Meu Deus! O cidadão andou a fazer um roteiro turístico lá pelo burgo e não é que ele descobriu uma cidade nova ou uma nova cidade!!!
Foi tudo passado a pente fino... para meu delírio... sem gipsylirius.
Abraço
Graça

O Cidadão abt disse...

Obrigado pelo alento caro Joaquim e obrigado pela fézada, cara Maria Marques... bem se nota que saímos da semana da Páscoa!!!

Quanto ao Aqui-Ali-Acolá, concerteza que não queria levar com um post destes todos os dias, não é verdade? Aliás, como um comentador nesta chafarica o observou, um post destes, tão abrangente, vale por trinta dos outros!
Seria preferível a superavictividade sintoma que este país avançava de vento em popa!
Realmente uma das estratégias destes grupos de adolescentes é assustar para assim demarcar território.
Poderá transparecer por aqui uma ideia xenofóbica mas não é o caso. É pura e simplesmente uma questão de urbanidade, de respeito pelos residentes, pois a liberdade termina onde começa a dos outros e isto de partir bancos de jardim ás tantas da noite, deixar lixo na via pública tendo contentores e ecopontos a cem metros, levantar nuvens de terra em peões com os automóveis, riscar e amolgar guarda-lamas e pára-choques dos automóveis estacionados,fazer barulho até de madrugada,roubar veículos motorizados aos residentes, atentar as pessoas que se deslocam a pé dos supermercados para casa com os sacos das compras nas mãos,(vandalismo)tem sido transversal a diversos, essencialmente a paisanos, que se aproveitam da presença dos primeiros como foi o caso de um, segundo informações fidedignas que acabou a noite de cana e por lá continuará nos tempos mais próximos!Se estes se querem integrar na sociedade têm que fazer por isso, e contribuir para isso, pois a sociedade melhor os aceitará!
Quanto ás tradições, são de respeitar e dar uma certa flexibilidade aos eventos desde que, com peso e medida e de modo a não entrarem em excessos e atropelos, colidindo por demasia com direitos liberdades e garantias da população residente.
Quanto ao comandar esperemos que esta edilidade vá mais ao encontro das necessidades populacionais e deixe de esbanjar em estátuas, figurinos e outros figurões para turista inglês ver!

Oh! Pá!

Essa da lenda do Vacarias é que está a escapar cá ao Cidadão abt!!!

Conte-a melhor!

Conte!

Conte!

O Cidadão abt disse...

Olá,Fátima!

Uma visão realista sobre o bairro de Vale de Rãs!
Obrigado pelo reforço!
Vai ver que com esta edilidade as coisas pelo bairro irão tomar novo rumo e outras aragens... Ah! E pelas vilas e aldeias do nosso concelho idem, idem, aspas, aspas!
Façamos votos de que... Abrantes não seja só o morro!

O Cidadão abt disse...

E agora, Graça Pereira!

Pela sua exclamação é uma senhora bué da crente!

Repare que uma "Nova Cidade" já por cá há e bem perto do bairro de Vale de Rãs!
Agora há que descobrir uma cidade nova antes que alguém descubra a Atlântida!!!
Uma breve e recente resenha histórico-nostálgica sobre o ambiente festivo e as tardes cálidas de Vale de Rãs!
Se cá o Cidadão não metesse dedos ás teclas concerteza que a Graça e tantos outros cibernautas nem sonhariam com a existência de um local assim!
Entre outros fins, que estas bitáitadas contribuam para a ciberdivulgação do dito cujo!

Trexa mêmo k tenha curtido bué xtes de-lírios!

O Cidadão abt disse...

Caro TZ!

Vidé resposta retardada ao seu comment's em:

http://ocidadaoabt.blogspot.com/2009/04/boa-nova.html


LOL!

LOL!

Aqui - Ali - Acolá disse...

Oi Caro Cidadão abt:

Aqui de novo respondendo ao seu comentário no meu Blogue e algo mais.

Constância e esta festa de antiga tradição é defacto uma coisa para não esquecer nunca porque acho que nunca será esquecida pelas gerações vindouras.

Uma terra que cresceu a olhos vistos tal como agora se vê e como antes se via, a diferença é grande, embora muitos anos antes dela começar a crescer já tinha uma certa fama destas festas assim como de outras que eram feitas pelo Carnaval, Santos Populares e até no Verão onde havia o Cortejo de Oferendas, exibição de Ranchos Folclóricos de Santa Margarida, Montalvo, Constância e durante mais de uma semana um palco no centro da Praça Alexandre Herculano com musica de aparelhagem e baile todos os dias à noite para que ao Domingo se realizasse o desfile dos ranchos ao desafio.

