Um blogue que tem por objectivo desancar nas situações que ao Cidadão se lhe afigurem erradas ou desadequadas à vivência social, recorrendo a bons modos metafóricos, satíricos e humorados. A sua leitura é desaconselhada a maldispostos crónicos, a cinzentões e a mentalidades quadradas. Classificado como substância psicoactiva passível de dependência, poderá induzir micções involuntárias no indivíduo. Recomenda-se pois que o seu consumo seja doseado com moderação...
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Este militante anti-cinzentista adverte que o blogue poderá conter textos ou imagens socialmente chocantes, pelo que asua execução incomodará algumas mentalidades mais conservadoras ou sensíveis, não pretendendo pactuar com o padronizado, correndo o risco de se tornar de difícil assimilação e aceitação para alguns leitores! Se isso ocorrer, então estará a alcançar os seus objectivos, agitando consciências acomodadas, automatizadas, adormecidas... ou anestesiadas por fórmulas e conceitos preconcebidos. Embora parte dos seus artigos possam "condimenta-se" com alguma "gíria", não confundirá "liberdade com libertinagem de expressão" no principio de que "a nossa liberdade termina onde começa a dos outros".(K.Marx). Apresentará o conteúdo dos seus posts de modo satírico, irónico, sarcástico e por vezes corrosivo, ou profundo e reflexivo, pausadamente, daí o insistente uso de reticências, para que no termo das suas análises, os ciberleitores olhem o mundo de uma maneira um pouco diferente... e tendam a "deixá-lo um bocadinho melhor do que o encontraram" (B.Powell).Na coluna à esquerda, o ciberleitor encontrará uma lista de blogues a consultar, abrangendo distintas correntes político-partidárias ou sociais, o que não significará a conotação ou a "rotulagem" do Cidadão com alguma delas... mas somente o enriquecimento com a sua abertura e análise às diferenciadas ideias e opiniões, porquanto os mesmos abordam temas pertinentes, actuais e válidos para todos nós, dando especial atenção aos "nossos" blogues autóctones. Uma acutilância daqui, uma ironia dali e uma dica do além... Ligue o som e passe por bons e espirituosos momentos...
sábado, 7 de agosto de 2010
SÃO MACÁRIO DE TUBUCCI
SÃO MACÁRIO DE TUBUCCI
Tubucci tem as suas lendas francas.
Consta-se que Macário, homem de negócio ambulante, se ausentava de casa por tempos prolongados até chegado o dia em que despachada a venda mais breve do que supora, a seu lar cedo regressou.
Era noite gélida, profunda e de nevoeiros cerrada, já o mocho houvera piado três vezes, quando ao franquear a porta do seu lar, Macário encontrou o leito de repouso e paixão ocupado por outro ser que, dormindo só e profundamente, viu a sua vida ceifada pelo ódio e ciúme de um Macário varado de todo, adivinhando a traição da companheira que em outro aposento repousava.
Consumada a desgraça e horrorizado perante o tão macabro cenário de alvos lençóis de linho encharcados pelo escarlate sangue, Macário deu razão que tinha assassinado o próprio pai cuja esposa acolhera no calor de seu quarto, livrando-o das agruras da gélida noite.
Arrependido por tão vil precipitação e entregando-se ao desengano Macário fez-se eremita no alto de uma montanha, abrigando-se numa gruta onde passou os restos da sua triste e amargurada vida em permanente jejum, mergulhado em infindáveis orações.
Assim, Macário se fez santo.
Entre o entroncamento da Estrada Nacional nº2 e a passagem de nível da Linhado Leste como quem sobe para as Arreciadas, essa terra devota aos Tabajara, povo guerreiro do Ceará que foi colonizado pelas atrocidades dos europeus, assumindo a sua luta de libertação liderada pelos Jesuítas e por Rodrigo Mendoza,ex-mercador de escravos, convertido ao cristianismo...
Exemplo fugaz de uma índia em estado de repouso.
A caminho desta linda aldeia com risco ao meio e em altaneiros desafios à sede de freguesia no morro a Noroeste, que é São Miguel do Rio Torto, damos com um condomínio em franca expansão.
Local propício para qualquer eremita em regime de condomínio aberto poder construir a sua residência em módulos, dispensando requerimentos chatos, liberto de plantas de localização, de aprovação de projectos, de licença de execução de obras ou vistoria de habitabilidade, consequentemente evitando as incómodas deslocações dos fiscais da reinação e ficando isentos de imposto municipal de imóveis, contribuição autárquica, Sisa mas não Vieira, serviços radio-eléctricos, taxas, tarifas de saneamento e de metros cúbicos de água, a exemplo desta factura...
Se quiserdes saber o somatório das continhas, clicai duas vezes sobre as facturas e os números se vos revelarão em todo o seu esplendor.
Ooop’s!
Queríeis uma facturação municipal de água assim?
É de Punhete!
E... saberdes como cá o Cidadão abt a conseguiu? ? ? ? ? ?
Encontrou-a num caixote do lixo!
-Dããã!!!
Esta, por exemplo, é de Tubucci. Descontem-lhe os metros cúbicos consumidos e deitem-lhes as contas...
Para evitar a perturbação do trânsito e os constrangimentos dos serviços autárquicos, as actividades de construção civil desenvolvem-se aos fins-de-semana ou em horário nocturno e pós-laboral.
Numa simbiose perfeita entre os materiais pré fabricados e a alvenaria, vai por’li surgindo um novo conceito de arquitectura urbanística.
-Coisa moderna e p’rá frentex!
O brilho dos painéis em zinco canelado reflectindo os raios solares, é conjugado com o baço do aglomerado de madeira e a intermitência horizontal das tábuas ripadas, que surpreende qualquer estudioso da matéria.
São habitações de piso térreo com os vãos contornados por barras em ocre amarelo-torrado afim de provocarem a despistagem dos in7’s que desta forma peculiar se esborracham contra as fachadas, evitando a invasão dos compartimentos, em consonância com as técnicas populares das edificações alentejanas.
Para melhor integração no ambiente urbano, obedecem à traça do templo arreciadense!
Estes módulos habitacionais são providos de espaços com churrasqueiras ao ar livre, tendo área florestal a uns escassos cinquenta metros.
Com alpendres invertidos e amovíveis, a modos que se nos deparam no alçado principal, segundo os novos conceitos arquitectónicos, porquanto sendo locais propícios ao conversório intemporal e um tanto tempestivo, neles se revêem amigos e familiares, se trocam fortes abraços e palmadas nas costas, se ingerem infusões e se joga o gamão e a bisca, enfim e ao caso, um lugar de privacidade voltado à vida mundana.
Estas áreas requerem alguma polivalência, porquanto estando abertas ao tráfego rodoviário numa perfeita simbiose com a estrada municipal que acede ás Arreciadas, funcionam como logradouro e garagem colectivos. Frequentemente encontrarmos os condóminos recostados sobre cadeiras de esplanada, construídas em PVC-monobloco, material bastante resistente, diga-se de passagem, ocupando cerca de 1/3 da faixa de rodagem, sendo um ponto estratégico de alargada visibilidade, de onde controlam o esquema, pondo ordem nas traquinices dos cachopos.
A fonte de subsistência para a manutenção do condomínio poderá eventualmente contemplar a cobrança de portagem, cujo equipamento se encontra disponível mais adiante nas infra-estruturas adequadas, dando conveniente uso ás cancelas da passagem de nível que de momento mais não servem do que para assinalar uns quantos arames ou a passagem do esporádico cavalo de ferro entre gritos e gesticulações dos garotos.
Num tosco de blocos de cimento em tons cinza claro, os varandins avançam até à faixa de rodagem sobrepondo-se na valeta de escoamento das águas pluviais, num contraste quasi imaculado com a antracite do asfalto contrariando aquela ideia retrógrada de que se têm que guardar alguns metros em relação à via de circulação.
Os estendais de roupa percorrem os alçados laterais do condomínio num jogo colorido de tecidos e as crianças, numa avaliação psicológica, testam a perspicácia e a agilidade dos condutores passantes pois de entre alegretes e muretes, repentinamente lhes saem ao caminho.
Os jovens estudantes de Hitoyoshi poderão por’li colher novos ensinamentos para que junto deAkihito do Império do Sol Nascente, possam conjugar este conceito arquitectónico com as suas ameixoeiras que dão amêndoas!
Quanto ao saneamento básio... sabe-se lá!
Os electrões são colhidos da electroeira, que é a árvore mais próxima dos condóminos.
Este espécimen desprovido de folhagem tem tronco fusiforme com uns buracos onde se podem encaixar os pés, trepando por ele acima à semelhança do que se faz com os coqueiros, mas só dá sombra quando o céu se encontra nublado.
