Um blogue que tem por objectivo desancar nas situações que ao Cidadão se lhe afigurem erradas ou desadequadas à vivência social, recorrendo a bons modos metafóricos, satíricos e humorados. A sua leitura é desaconselhada a maldispostos crónicos, a cinzentões e a mentalidades quadradas. Classificado como substância psicoactiva passível de dependência, poderá induzir micções involuntárias no indivíduo. Recomenda-se pois que o seu consumo seja doseado com moderação...
.
Este militante anti-cinzentista adverte que o blogue poderá conter textos ou imagens socialmente chocantes, pelo que asua execução incomodará algumas mentalidades mais conservadoras ou sensíveis, não pretendendo pactuar com o padronizado, correndo o risco de se tornar de difícil assimilação e aceitação para alguns leitores! Se isso ocorrer, então estará a alcançar os seus objectivos, agitando consciências acomodadas, automatizadas, adormecidas... ou anestesiadas por fórmulas e conceitos preconcebidos. Embora parte dos seus artigos possam "condimenta-se" com alguma "gíria", não confundirá "liberdade com libertinagem de expressão" no principio de que "a nossa liberdade termina onde começa a dos outros".(K.Marx). Apresentará o conteúdo dos seus posts de modo satírico, irónico, sarcástico e por vezes corrosivo, ou profundo e reflexivo, pausadamente, daí o insistente uso de reticências, para que no termo das suas análises, os ciberleitores olhem o mundo de uma maneira um pouco diferente... e tendam a "deixá-lo um bocadinho melhor do que o encontraram" (B.Powell).Na coluna à esquerda, o ciberleitor encontrará uma lista de blogues a consultar, abrangendo distintas correntes político-partidárias ou sociais, o que não significará a conotação ou a "rotulagem" do Cidadão com alguma delas... mas somente o enriquecimento com a sua abertura e análise às diferenciadas ideias e opiniões, porquanto os mesmos abordam temas pertinentes, actuais e válidos para todos nós, dando especial atenção aos "nossos" blogues autóctones. Uma acutilância daqui, uma ironia dali e uma dica do além... Ligue o som e passe por bons e espirituosos momentos...
sábado, 3 de outubro de 2009
ALTAS NÓIAS
ALTAS NÓIAS
Como já deverão ter reparado, cá o Cidadão
deixou-se de bitáitadas por uns tempos pois de modo algum pretendia ser
confundido ou aproveitado por certas e determinadas forças políticas cá do Tubucciano
burgo! De quando em vez vai caindo um comentáriozito sedento de conflitualidade
estéril ou um tanto ou quanto saudosista como este:
"Artur
disse...
Então
caro Cidadão, quando é que nos volta a brindar com a sua boa disposição e
crítica corrosiva que incomoda estas almas penadas' Já vai sendo tempo de
regressar!"
2 de Outubro de 2009 17:44
Não almejando transformar suas chafaricas em
poisio de tricas, mexericos e chicaneira política, este rapaz entrou em stand-by
numa fértil e promissora época!
Entretanto, nos últimos tempos não lhe tem
passado despercebido que as tão regateadas saudações do pessoal habituado a
ocultar-se no interior dos operários gabinetes, deslocando-se em fumados,
condicionados e ostensivos maquinões, vêm sendo desperdiçadas com os seus
semelhantes homo-sapiens, distribuindo dois mil e duzentos sorrisos,
abraços, beijinhos, apertos de mão e acenos da mais diversificada estirpe das
regras da boa vivência social… descurando o esquizofrénico conceito de gripá!
Sucedem-se ofertas de boleias aos pedastras,
quais prestimosos escuteiros ajudando incessantemente as contrafeitas idosas a
atravessarem a estrada! Nunca tão poucos foram prestáveis a tantos!
Ah!
Não!
Há quatro anos foi a mesma coisa!
E há oito, idem aspas, aspas…
Mas isto vai acabar! Vai acabar pelas
dezanove horas do dia 11 de Outubro do anno da graça de 2009 D.C!
Dai em diante, nunca tantos reclamarão os
préstimos dos tão poucos… que alcançarem o cobiçado poleiro!
São toneladas de papel não reciclável e
químicas tintas entrando por portas, janelas e passagens, em balcões de lúdicos
sítios, nas escolas e em locais públicos, em enormes cartazes junto a rotundas,
cruzamentos, igrejas e outros estabelecimentos públicos, numa panóplia de
rostos, uns mais sorridentes que outros, uns mais calvos que outros, alguns de
barba completa, outros só de bigode, e as senhoras, as senhoritas e as meninas
são quem vai valendo para que muito boa gente dispense outra atençãozinha aos
bonecos!