Tudo era feito com grande vontade própria dos intervenientes sem que algo fosse cobrado por isso, as gentes desses tempos tinham uma mentalidade diferente em que o gosto pelas coisas era causa própria com orgulho no que se fazia, não esquecendo também nos grandes teatros lá apresentados que ficaram famosos pela equipa que o representava onde conjuntamente com o Rancho Folclórico Flores de Constância chegou a ter deslocações em outras terras com a grande fama que nessa altura chegaram a ter.

Tudo isto e muito mais passou por esta terra que ficou na história desse tempo e que agora não se ouve falar, enfim, coisas do tempo e das pessoas que por ele passam.

Quanto aos Mercado Negro, defacto nesse dia fazia muito frio à noite pelo que, não puxou muita gente como era previsto mas, gostei da banda que com um bom som e o estilo Reggae que é a sua característica marcaram bem a sua presença.

Os Oquestrada gostei imenso vê-los ao vivo, é diferente daquilo que se ouve em em CD, embora o CD Tasca Beat - O Sonho Português editado o ano passado estar muito bom em que tem também um bom som e a música ao estilo pop se inclina para um estilo popular bem conseguido que atrai o ouvido dos apurados da música.

A Cahopa Donatelmo dá uma vida muito grande a este grupo de Almada que vão a caminho de 7 anos de existência onde já tem presença muito grande em várias partes não só de Portugal como lá fora também.

GNR, quanto a mim estão naquela fase em que estão a caminhar para o mito, onde agora é só nome e o deixa andar.

Francamente não gostei deles, estão quase na pasmaceira, até o próprio Rui Reininho já por momentos lhe falta a voz (aliás, foi coisa que ele nunca teve de bom).

Acho que presentemente este grupo é só presença pelo nome porque quanto ao resto, é para ir esquecendo, (isto é a minha opinião).

Quanto à lenda do Vacarias, seguirá mais tarde por outras vias ok?

Bay Bay toca a pedonar e força na tecla.

Anónimo disse...

está aqui um retrato fiel do ambiente festivo e não śo do vale de rãs do passado e do presente. gostaria de informar o senhor deste blogue que nos últimos dias tem havido maior intervenção policial diminuindo o barulho e os actos de vandalismo durante a noite. gostei bastante de ler o que está aqui escrito como estivesse a ver um filme bem feito.
sou um habitante do bairro.

O Cidadão abt disse...

Olá ciber Aqui-Ali-Acolá!

Cá o Cidadão está em plena sintonia com a sua opinião no que concerne ao comentário vertido ás 04:30 de 9 de Abril, com um senão!
A voz do Rui Reininho estava fraca e o rapaz até teve que recorrer ao H20 para aguentar até aos finalmentes, com algumas falhas pelo meio do concerto no que respeitou aos graves.
A idade não perdoa...
Mas no geral, a voz do Reininho é bem aceite essencialmente no sector feminino pois "elas" encontram ali sensualidade, de acordo com as opiniões despreconceituadas. A voz é sem dúvida, a imagem de marca do grupo.

Quanto á lenda do Vacarias, cá se aguarda por outras vias... se calhar até já está no correio electrónico mas como cá o Cidadão ainda hoje não o consultou...

Boas!

O Cidadão abt disse...

Olá, anónimo das dez a dividir por cinquenta e quatro!

É com satisfação que cá o rapaz recebe os seus bitáites nesta modesta caixinha dos pirolitos e com maior satisfação que constata as boas novas de um policiamento mais efectivo, bastante constrangedor para aqueles que fazem da noite dia perturbando o merecido descanso e pondo em causa a viabilidade dos espaços públicos!

Hum...

Não quereria escrever o anónimo antes... "mas que grande filme"?

Aliás quando é postado por aqui um texto, vai bem condimentado com os requisitos necessários para que se divirtam e aprendam qualquer coisinha com a leitura!

Obrigado pela sua visita e... mande sempre, novas.

Katy disse...

"Naquelas cálidas e lânguidas tardes... de tez rubra e corpos firmes... humedecidos por laivos de suor... enquanto elas de saia justa, curtinha e arregaçada, lábios carnudos... rosáceos... envoltas em longos cabelos soltos e desalinhados... olhando o firmamento e mordiscando o prateado cordão do crucifixo pendurado ao pescoço... dando saltinhos ritmados nos biquinhos dos seus pés...deixavam escapar gritinhos de inconfessáveis prazeres... eles, em descontroladas emoções, abraçando o pau hirto e encebado, tentando alcançar-lhe o sino e o êxtase, terminavam numa explosão de sentimentos espartilhados... vindos em alegrias e cores imaginárias... quebrando a bilha bem no centro do recinto das festas perante os admirados olhares das gentes idosas que no íntimo recordavam com saudade os tempos idos..."