O abastecimento de água é feito através da mangueirização directa a uma bica que se localiza na retaguarda do condomínio.
Nada mais simples e prático, evitando a chatice das visitas mensais aos contadores da água.
Portanto, se é um candidato ao regime aberto e livre de espartilhos, portador de noções inovadoras quanto a habitabilidade, não se faça rogado que em Tubucci encontrará a permissividade e o local ideal para desenvolver a sua criatividade no Condomínio de São Macário de Tubucci!
Muito oportuno esta sua história de S. Macário de Tubucci,é defacto impressionante como isto acontece num concelho que se diz elitista e que se permite dar ao luxo de tão imponentes XALÉS com um estilo de arquictetura fantástico e quase a consumir a estrada camarária onde os contribuintes zelosos quase teem de passar em sentido senão ai ai ai. Quanto ao saneamento façam como fez a edil de Constância...Colocou-lhe um contentor com CASA DE BANHO ligada à rede geral mas quem abriu a vála para a conduta foram os monhés dos SMC e eles a jogar à lépra e a rirem-se dos tristes que pagam a água a luz o IMI as sisas as escrituras as licenças municipais e não sei que mais e teem ainda de trabalhar p´ra eles que só sabem agredir a sociedade que os sustenta.Dá vontade de dizer que eles possivelmente é que teem razão porque como eles existem muitos intrancheirados nas Cãmaras Municipais e não querem outra vida porque sabem que é sempre certo.
É o concelho abrantino que se anuncia como uma terra boa para viver... Uns têm que cumprir com as obrigações e os deveres cívicos, com as regras de cidadania controladas ao milímetro, não descurando a classificação do utente. Enquanto outros vivem numa terra sem rei nem roque onde põem e dispõem de água e luz à discrição, bastando chantear uns cabos e umas mangueiras no sítio certo, constroem habitações sem quem de direito lhes coloque objecções! As regras da democracia passam ao lado destas gentes no que toca a deveres e obrigações, mas no que toca a direitos são os primeiros a usufruir das contribuições do povo!
Impressionante é a atitude passiva dos responsáveis da câmara municipal abrantina, perante estes atropelos.
Fosse o comum cidadão a praticá-los e levaria com a respectiva contra-fé, com a coima, com o processo judicial e com todas as máquinas de coacção e demolição, nem que se tratasse de um sótão ou uma simples marquise!
Provavelmente, a estes delatores o mais que lhes sucederá será a construção de habitações condignas nesse local por direito de usucapião, custeada com os dinheiros públicos, diga-se, de todos nós contribuintes, que o esgaçamos dia após dia, sob pena da acusação de xenofobia e discriminação social, ignorando tudo o que seja urbanismo, ilicitude, segurança e impacto ambiental.
Ao caso, e de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, aqui não está em causa a xenofobia mas a obrigação que todos têm de cumprir com o estipulado pela legislação de acordo com a Constituição da República, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
Atentemos ao artº XXIV
"1. Toda pessoa tem deveres para com a comunidade, em que o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível.
2. No exercício de seus direitos e liberdades, toda pessoa estará sujeita apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer às justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática.
3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos propósitos e princípios das Nações Unidas."
Ora alguns se alicerçam no artº II que contempla os direitos mas descuram o artº XXIV que lhes diz dos deveres!
Atentemos à Constituição da República Portuguesa no que concerne aos artigos 13º e 22º:
"Artigo 12.º Princípio da universalidade
1. Todos os cidadãos gozam dos direitos e estão sujeitos aos deveres consignados na Constituição. 2. As pessoas colectivas gozam dos direitos e estão sujeitas aos deveres compatíveis com a sua natureza.
Artigo 13.º Princípio da igualdade 1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.
Artigo 16.º Âmbito e sentido dos direitos fundamentais 1. Os direitos fundamentais consagrados na Constituição não excluem quaisquer outros constantes das leis e das regras aplicáveis de direito internacional. 2. Os preceitos constitucionais e legais relativos aos direitos fundamentais devem ser interpretados e integrados de harmonia com a Declaração Universal dos Direitos do Homem."
???Como o raio deste HTML tem mais do que 4.096 characters... continua no próximo comment's...
Artigo 22.º Responsabilidade das entidades públicas:
O Estado e as demais entidades públicas são civilmente responsáveis, em forma solidária com os titulares dos seus órgãos, funcionários ou agentes, por acções ou omissões praticadas no exercício das suas funções e por causa desse exercício, de que resulte violação dos direitos, liberdades e garantias ou prejuízo para outrem."
Com este laxismo e passividade da próprias câmara municipal, os senhores autarcas e uns quantos “figurantes” vêm organizar-se em “Concelhos Municipais de Segurança”!
Agora uma coisa é certa... ou todas pagamos os nossos encargos e os nossos impostos... ou ninguém paga! O que não está correcto é uns serem sacrificados pelos usurários, e ao abrigo de determinados preconceitos sociais, outros fazerem o que bem lhes apetece!
A não ser que a sobrecarga das taxas a que muitos estamos sujeitos sirva para colmatar o défice dos laxistas que nada pagam!...
O estatuto de certos indivíduos permite-lhes atropelarem o preceituado no urbanismo e no civismo. Nas filas de vez, passam à frente de todos quantos para eles contribuem. Defendem-se sob a capa dos preconceitos de xemofobia. Sendo pessoas com hábitos nómadas assim deverão continuar, e querendo sedentárizar-se, terão que se integrar na sociedade, cumprindo com as mesmas regras, obrigações, e não usufruirem de mais direitos direitos e apenas dos benefícios fiscais, subsídios de reintegração, etc!
Se pelo abastecimento da água municipal vocês pagam um valor mais elevado do que nos outros concelhos será porque tendes a albufeira do Castelo do Bode no vosso concelho. Portanto estais a suportar os custos de manutenção da rede que serve os milhares de lisboetas que são abastecidos pela água dessa albufeira. Deveria acontecer o inverso. Vocês utentes do concelho de Abrantes é que deverieis ser os beneficiados pelo facto de terdes a guarda dessas águas nas vossas terras.
Tendo em consideração as duas facturas da água apresentadas constatamos que na primeira o munícipe de Constância não tendo efectuado nenhum consumo - zero metros cúbicos - pagou 3 €; 2.5 € (cerca de quinhentos escudos) relativos a - resíduos sólidos urbanos - que podemos traduzir por: recolha de lixo doméstico. Ora se o munícipe em causa não consumiu água, logo não esteve em casa, não tendo, obviamente, produzido lixo é de duvidosa legalidade a cobrança daquela taxa. Quanto ao preço por metro cúbico de água, verificamos que os munícipes de Constância pagam (no quinto escalão) 6 €, assim os mesmos três metros cúbicos que o munícipe de Abrantes gastou custariam em Constância 18 € + 3 € de taxas = 21 € quase o dobro dos 13.26 € que o munícipe de Abrantes pagou...
No meu último comentário faltou-me mencionar a passividade do candidato da lista do BE, o sr Manuel António...Pensava eu que por aí poderia nascer alguma solução para tão importante investimento urbanístico.Digo isto,porque o sr M.A. cresceu nessa casa de passagem de nível junto a esse empreendimento turístico que se encontra junto a uma propriedade que é ou foi do falecido sr.João Guiomar homem de grande respeito que se existisse hoje decerto que não admitiria uma situação dessas e lutava até que fosse possível para acabar com essa situação.É esta a admiração que faço perante a passividade do sr Manuel António,cabia-lhe não só pela inerência de candidato à Camara Municipal de Abrantes,mas também pelo lugar que o viu crescer e não só também pelos vizinhos que o conheceram,(proteste divulgue e reclame) que lhe fica muito bem.
O comentário que fiz foi algo irónico. É claro que todos devem pagar as suas contribuições. O que não se deviam pagar eram tantas taxas e tarifas. Quanto aos senhores em questão, é certo e sabido que são uma comunidade étnica de difícil integração, mas o mundo está tão cheio de ódios e raivas, de lutas e de mortes, de tanta miséria provocada pela disparidade na distribuição da riqueza, de dinheiro mal gasto, em carros de gestores públicos, nas secretarias a mais e nas despesas de representação dos secretários dos acessores dos gabinetes ministeriais, entre tantas outras coisas, que nem vale a pena apanhar uma pilha de nervos porque alguém anarquisa o sistema. Será assim tanta a despesa? Há coisas bem piores do que isso. Em Africa por exemplo, os agricultores locais ficam sem possibilidades de competir com os produtos que os EUA enviam para lá, como forma de troca pelos empéstimos concedidos aos governos destes países . O resultado é mais miséria e da grossa. O que faremos nós para contrariar esse abuso e condenação à miséria de milhões? Dizemos que são atrasados e que não tem a possibilidade de se governar, porque não o sabem. Será isto verdade? E quanto aos pescadores artesanais africanos cada vez a terem que pescar mais longe da costa porque os navios fábrica sugam tudo o que mexe nas suas zonas pesca? Pois, é para o nosso bem estar, cá no nosso conforto consumista. O mundo não é perfeito e as tensões raciais e étnicas serão sempre um problema.
Saberá caro Artur, que os abrantinos são uns heróis?
Suportam os seus encargos e a manutenção dos encargos dos outros!
Se bem reparar, parte da água bebida pelos lisboetas é a tratada ás custas dos pelos abrantinos porque, usufruindo eles dos empreendimentos turísticos e de certo modo os principais autores da poluição provocada pelos motores dos "gasolinos", é justo que sejam eles a pagar as alcavalas da manutenção da qualidade das água que posteriormente vão consumir!
Quanto á sua primeira parte do comentário, de facto se o utente não consumiu, ou foi porque tinha uma alternativa particular de abastecimento de água, ou porque esteve ausente nesse mês! Ainda se coloca a questão da cobrança das taxas de saneamento, fixa e variável, se o munícipe for autónomo nesse sentido. Suponhamos que o munícipe não dispõe de rede de esgotos camarária e que possui a sua fossa céptica! É oportuna esta observação. Visto que ao momento, os munícipes da Abrantes estão a receber uma missiva á laia de informação e no seu parágrafo terceiro, reza o seguinte:
“Através de uma concessão, estão a ser construídas redes de saneamento para dar cobertura a 90% da população do município.”
Significa isto que até á presente data, a percentagem de munícipes que usufruem da rede de saneamento é inferior aos 90%, mas todos pagam as tarifas de saneamento, fixa e variável e taxa de saneamento de recursos hídricos! E como se não bastasse, vai de calcar com o IVA! E estes valores revertem a favor de quem? De outra empresa concessionária que se denomina por Abrantáqua SA.
Um escândalo!
Isto baseia-se em consumidores domésticos porque por estas paragens há tarifas para todos os tipos de consumidores!
“1-Tipo doméstico”
“2-Tipo não doméstico” – que é o que leva a conta maior...
“3.1-Tipo social”
“3.2-Tipo entidades sem fins lucrativos”
“3.3-Tipo autarquias”
Até pagar 6€ por metro cúbico no quinto escalão, a quantos metros cúbicos de água corresponderão os quatro escalões precedentes até ser alcançado o 5º ? Se a quantidade de água contemplada nos quatro primeiros escalões for considerável poderá constituir um incentivo para a redução do consumo de água dentro do princípio “consumidor-pagador” e não de outros mecanismos mais duvidosos.
E pelo aluguer do contador... em Constância ainda o pagam, mesmo com uma designação dissimulada?
Escreve entre a primeira e a terceira pessoa do singular?
Cá o Cidadão compreende perfeitamente a sua entrada pela porta do Sr. Manuel António e também entende porque o estimado não o fez logo no primeiro comment’s!
São as sugestões que nos surgem à posteriori depois dos factos ponderados.
Diria que muitos dos nossos políticos só se evidenciam na causa pública, perto das eleições!... Passada a fezada eleitoral, entram em hibernação embora se diga de passagem que ao caso, o BE, do CDS/PP ou a CDU, no âmbito da Assembleia Municipal não têm expressividade devido à diminuta representatividade política relativamente ás representações maioritárias.
Se no virarmos para a Câmara Municipal de Abrantes, pior um pouco, pois só lá estão representados o PS, o PSD e o ICA....
Na freguesia de São Miguel do Rio Torto, mandam o PS, PSD e ICA!
Então cadê o Sr. Manuel António e as lutas pelas causas ecológicas, pelas descargas dos esgotos a céu aberto, pela defesa dos peixes que não sobem as muralhas do açude?
Porquê Manuel António não se preocupar com a questão urbanística de São Macário que o viu nascer? Porquê não reivindicar essa causa? Estará Manuel António feito refém? Estas e outras questões o amigo D’Atalaia poderá colocar a ele, Manuel António, e não cá ao Cidadão abt...
A não ser que... Haja por aí uma fixação pelo Bloco de Esquerda!
Cá o Cidadão abt entendeu a sua estratégia argumento-comentativa, caro D’Atalaia, mas não, não vá por aí... e vá por onde lhe levam os seus próprios passos!
De um ponto de vista humanitário, bem observado, caro Tramagalense.
Pena é que muitas vezes não haja reciprocidade das partes e esse humanismo unilateral seja uma mais valia para a prática de excessos! Como diz e bem, esses do colarinho branco são bem mais nefastos à sociedade civil!
é nobre essa sua atitude humanista, caro Tramagalense, no entanto não queira permitir que no nosso concelho permaneçam famílias em ambiente terceiro-mundista. Quais as fontes de rendimento e quais os impostos destas entes para além dos subsidios de eintegração. Sabeme, explicar?
Senhor Tramagalense. Coloco-lhe a seguinte situação. Está você á meia hora na fila do caixa dum banco à espera de vez com uma data de pessoas á sua frente. Entretanto chega um cliente que indiferente a quem está, passa á sua frente e de todos e levanta o abono. O que você faz? Decerto que protesta. E se esse cliente fôr de determinada etnia, o que você faz? Cala-se, para evitar tensões raciais e étnicas? Estamos na europa do século vinte e um, todos vivemos em sociedade e partilhamos dos mesmos espaços, temos regras a cumprir e comportarmo-nos em conformidade.
Ó Alcolobre, desculpe que lhe observe mas essa cena de estar meia hora numa fila de espera de um banco também não é digno do atendimento ao público num país integrado na Europa do século XXI. LOl!
Quanto ao resto do seu comment's, entenda-se com o Tramagalense!
Vizinho. Aposto que têm caixa de correio com a devida localizaçao clandestina correcta para receber os subsidios. Mas se as entidades competentes interveêm ainda é pior, porque lhes vao dar uma casa nova o que nos fica mais caro a nós que pagamos tudo e mais alguma coisa com imposto, claro.
-Os subsídios não são auto-atribuidos é o governo, através da suas instituições que os atribuem. Se os critérios estão errados, é preciso mudá-los. Não me parece razoável continuar-se com um posição de alienação social que só conduz a mais alienação e a mais conflitos. As próprias comunidades têm problemas e em diversos artigos já li acerca da preocupação das gerações mais velhas desta etnia sobre o seu futuro, sobre o abuso e venda de drogas, violência e o afastamento que se verifica em relação ao resto da sociedade. Mais uma vez afirmo que o que está mal sao os critérios de atribuição de subsídios e não os subsidiados.
Quanto ao pagamento de impostos mais uma vez quem tem culpa é a fiscalização e se calhar esta até actua de forma regular, apreedendo muitos produtos contrafeitos. Se não pagam impostos a culpa é da fiscalização.
Terceiro Mundista?
Nos arredores de Lisboa existem inúmeros bairros de trabalhadores africanos trazidos para a construção de grandes obras públicas, muitas vezes mão de obra baratissíma e vivendo em condições infra-humanas. Depois de usados são votados ao abandono, sem regalias, sem direitos, como sejam acesso ao trabalho legal, educação, saúde entre outros pontos. Resultado: Alienação social, roubos, violência, miséria, Covas da Moura entra tantas outras coisas, isto num país que é membro da UE vai para 25 anos. Esta situações são impenssáveis noutro país da Europa Ocidental. Ainda há pouco tempo, fiquei a saber que os nascidos em Portugal depois de 1982, filhos de pais de outras nacionalidades (ex.colónias), não têm direito a cidadania portuguesa, sendo por isso ilegais no país onde nasceram. Mas pagam impostos, porque tem número de segurança social, mas não têm direito ao fundo de desemprego ou reforma. Ainda há pouco na SIC, num documentário, falava acerca duma criança que foi trazida de Moçambique pelos militares depois de finda a guerra colonial. 40 anos depois, finalmente, recebeu a cidadania portuguesa (depois de muitos esforços) e pôde assim viajar para sua terra natal a fim de visitar a sua mãe. Ao longo desses 40 anos, trabalhou pagou impostos, casou, teve filhos que naturalmente eram ilegais e não contavam para as estatisticas nacionais. Justíssimo este país, sem qualquer sombra de dúvida.