Cito um excerto do seu texto.

Olá cidadão, é impressão minha ou isto tem uma forte componente erótica?
Isto está a ficar depravado, está!Tem classe!Muito belo!Se gostei no todo!

Katy

Anónimo disse...

Animação em Abrantes, comparada com a de Vale de Rãs,só em São Lourenço, antes de este ser urbanizado com canela em triplicado.Era uma alegria no principio de Julho, Vale de Rãs,Setembro em São Lourenço, um fim de Verão em beleza, nesses anos publicitava-se Abrantes como uma terra boa para viver, que com o passar dos anos ficou apenas uma terra boa para trabalhar e nascer!Como se pode ler nos passos renovados que agora são mais em tudo o que é projecto em papel que como se pode constatar no dia a dia a cidade de Abrantes,está cada vez mais degradada e tem cada vez menos.Depois de esgotada a miragem que foi o desporto, e empreendimentos faraónicos aposta-se agora em centros escolares, que com o tempo se verá para que vão servir, não lhes aconteça o mesmo que os baloiços e escorrega no recreio da escola da aldeia em que cresci que quando lá foram colocados já não existiam crianças em idade de brincar.A proposito dos 1065 bebés que nasceram em Abrantes, no ano de 2009 seria interessante saber quantos são filhos de casais residentes no concelho porque a Maternidade é do Médio Tejo,uma vez que o aumento de nascimentos se ficou a dever às melhorias introduzidas no serviço.Nascem em Abrantes,vão crescer em Tomar,Torres Novas,Entroncamento etc,será que se espera o seu regresso a Abrantes, para aprender o a e i o u?
Uma residente em Abrantes.

O Cidadão abt disse...

Óh Katy!

Pelo amor da santa!!!

À meia noite a ler estas cenas em vez de estar na caminha a dormir?

Evidentemente que, dando especial atenção a estes excertos, lhe resultarão insónias!!!

Concordará que sem estes condimentos a coisa torna-se monótona, sensaborona, perdendo o interesse por parte dos leitores!
Cá o rapaz acredita que com este parágrafo a Katy ganhou pedalada para completar a leitura!

Está bem, para a próxima cá o Cidadão irá colocar uma rodela vermelha nas "fases mais críticas" dos post's...

B.jitos.

O Cidadão abt disse...

Pois é, cara anónima das doze a dividir por vinte e dois!

A tal desertificação maquilhada!

Já aqui há uns tempos oportunamente o nosso conterrâneo blogger "Nuno Gil" muito bem o referiu!

O indice de natalidade é realmente uma ilusão, a não ser que todas as crianças nadas neste hospital de Abrantes, com epidural ou sem epidural, ficassem registadas na freguesia de São Vicente!

Isto não passa de uma manobra mediática para forasteiro ler!

Mas pronto também há o direito de a edilidade abrantina puxar a brasa á sua sardinha!!!

Estão nos querendo deitar areia para os olhos... como diz o outro!
Daí, os concelhos limítrofes ficariam com os índices de natalidade reduzidos a 0,001%, pois há que contar com as mãmãs que entram em trabalho de parto antecipadamente, a caminho da maternidade abrantina!

B.jinhos para todas elas!

De momento os centros escolares é o que está a dar, reforçando com as poucas criancinhas das aldeias recambiadas para o burgo!

Segundo as expectativas da revista autárquica "passos do concelho" daqui a seis anitos estes centros escolares estarão a rebentar pelas costuras com os 1065 jovens nascidos em 2009!!!
Se assim prosseguir, a coisa promete!
Mas sabe... vêm aí os espanhóis! De momento a zona industrial a leste do Pego é laborada por uma grande percentagem de mão de obra espanhola, enquanto os abrantinos se raspam para as grandes metrópoles, não só portuguesas como as francesas, suíças, alemãs etc, em busca de melhores condições de vida, terras boas para viver, trabalhar e crescer... talvez...

Obrigado pela sua opinião bitáitada nesta chafarica abrantina.

Mande sempre, novas!

Anónimo disse...

Isto que o senhor escreveu de uma forma divertida é tudo verdade. Há que denunciar estas situações e quebrar as barreiras de certos silencios que nos querem impor.Agora um reparo.Parte desses meliantes nem é de cá. Vem de fora e de longe.outros moram fora do bairro.Se vem para aqui é porque as pessoas que aqui moram são hospitaleiras, senão não paravam por cá muito tempo.O vale de rãs é um sitito com bairrismo e se vive bem desde que não venham para cá delinquentes estragar isto tudo.