Se continuarmos com a atitude de que os outros são o bode expiatório dos nossos problemas acabaremos com uma situção neo-nazista, como aliás já foi prevista por alguns sociólogos e que o filme "Laranja Mecânica", tão bem retrata. -Será isto que queremos? Se assim é, então eu estou fora. Não partilho essas posições e nunca partilharei.
Reconheço que esta etnia tem comportamentos menos bons ou indesejáveis. Neste aspecto não os defendo. Mas defendo as suas raízes culturais.
Quanto a despesas estatais, recomendo as opiniões de Medina Carreira. Para finalizar, Manuel Alegre, esse defensor da igualdade de direitos, que tanto luta contra a pobreza e a exclusão social, recebia ou recebe, uma pensão vinda dos tempos da RDP, de E1500 mês, por apenas 3 MESES de trabalho, atribuida por um programa que fez nesta estação. Alegre teve o descaramento de dizer que não se recordava desta singela pensão.
Só agora foi possível publicar-lhe os bitáites das 13:05.
Nesta caixa dos pirolitos estavam registadas seis réplicas! Uma vez que todas eram iguais, só uma foi publicada. Concerteza saberá que os comentários se encontram moderados... logo algo no sistema de envio de comentários não funciona, mas antes assim do que nada! a não ser que a conversa seja esta:
Request-URI Too Large The requested URL /comment.g... is too large to process.
O que significa que o comentário foi muito grande para processar, e se assim é, aconselha-se a enviá-lo dividido em dois comentários distintos.
Cá o Cidadão abt apreciou bastante a sua verdadeira reflexão, principalmente aquela pequena frase em que diz tudo acerca da etnia em apreço...
"Reconheço que esta etnia tem comportamentos menos bons ou indesejáveis. Neste aspecto não os defendo. Mas defendo as suas raízes culturais."
...e foi com muita honra que este Cidadão publicou o seu comment's nesta caixita dos pirolitos, pois foi da sua parte um bom contributo para a valorização desta.
Quanto aos gitanos, o problema é que parte deles não respeitam as suas raízes culturais, começando pelas quebras das regras hierárquicas.
Quando o amigo se refere aos mais velhos, naturalmente é aos patriarcas das comunidades que tentam ter mão no pessoal mais jovem.
Os comportamentos anti sociais não se ficam por alguns destes "gitanos" sendo transversais a muitos paisanos (gadjos), que em conjunto ou a coberto dos primeiros vão tendo comportamentos gravosos. Quando diz que Portugal é o único pais da UE em que ainda é explorada a mão de obra barata e descartável, cá o Cidadão fica com algumas dúvidas... senão repare que há bem pouco tempo, em Espanha foram descobertos uns quantos trabalhadores em regime de escravatura, sem falarmos nas raparigas que são obrigadas a alternar e a prostituir-se, recrutadas ao engano nos os países da América Latina, África e Europa de Leste e distribuídas pelas night«s da União Europeia!
Mais uma vez, obrigado pelo seu esforço, dedicação e raciocínio dispensados nos bitáites, e pelas seis tentativas no garante do seu comentário.
Apreciei os seus escritos, enhor Tramagalense. Não nos deixa dúvidas que tem um sentido humanista bastante profundo, aliado a uma pessoa bem viajada. Deste verdadeiro debate civilizado, diga-se de passagem, o amigo acabou por se referir ao problema da imigração. Ora bem, se repararmos,os povos magrebinos arriscam as suas vidas atravessando o Mediterrãneo com risco de vida em embarcações superlotadas, porquê? Porque o que na União Europeia eles consideram qualidade de vida, para nós, europeus, essas condições sub-humanas a que eles almejam, não passam de terceiro mundismo... No entanto pretendo revelar-lhe que tenho apreciado as suas intervenções.
Poças que isto de se ter um Ditador por perto não é lá bom presságio, isso não...
Parece ser a sua inauguração nesta caixita dos pirolitos... com que então cá o Cidadão abt tem um vizinho ditador... hein?
Façamos votos que de "ditador" seja sómente com funções de ditar os textos literários aos piqênos, se os tiver em idade escolar, ou aquele que cita ditados populares...Portantos, nada de saudações esquisitas!
Se nos referirmos ao modo como são recepcionados os subscritos com os subsídios, nada mais fácil do que apanhar o carteiro a jeito, pressionando-o a entregar a correspondência da Segurança Social antes de alcançar os receptáculos de destino! Hoje em dia é prática corrente, principalmente de muitos que passam o mês sentados no café, proferindo afirmações do género:
“-Propuseram-me trabalho, mas aquilo que ia ganhar, apesar de ser um pouco mais do que o subsídio, acabava por não justificar a diferença... é melhor continuar com o subsídio e estar quieto... na deslocação para o emprego ia gastar mais do que assim!”
Foi este, o excerto de um diálogo captado por uns fregueses paisanos (gadjos), recostados na esplanada do café do Mirante, em Tramagal!
Belo!
Agora a vizinhança acabou por dar cá uma idéia ao Cidadão... e que tal, arranjarmos um terreno perto de uma fonte e de um poste de electricidade, e, semana após semana, irmos montando módulos habitacionais ao estilo pré-fabricado com materiais diversos, ligarmos a mangueira à fonte, treparmos o poste eléctrico e ligarmos os fios? A coisa ia-se alargando, poderíamos chamar mais vizinhança, criávamos um condomínio, uma estância de férias ou assim... e no fim éramos os beneméritos da iniciativa!
Nada de impostos, nada de cartões, nada de confusões, tudo na maior e fazíamos um condomínio à maneira!!!
Assim... uma cena a dar para o urbano!
Deixávamos arrastar as coisas que alguém do governo nos havia de arranjar as casas em alvenaria, e o zé -pagode que desembolsasse as despesas com os seus impostos, evidentemente que, através do Estado! É que isto está bom é para os espertos, caraças!!!
Caro Ditador, satisfaça as suas ditaduras continuando a ditar bué da bitáites nesta caixa dos pirolitos cá do Cidadão abt!
Foi um prazer responder aos seus absolutistas bitáites.
Quando me referi a situações impensáveis na UE, estava a referir-me aos bairros de lata tipo Cova da Moura ou Pedreira dos Hungaros, ou até mesmo o extinto, (felizmente), campo de barracas do Casal Ventoso. A UE está "atascada" com situações de trabalho escravo em especial com redes de prostituição. No entanto o que se passa por exemplo no Reino Unido, pais que conheço melhor, é que a polícia não dá tréguas e estas redes são, uma a uma, desmanteladas. Aliás são os países mais ricos que mais sofrem com as redes de mafia, seja ela russa, italiana, turca, moldova ou qualquer outra. O que não se vê são locais onde a policia tem receio de entrar para fazer rondas ou simplesmente para prender alguém, como sejam os bairros acima referidos. Voltando à situação de imigrantes vindos das ex-colónias. Num país onde a população do interior diminui a olhos vistos, não seria bom oferecer aos casais honestos e trabalhadores, que vivem precariamente nestes bairros, a possibilidade de uma vida digna e melhor no interior do país, dando-lhes a possibilidade de obterem cidadania portuguesa e assim terem os mesmos direitos de qualquer cidadão?
Agora outra questão, quem tenta atravessar o mar para chegar à UE são africanos sub-sarianos e não tanto magrebinos embora também os haja. Estas pessoas tentam apenas escapar a uma vida de miséria e doença e é na Europa que o podem encontrar. Estas situações só acontecem porque os governos europeus ainda não quiseram chegar a um acordo para que se resolva esta situação, deixando entrar temporariamente um certo número de imigrantes que seriam repatriados no fim do visto que lhes foi concedido, mais ou menos como os EUA fazem com o Cartão Verde. A Europa tal como os EUA, necessitam desta mão de obra, para a agricultura e tarefas para as quais é difícil encontrar quem as queira fazer dentro das comunidades locaís. É tudo uma questão burocrática. Resta dizer que a maioria destas pessoas querem entrar no RU e para isso estão dispostos a tudo.
++ Quanto aos comentários, o que se passou é houve uma quebra na rede. Apenas enviei uma vez e até pensei que não tivesse sido enviada.
P.S. Já agora e no que respeita a catástrofes. Aquando do terramoto do Haiti, grande catástrofe é certo, tinhamos jornalistas portugueses destacados em todos os campos de desalojados, até o Rodrigues dos santos lá foi ver in-loco a miséria dos miseráveis. Agora nos outros países como o Paquistão ou a China ficam-se pela edição de reportagens feitas pelas outras televisões. Isto é o jornalismo português no seu melhor. Resumindo, um passeio de vaidades.
Colocou mais uma vez cá o Cidadão e restantes leitores reflectindo nas suas observações pertinentes...
Em são Macário, de segunda para terça, nasceu ali mais um módulo habitacional, de quarta para quinta, mais uma correnteza de módulos que acompanham todo limite da faixa de rodagem.
Não esqueçamos que nós portugueses, passámos pelas mesmas experiências nos anos cinquenta e sessenta, com a disseminação dos “bidonville” nos subúrbios de Paris e outras capitais europeias e até nas zonas suburbanas de Lisboa e margem sul.
Embora o Kova da Moura se esteja a identificar com os parâmetros de civismo r urbanidade sustentáveis criando identidade e tipicismo abertos ao exercício de cidadania, para tal, muito tem contribuído a Associação Moinho da Juventude.
Uma coisa é certa: a mão-de-obra da construção civil, das auto-estradas, da ponte Vasco da Gama, da ponte da Lezíria e da Expo foi essencialmente a barata dos emigrantes, mas as derrapagens financeiras ficaram por conta dos empresários e dos gestores.
Das máfias, evidentemente que, se grudem á União Europeia é porque por cá encontram matéria de facto para a sua viabilidade e sobrevivência.
Que não passe a idéia de que cá o Cidadão é daqueles tipos que não aceitam outra raças em Portugal, que não sejam a nacional, e até lhe diz mais! Gosta bué de Lisboa porque devido á miscelânea de raças com que se cruza no metro, no Chiado ou no Martim Moniz por exemplo, a acha uma cidade multirracial e universal, sentindo-se regressar a outras paragens das quais tem imensas saudades e boas memórias!
Uma petit elucidação... aquela cena dos imigrantes magrebinos ou subsarianos não foi de autoria deste praça, mas do nosso ciber Joaquim, salvo erro.
O facto de o amigo Tramagalense ter misturado os comentários dos dois num só, será a confirmação que por aqui o pessoal comentador debate de uma forma saudável e sem quezílias, demarcações e separatismos de personalidade ou promoção pessoal, levando á fusão de interpretações por aqueles que lêem estas opiniões.
Quanto aos receios das polícias, diz-se que têm família, querendo assegurarem as reformas na paz do Senhor, e porquê? Porque a nossa legislação, em alguns pontos sai em satisfação aos fundamentalismos da Amnistia Internacional, protegendo o infractor e desprotegendo o promotor da segurança pública. Há que aprovar legislação mais acutilante para o crime, dar mais capacidade de manobra e mais autoridade aos agentes policiais e responsabilizar os juízes pelos juízos errados que terminam invariavelmente a favor dos delinquentes. Portanto, todos são bem-vindos desde que venham por bem e em busca de uma melhor qualidade de vida. Necessáriamente terão que cumprir liminarmente com as obrigações, tal como todos nós. Se o Estado e seus pares abusam nos encargos e sobrecargas fiscais para com os seus concidadãos, isso é outra conversa!
Quanto ao Haiti, esgotou-se a comercialização jornalística do acontecimento, passando-se do oitenta para o oito! Ou seja, a partir do momento em que a notícia deixou de vender, o assunto caiu no esquecimento das empresas de comunicação social e nos subsídios de risco e de deslocação dos seus funcionários, jornalistas. Também concluímos que os média subsistem á custa das desgraças dos outros!
Perante a opinião pública parece que o problema do terramoto foi sanado pela raiz e todo o povo vive feliz!
É o pode da comunicação social que tanto pode condenar na praça pública como de seguida pode omitir! Tudo depende do cachet!
Cá o Cidadão abt continua bastante grato pela sua dedicação e interesse revelado nas causas reflectidas.
28 comentários:
Olá caro cidadão abt
Muito oportuno esta sua história de S. Macário de Tubucci,é defacto impressionante como isto acontece num concelho que se diz elitista e que se permite dar ao luxo de tão imponentes XALÉS com um estilo de arquictetura fantástico e quase a consumir a estrada camarária onde os contribuintes zelosos quase teem de passar em sentido senão ai ai ai. Quanto ao saneamento façam como fez a edil de Constância...Colocou-lhe um contentor com CASA DE BANHO ligada à rede geral mas quem abriu a vála para a conduta foram os monhés dos SMC e eles a jogar à lépra e a rirem-se dos tristes que pagam a água a luz o IMI as sisas as escrituras as licenças municipais e não sei que mais e teem ainda de trabalhar p´ra eles que só sabem agredir a sociedade que os sustenta.Dá vontade de dizer que eles possivelmente é que teem razão porque como eles existem muitos intrancheirados nas Cãmaras Municipais e não querem outra vida porque sabem que é sempre certo.
Um abração
D´Atalaia
Boas Cidadão
Eu também gostava de um condominio como este, pobre é certo, mas isento daquelas taxas que ninguém sabe bem como é que aparecem.
saudações tramagalenses
Pois é, D’Atalaia
É o concelho abrantino que se anuncia como uma terra boa para viver...
Uns têm que cumprir com as obrigações e os deveres cívicos, com as regras de cidadania controladas ao milímetro, não descurando a classificação do utente.
Enquanto outros vivem numa terra sem rei nem roque onde põem e dispõem de água e luz à discrição, bastando chantear uns cabos e umas mangueiras no sítio certo, constroem habitações sem quem de direito lhes coloque objecções!
As regras da democracia passam ao lado destas gentes no que toca a deveres e obrigações, mas no que toca a direitos são os primeiros a usufruir das contribuições do povo!
Impressionante é a atitude passiva dos responsáveis da câmara municipal abrantina, perante estes atropelos.
Fosse o comum cidadão a praticá-los e levaria com a respectiva contra-fé, com a coima, com o processo judicial e com todas as máquinas de coacção e demolição, nem que se tratasse de um sótão ou uma simples marquise!
Provavelmente, a estes delatores o mais que lhes sucederá será a construção de habitações condignas nesse local por direito de usucapião, custeada com os dinheiros públicos, diga-se, de todos nós contribuintes, que o esgaçamos dia após dia, sob pena da acusação de xenofobia e discriminação social, ignorando tudo o que seja urbanismo, ilicitude, segurança e impacto ambiental.
Ao caso, e de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, aqui não está em causa a xenofobia mas a obrigação que todos têm de cumprir com o estipulado pela legislação de acordo com a Constituição da República, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
Atentemos ao artº XXIV
"1. Toda pessoa tem deveres para com a comunidade, em que o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível.
2. No exercício de seus direitos e liberdades, toda pessoa estará sujeita apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer às justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática.
3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos propósitos e princípios das Nações Unidas."
Ora alguns se alicerçam no artº II que contempla os direitos mas descuram o artº XXIV que lhes diz dos deveres!
Atentemos à Constituição da República Portuguesa no que concerne aos artigos 13º e 22º:
"Artigo 12.º
Princípio da universalidade
1. Todos os cidadãos gozam dos direitos e estão sujeitos aos deveres consignados na Constituição.
2. As pessoas colectivas gozam dos direitos e estão sujeitas aos deveres compatíveis com a sua natureza.
Artigo 13.º
Princípio da igualdade
1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.
Artigo 16.º
Âmbito e sentido dos direitos fundamentais
1. Os direitos fundamentais consagrados na Constituição não excluem quaisquer outros constantes das leis e das regras aplicáveis de direito internacional.
2. Os preceitos constitucionais e legais relativos aos direitos fundamentais devem ser interpretados e integrados de harmonia com a Declaração Universal dos Direitos do Homem."
???Como o raio deste HTML tem mais do que 4.096 characters... continua no próximo comment's...
Continuação do comment’s anterior:
Aqui é que as câmaras pecam por defeito:
Artigo 22.º
Responsabilidade das entidades públicas:
O Estado e as demais entidades públicas são civilmente responsáveis, em forma solidária com os titulares dos seus órgãos, funcionários ou agentes, por acções ou omissões praticadas no exercício das suas funções e por causa desse exercício, de que resulte violação dos direitos, liberdades e garantias ou prejuízo para outrem."
Com este laxismo e passividade da próprias câmara municipal, os senhores autarcas e uns quantos “figurantes” vêm organizar-se em “Concelhos Municipais de Segurança”!
Boa!! !
E cá o Cidadão abt é que é irónico!
De facto, caro Tramagalense...
As taxas são bem elevadas neste concelho de Abrantes!
E não avaliámos o conceito das taxas cobradas no Imposto Municipal de Imóveis!
Por cá é tudo a doer!
São-nos cobradas taxas, tarifas e impostos mais elevados que nos Algarves, repare bem!
Vá até aqui:
http://tomaradianteira.blogspot.com/2010/08/agua-mole-em-pedra-dura-tanto-da-ate.html
Agora uma coisa é certa... ou todas pagamos os nossos encargos e os nossos impostos... ou ninguém paga!
O que não está correcto é uns serem sacrificados pelos usurários, e ao abrigo de determinados preconceitos sociais, outros fazerem o que bem lhes apetece!
A não ser que a sobrecarga das taxas a que muitos estamos sujeitos sirva para colmatar o défice dos laxistas que nada pagam!...
Gracias pela sua opinião.
O estatuto de certos indivíduos permite-lhes atropelarem o preceituado no urbanismo e no civismo. Nas filas de vez, passam à frente de todos quantos para eles contribuem. Defendem-se sob a capa dos preconceitos de xemofobia. Sendo pessoas com hábitos nómadas assim deverão continuar, e querendo sedentárizar-se, terão que se integrar na sociedade, cumprindo com as mesmas regras, obrigações, e não usufruirem de mais direitos direitos e apenas dos benefícios fiscais, subsídios de reintegração, etc!
Estes são dos tais que querem obrigações diferentes e direiros iguais!
Se pelo abastecimento da água municipal vocês pagam um valor mais elevado do que nos outros concelhos será porque tendes a albufeira do Castelo do Bode no vosso concelho.
Portanto estais a suportar os custos de manutenção da rede que serve os milhares de lisboetas que são abastecidos pela água dessa albufeira. Deveria acontecer o inverso. Vocês utentes do concelho de Abrantes é que deverieis ser os beneficiados pelo facto de terdes a guarda dessas águas nas vossas terras.
Caro Cidadão,
Tendo em consideração as duas facturas da água apresentadas constatamos que na primeira o munícipe de Constância não tendo efectuado nenhum consumo - zero metros cúbicos - pagou 3 €; 2.5 € (cerca de quinhentos escudos) relativos a - resíduos sólidos urbanos - que podemos traduzir por: recolha de lixo doméstico.
Ora se o munícipe em causa não consumiu água, logo não esteve em casa, não tendo, obviamente, produzido lixo é de duvidosa legalidade a cobrança daquela taxa.
Quanto ao preço por metro cúbico de água, verificamos que os munícipes de Constância pagam (no quinto escalão) 6 €, assim os mesmos três metros cúbicos que o munícipe de Abrantes gastou custariam em Constância 18 € + 3 € de taxas = 21 € quase o dobro dos 13.26 € que o munícipe de Abrantes pagou...
Olá caro Cidadão abt
No meu último comentário faltou-me mencionar a passividade do candidato da lista do BE, o sr Manuel António...Pensava eu que por aí poderia nascer alguma solução para tão importante investimento urbanístico.Digo isto,porque o sr M.A. cresceu nessa casa de passagem de nível junto a esse empreendimento turístico que se encontra junto a uma propriedade que é ou foi do falecido sr.João Guiomar homem de grande respeito que se existisse hoje decerto que não admitiria uma situação dessas e lutava até que fosse possível para acabar com essa situação.É esta a admiração que faço perante a passividade do sr Manuel António,cabia-lhe não só pela inerência de candidato à Camara Municipal de Abrantes,mas também pelo lugar que o viu crescer e não só também pelos vizinhos que o conheceram,(proteste divulgue e reclame) que lhe fica muito bem.
Boas Cidadão...
O comentário que fiz foi algo irónico. É claro que todos devem pagar as suas contribuições. O que não se deviam pagar eram tantas taxas e tarifas.
Quanto aos senhores em questão, é certo e sabido que são uma comunidade étnica de difícil integração, mas o mundo está tão cheio de ódios e raivas, de lutas e de mortes, de tanta miséria provocada pela disparidade na distribuição da riqueza, de dinheiro mal gasto, em carros de gestores públicos, nas secretarias a mais e nas despesas de representação dos secretários dos acessores dos gabinetes ministeriais, entre tantas outras coisas, que nem vale a pena apanhar uma pilha de nervos porque alguém anarquisa o sistema. Será assim tanta a despesa?
Há coisas bem piores do que isso.
Em Africa por exemplo, os agricultores locais ficam sem possibilidades de competir com os produtos que os EUA enviam para lá, como forma de troca pelos empéstimos concedidos aos governos destes países . O resultado é mais miséria e da grossa. O que faremos nós para contrariar esse abuso e condenação à miséria de milhões?
Dizemos que são atrasados e que não tem a possibilidade de se governar, porque não o sabem.
Será isto verdade?
E quanto aos pescadores artesanais africanos cada vez a terem que pescar mais longe da costa porque os navios fábrica sugam tudo o que mexe nas suas zonas pesca?
Pois, é para o nosso bem estar, cá no nosso conforto consumista.
O mundo não é perfeito e as tensões raciais e étnicas serão sempre um problema.
http://www.oxfam.org.uk/oxfam_in_action/issues/trade.html
http://www.oxfam.org.uk/oxfam_in_action/issues/aid_and_debt.html
saudações caro Cidadão
Caros Joaquim e Alcolobre:
Parece que os direitos lhes são garantidos!
Saberá caro Artur, que os abrantinos são uns heróis?
Suportam os seus encargos e a manutenção dos encargos dos outros!
Se bem reparar, parte da água bebida pelos lisboetas é a tratada ás custas dos pelos abrantinos porque, usufruindo eles dos empreendimentos turísticos e de certo modo os principais autores da poluição provocada pelos motores dos "gasolinos", é justo que sejam eles a pagar as alcavalas da manutenção da qualidade das água que posteriormente vão consumir!
Olá, Pedro Oliveira!
Quanto á sua primeira parte do comentário, de facto se o utente não consumiu, ou foi porque tinha uma alternativa particular de abastecimento de água, ou porque esteve ausente nesse mês! Ainda se coloca a questão da cobrança das taxas de saneamento, fixa e variável, se o munícipe for autónomo nesse sentido.
Suponhamos que o munícipe não dispõe de rede de esgotos camarária e que possui a sua fossa céptica! É oportuna esta observação. Visto que ao momento, os munícipes da Abrantes estão a receber uma missiva á laia de informação e no seu parágrafo terceiro, reza o seguinte:
“Através de uma concessão, estão a ser construídas redes de saneamento para dar cobertura a 90% da população do município.”
Significa isto que até á presente data, a percentagem de munícipes que usufruem da rede de saneamento é inferior aos 90%, mas todos pagam as tarifas de saneamento, fixa e variável e taxa de saneamento de recursos hídricos! E como se não bastasse, vai de calcar com o IVA! E estes valores revertem a favor de quem? De outra empresa concessionária que se denomina por Abrantáqua SA.
Um escândalo!
Isto baseia-se em consumidores domésticos porque por estas paragens há tarifas para todos os tipos de consumidores!
“1-Tipo doméstico”
“2-Tipo não doméstico” – que é o que leva a conta maior...
“3.1-Tipo social”
“3.2-Tipo entidades sem fins lucrativos”
“3.3-Tipo autarquias”
Até pagar 6€ por metro cúbico no quinto escalão, a quantos metros cúbicos de água corresponderão os quatro escalões precedentes até ser alcançado o 5º ?
Se a quantidade de água contemplada nos quatro primeiros escalões for considerável poderá constituir um incentivo para a redução do consumo de água dentro do princípio “consumidor-pagador” e não de outros mecanismos mais duvidosos.
E pelo aluguer do contador... em Constância ainda o pagam, mesmo com uma designação dissimulada?
Olá, estimado D’Atalaia!
Escreve entre a primeira e a terceira pessoa do singular?
Cá o Cidadão compreende perfeitamente a sua entrada pela porta do Sr. Manuel António e também entende porque o estimado não o fez logo no primeiro comment’s!
São as sugestões que nos surgem à posteriori depois dos factos ponderados.
Diria que muitos dos nossos políticos só se evidenciam na causa pública, perto das eleições!... Passada a fezada eleitoral, entram em hibernação embora se diga de passagem que ao caso, o BE, do CDS/PP ou a CDU, no âmbito da Assembleia Municipal não têm expressividade devido à diminuta representatividade política relativamente ás representações maioritárias.
Se no virarmos para a Câmara Municipal de Abrantes, pior um pouco, pois só lá estão representados o PS, o PSD e o ICA....
Na freguesia de São Miguel do Rio Torto, mandam o PS, PSD e ICA!
Então cadê o Sr. Manuel António e as lutas pelas causas ecológicas, pelas descargas dos esgotos a céu aberto, pela defesa dos peixes que não sobem as muralhas do açude?
Porquê Manuel António não se preocupar com a questão urbanística de São Macário que o viu nascer? Porquê não reivindicar essa causa? Estará Manuel António feito refém?
Estas e outras questões o amigo D’Atalaia poderá colocar a ele, Manuel António, e não cá ao Cidadão abt...
A não ser que... Haja por aí uma fixação pelo Bloco de Esquerda!
Cá o Cidadão abt entendeu a sua estratégia argumento-comentativa, caro D’Atalaia, mas não, não vá por aí... e vá por onde lhe levam os seus próprios passos!
Boas reflexões.
De um ponto de vista humanitário, bem observado, caro Tramagalense.
Pena é que muitas vezes não haja reciprocidade das partes e esse humanismo unilateral seja uma mais valia para a prática de excessos!
Como diz e bem, esses do colarinho branco são bem mais nefastos à sociedade civil!
Isto foi pr'á desgraça!
Corrigenda à resposta destinada a Pedro Oliveira.
Sem cepticismos!
A fossa não é "céptica" mas é "séptica"!
Com este calor, o que se há-de fazer!...
é nobre essa sua atitude humanista, caro Tramagalense, no entanto não queira permitir que no nosso concelho permaneçam famílias em ambiente terceiro-mundista. Quais as fontes de rendimento e quais os impostos destas entes para além dos subsidios de eintegração. Sabeme, explicar?
Senhor Tramagalense.
Coloco-lhe a seguinte situação. Está você á meia hora na fila do caixa dum banco à espera de vez com uma data de pessoas á sua frente. Entretanto chega um cliente que indiferente a quem está, passa á sua frente e de todos e levanta o abono. O que você faz? Decerto que protesta. E se esse cliente fôr de determinada etnia, o que você faz? Cala-se, para evitar tensões raciais e étnicas? Estamos na europa do século vinte e um, todos vivemos em sociedade e partilhamos dos mesmos espaços, temos regras a cumprir e comportarmo-nos em conformidade.
Ó Alcolobre, desculpe que lhe observe mas essa cena de estar meia hora numa fila de espera de um banco também não é digno do atendimento ao público num país integrado na Europa do século XXI.
LOl!
Quanto ao resto do seu comment's, entenda-se com o Tramagalense!
Vizinho.
Aposto que têm caixa de correio com a devida localizaçao clandestina correcta para receber os subsidios.
Mas se as entidades competentes interveêm ainda é pior, porque lhes vao dar uma casa nova o que nos fica mais caro a nós que pagamos tudo e mais alguma coisa com imposto, claro.
Caros Alcolobre e Joaquim.
-Os subsídios não são
auto-atribuidos é o governo, através da suas instituições que os atribuem. Se os critérios estão errados, é preciso mudá-los. Não me parece razoável continuar-se com um posição de alienação social que só conduz a mais alienação e a mais conflitos. As próprias comunidades têm problemas e em diversos artigos já li acerca da preocupação das gerações mais velhas desta etnia sobre o seu futuro, sobre o abuso e venda de drogas, violência e o afastamento que se verifica em relação ao resto da sociedade.
Mais uma vez afirmo que o que está mal sao os critérios de atribuição de subsídios e não os subsidiados.
Quanto ao pagamento de impostos mais uma vez quem tem culpa é a fiscalização e se calhar esta até actua de forma regular, apreedendo muitos produtos contrafeitos. Se não pagam impostos a culpa é da fiscalização.
Terceiro Mundista?
Nos arredores de Lisboa existem inúmeros bairros de trabalhadores africanos trazidos para a construção de grandes obras públicas, muitas vezes mão de obra baratissíma e vivendo em condições infra-humanas. Depois de usados são votados ao abandono, sem regalias, sem direitos, como sejam acesso ao trabalho legal, educação, saúde entre outros pontos.
Resultado:
Alienação social, roubos, violência, miséria, Covas da Moura entra tantas outras coisas, isto num país que é membro da UE vai para 25 anos. Esta situações são impenssáveis noutro país da Europa Ocidental.
Ainda há pouco tempo, fiquei a saber que os nascidos em Portugal depois de 1982, filhos de pais de outras nacionalidades (ex.colónias), não têm direito a cidadania portuguesa, sendo por isso ilegais no país onde nasceram. Mas pagam impostos, porque tem número de segurança social, mas não têm direito ao fundo de desemprego ou reforma.
Ainda há pouco na SIC, num documentário, falava acerca duma criança que foi trazida de Moçambique pelos militares depois de finda a guerra colonial. 40 anos depois, finalmente, recebeu a cidadania portuguesa (depois de muitos esforços) e pôde assim viajar para sua terra natal a fim de visitar a sua mãe. Ao longo desses 40 anos, trabalhou pagou impostos, casou, teve filhos que naturalmente eram ilegais e não contavam para as estatisticas nacionais. Justíssimo este país, sem qualquer sombra de dúvida.
Se continuarmos com a atitude de que os outros são o bode expiatório dos nossos problemas acabaremos com uma situção neo-nazista, como aliás já foi prevista por alguns sociólogos e que o filme "Laranja Mecânica", tão bem retrata.
-Será isto que queremos?
Se assim é, então eu estou fora. Não partilho essas posições e nunca partilharei.
Reconheço que esta etnia tem comportamentos menos bons ou indesejáveis. Neste aspecto não os defendo. Mas defendo as suas raízes culturais.
Quanto a despesas estatais, recomendo as opiniões de Medina Carreira.
Para finalizar, Manuel Alegre, esse defensor da igualdade de direitos, que tanto luta contra a pobreza e a exclusão social, recebia ou recebe, uma pensão vinda dos tempos da RDP, de E1500 mês, por apenas 3 MESES de trabalho, atribuida por um programa que fez nesta estação. Alegre teve o descaramento de dizer que não se recordava desta singela pensão.
saudações
Ciber Tramagalense
Só agora foi possível publicar-lhe os bitáites das 13:05.
Nesta caixa dos pirolitos estavam registadas seis réplicas!
Uma vez que todas eram iguais, só uma foi publicada.
Concerteza saberá que os comentários se encontram moderados... logo algo no sistema de envio de comentários não funciona, mas antes assim do que nada!
a não ser que a conversa seja esta:
Request-URI Too Large
The requested URL /comment.g... is too large to process.
O que significa que o comentário foi muito grande para processar, e se assim é, aconselha-se a enviá-lo dividido em dois comentários distintos.
Cá o Cidadão abt apreciou bastante a sua verdadeira reflexão, principalmente aquela pequena frase em que diz tudo acerca da etnia em apreço...
"Reconheço que esta etnia tem comportamentos menos bons ou indesejáveis. Neste aspecto não os defendo. Mas defendo as suas raízes culturais."
...e foi com muita honra que este Cidadão publicou o seu comment's nesta caixita dos pirolitos, pois foi da sua parte um bom contributo para a valorização desta.
Quanto aos gitanos, o problema é que parte deles não respeitam as suas raízes culturais, começando pelas quebras das regras hierárquicas.
Quando o amigo se refere aos mais velhos, naturalmente é aos patriarcas das comunidades que tentam ter mão no pessoal mais jovem.
Os comportamentos anti sociais não se ficam por alguns destes "gitanos" sendo transversais a muitos paisanos (gadjos), que em conjunto ou a coberto dos primeiros vão tendo comportamentos gravosos.
Quando diz que Portugal é o único pais da UE em que ainda é explorada a mão de obra barata e descartável, cá o Cidadão fica com algumas dúvidas... senão repare que há bem pouco tempo, em Espanha foram descobertos uns quantos trabalhadores em regime de escravatura, sem falarmos nas raparigas que são obrigadas a alternar e a prostituir-se, recrutadas ao engano nos os países da América Latina, África e Europa de Leste e distribuídas pelas night«s da União Europeia!
Mais uma vez, obrigado pelo seu esforço, dedicação e raciocínio dispensados nos bitáites, e pelas seis tentativas no garante do seu comentário.
Apreciei os seus escritos, enhor Tramagalense. Não nos deixa dúvidas que tem um sentido humanista bastante profundo, aliado a uma pessoa bem viajada. Deste verdadeiro debate civilizado, diga-se de passagem, o amigo acabou por se referir ao problema da imigração. Ora bem, se repararmos,os povos magrebinos arriscam as suas vidas atravessando o Mediterrãneo com risco de vida em embarcações superlotadas, porquê?
Porque o que na União Europeia eles consideram qualidade de vida, para nós, europeus, essas condições sub-humanas a que eles almejam, não passam de terceiro mundismo...
No entanto pretendo revelar-lhe que tenho apreciado as suas intervenções.
Olá, Grande Ditador!
Vizinho?!!!
Poças que isto de se ter um Ditador por perto não é lá bom presságio, isso não...
Parece ser a sua inauguração nesta caixita dos pirolitos... com que então cá o Cidadão abt tem um vizinho ditador... hein?
Façamos votos que de "ditador" seja sómente com funções de ditar os textos literários aos piqênos, se os tiver em idade escolar, ou aquele que cita ditados populares...Portantos, nada de saudações esquisitas!
Se nos referirmos ao modo como são recepcionados os subscritos com os subsídios, nada mais fácil do que apanhar o carteiro a jeito, pressionando-o a entregar a correspondência da Segurança Social antes de alcançar os receptáculos de destino! Hoje em dia é prática corrente, principalmente de muitos que passam o mês sentados no café, proferindo afirmações do género:
“-Propuseram-me trabalho, mas aquilo que ia ganhar, apesar de ser um pouco mais do que o subsídio, acabava por não justificar a diferença... é melhor continuar com o subsídio e estar quieto... na deslocação para o emprego ia gastar mais do que assim!”
Foi este, o excerto de um diálogo captado por uns fregueses paisanos (gadjos), recostados na esplanada do café do Mirante, em Tramagal!
Belo!
Agora a vizinhança acabou por dar cá uma idéia ao Cidadão... e que tal, arranjarmos um terreno perto de uma fonte e de um poste de electricidade, e, semana após semana, irmos montando módulos habitacionais ao estilo pré-fabricado com materiais diversos, ligarmos a mangueira à fonte, treparmos o poste eléctrico e ligarmos os fios?
A coisa ia-se alargando, poderíamos chamar mais vizinhança, criávamos um condomínio, uma estância de férias ou assim... e no fim éramos os beneméritos da iniciativa!
Nada de impostos, nada de cartões, nada de confusões, tudo na maior e fazíamos um condomínio à maneira!!!
Assim... uma cena a dar para o urbano!
Deixávamos arrastar as coisas que alguém do governo nos havia de arranjar as casas em alvenaria, e o zé -pagode que desembolsasse as despesas com os seus impostos, evidentemente que, através do Estado!
É que isto está bom é para os espertos, caraças!!!
Caro Ditador, satisfaça as suas ditaduras continuando a ditar bué da bitáites nesta caixa dos pirolitos cá do Cidadão abt!
Foi um prazer responder aos seus absolutistas bitáites.
Boas Cidadão
Quando me referi a situações impensáveis na UE, estava a referir-me aos bairros de lata tipo Cova da Moura ou Pedreira dos Hungaros, ou até mesmo o extinto, (felizmente), campo de barracas do Casal Ventoso.
A UE está "atascada" com situações de trabalho escravo em especial com redes de prostituição. No entanto o que se passa por exemplo no Reino Unido, pais que conheço melhor, é que a polícia não dá tréguas e estas redes são, uma a uma, desmanteladas. Aliás são os países mais ricos que mais sofrem com as redes de mafia, seja ela russa, italiana, turca, moldova ou qualquer outra. O que não se vê são locais onde a policia tem receio de entrar para fazer rondas ou simplesmente para prender alguém, como sejam os bairros acima referidos.
Voltando à situação de imigrantes vindos das ex-colónias.
Num país onde a população do interior diminui a olhos vistos, não seria bom oferecer aos casais honestos e trabalhadores, que vivem precariamente nestes bairros, a possibilidade de uma vida digna e melhor no interior do país, dando-lhes a possibilidade de obterem cidadania portuguesa e assim terem os mesmos direitos de qualquer cidadão?
Agora outra questão, quem tenta atravessar o mar para chegar à UE são africanos sub-sarianos e não tanto magrebinos embora também os haja. Estas pessoas tentam apenas escapar a uma vida de miséria e doença e é na Europa que o podem encontrar. Estas situações só acontecem porque os governos europeus ainda não quiseram chegar a um acordo para que se resolva esta situação, deixando entrar temporariamente um certo número de imigrantes que seriam repatriados no fim do visto que lhes foi concedido, mais ou menos como os EUA fazem com o Cartão Verde. A Europa tal como os EUA, necessitam desta mão de obra, para a agricultura e tarefas para as quais é difícil encontrar quem as queira fazer dentro das comunidades locaís. É tudo uma questão burocrática. Resta dizer que a maioria destas pessoas querem entrar no RU e para isso estão dispostos a tudo.
++ Quanto aos comentários, o que se passou é houve uma quebra na rede. Apenas enviei uma vez e até pensei que não tivesse sido enviada.
P.S. Já agora e no que respeita a catástrofes. Aquando do terramoto do Haiti, grande catástrofe é certo, tinhamos jornalistas portugueses destacados em todos os campos de desalojados, até o Rodrigues dos santos lá foi ver in-loco a miséria dos miseráveis. Agora nos outros países como o Paquistão ou a China ficam-se pela edição de reportagens feitas pelas outras televisões. Isto é o jornalismo português no seu melhor. Resumindo, um passeio de vaidades.
saudações
Ôi, grande Tramagalense!
Colocou mais uma vez cá o Cidadão e restantes leitores reflectindo nas suas observações pertinentes...
Em são Macário, de segunda para terça, nasceu ali mais um módulo habitacional, de quarta para quinta, mais uma correnteza de módulos que acompanham todo limite da faixa de rodagem.
Não esqueçamos que nós portugueses, passámos pelas mesmas experiências nos anos cinquenta e sessenta, com a disseminação dos “bidonville” nos subúrbios de Paris e outras capitais europeias e até nas zonas suburbanas de Lisboa e margem sul.
Embora o Kova da Moura se esteja a identificar com os parâmetros de civismo r urbanidade sustentáveis criando identidade e tipicismo abertos ao exercício de cidadania, para tal, muito tem contribuído a Associação Moinho da Juventude.
Uma coisa é certa: a mão-de-obra da construção civil, das auto-estradas, da ponte Vasco da Gama, da ponte da Lezíria e da Expo foi essencialmente a barata dos emigrantes, mas as derrapagens financeiras ficaram por conta dos empresários e dos gestores.
Das máfias, evidentemente que, se grudem á União Europeia é porque por cá encontram matéria de facto para a sua viabilidade e sobrevivência.
Que não passe a idéia de que cá o Cidadão é daqueles tipos que não aceitam outra raças em Portugal, que não sejam a nacional, e até lhe diz mais!
Gosta bué de Lisboa porque devido á miscelânea de raças com que se cruza no metro, no Chiado ou no Martim Moniz por exemplo, a acha uma cidade multirracial e universal, sentindo-se regressar a outras paragens das quais tem imensas saudades e boas memórias!
Uma petit elucidação... aquela cena dos imigrantes magrebinos ou subsarianos não foi de autoria deste praça, mas do nosso ciber Joaquim, salvo erro.
O facto de o amigo Tramagalense ter misturado os comentários dos dois num só, será a confirmação que por aqui o pessoal comentador debate de uma forma saudável e sem quezílias, demarcações e separatismos de personalidade ou promoção pessoal, levando á fusão de interpretações por aqueles que lêem estas opiniões.
Quanto aos receios das polícias, diz-se que têm família, querendo assegurarem as reformas na paz do Senhor, e porquê?
Porque a nossa legislação, em alguns pontos sai em satisfação aos fundamentalismos da Amnistia Internacional, protegendo o infractor e desprotegendo o promotor da segurança pública.
Há que aprovar legislação mais acutilante para o crime, dar mais capacidade de manobra e mais autoridade aos agentes policiais e responsabilizar os juízes pelos juízos errados que terminam invariavelmente a favor dos delinquentes.
Portanto, todos são bem-vindos desde que venham por bem e em busca de uma melhor qualidade de vida. Necessáriamente terão que cumprir liminarmente com as obrigações, tal como todos nós.
Se o Estado e seus pares abusam nos encargos e sobrecargas fiscais para com os seus concidadãos, isso é outra conversa!
Quanto ao Haiti, esgotou-se a comercialização jornalística do acontecimento, passando-se do oitenta para o oito!
Ou seja, a partir do momento em que a notícia deixou de vender, o assunto caiu no esquecimento das empresas de comunicação social e nos subsídios de risco e de deslocação dos seus funcionários, jornalistas.
Também concluímos que os média subsistem á custa das desgraças dos outros!
Perante a opinião pública parece que o problema do terramoto foi sanado pela raiz e todo o povo vive feliz!
É o pode da comunicação social que tanto pode condenar na praça pública como de seguida pode omitir!
Tudo depende do cachet!
Cá o Cidadão abt continua bastante grato pela sua dedicação e interesse revelado nas causas reflectidas.
Cá temos umas trocas de impressões sustentáveis!Sois uns idealistas!
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