São as empresas de publicidade facturando
como gente grande!
Cruzamo-nos por caravanas de automóveis
emitindo incomensuráveis quantidades de carbono mesclado com bué da decibéis
vertidos dos motores e dos altifalantes, ostentando bandeirolas de diversas
cores e padrões!
O povo das aldeolas vem até á janela e á rua…
p’ra ver a banda passar, cantando coisas de amor!
-Algumas até um pouco
endorminhadas, por sinal!
É um movimento que não se pode, uma alegria
contagiante para o assaz feliz pagode!
Mas…porque não há bela sem senão, apesar de
todos parecerem mui amigos, bem lá por debaixo da mesa, trocam entre si,
dolorosas caneladas sem dó nem piedade!
Um dos promissores projectos para este feudotubucciano passa pela evocação do verde!
Todos falam no verde, em muito verde, mesmo
em bué, bué da verde! A moda pegou no verde!
E de entretidos que andam estes promissores,
nem reparam no verde que já se instalou no seu Tubucciano mar
poupando-os a tanto esforço!
Nem nas Invasões Bárbaras se viu coisa
tão verde!
Se bem se lembram, em fins de Agosto, abriram
o bujão do almejado e
imprescindível açude, deixando cá o Cidadão encalhado nos ribeirinhos
seixos, e vai de criarem um segundo açude em terra batida, afim de efectuarem a
primeira das muitas manutenções ao dito cujo!
Com o findar do Setembro, a borrachinha
voltou a insuflar-se, elevando os níveis aquíferos do nosso prestimoso mar!
Agora sim!
Se queriam tanto verde… aí o têm!
Aquilo é
um mar de verde!
São algas das piquênas por tudo
quanto é sítio c’até já pintam o rochedo envolvente!
E o aroma?
È um aroma assim pr’ó fossilizado, não de
fóssil mas de fossa!
E
tudo isto porquê?
Foi nestes termos clássicos que cá o rapaz
indagou tais algas, esperançado que aquilo fosse uma cena como no Cocoon em que
estas eram sinónimo de rejuvenescimento.
-Digai minhas subtis e vastas algas, porque vos desenvolveis tão
viçosa e verdejantemente neste betuminoso reinado?
-Trampa, Senhor! Graças à
aglutinada trampa!
Com tão modestos modos, cá o rapazola ficou
esclarecido da razão do ser!
Das agrícolas sapiências, já todos vós
sabereis que os vegetais se desenvolvem mui rapidamente se sobre eles
depositardes um manto do respectivo adubo!
Fertilizante este, que tanto poderá ser de
origem química, como oriundo das bestas!
Ora bem!...
Aqui é
que o gato vai às filhoses!
Em ambientes fluviais acontece precisamente a
mesma cena marada!
Deiam fertilizante à flora marinha e vejam-na
crescer a bandeiras despregadas!
Quais transgénicos quais quê!?
Ao caso em apreço, deparamo-nos com o
fenómeno das matérias orgânicas sendo papadinhas pelas malvadas algas glutonas
que engordam e se reproduzem á fartazana! Ou seja, é a natureza abusadora,
substituindo os prestimosos serviços do ser humano!
Aaarrg, que cheirete!
Como foi referido, no mês de Setembro diminuíram
os galões de água, não na factura mas no magnífico espelho, originando a
elevada concentração da tal matéria orgânica numas boas centenas de vezes…por
metro cúbico! Com tanto Tubucciano defecando na mesma direcção, trampa
esta, somada ás fezes dos Castelhanos, claro está!
Estamos perante um típico desequilíbrio
ambiental que atravessa de margem a margem, sem a necessidade de nova ponte, á
semelhança da Ribeira do Alcolobre a jusante da Buraca dos Mouros
com a receptação das matérias orgânicas resultantes das actividades humanas e
ovinas envolventes.
Portanto, é a grande ETAR em todo o seu
esplendor!
Isto só se dissipará quando vierem as
diluvianas chuvadas, o que, a cada ano vindouro aparenta ser menos provável
acontecerem!
Pois… o verde até condiz com o vermelho
zarcão das passagens para as Cidades Imaginárias!
Que isto não passe de criatividade e das
altas nóias cá do Cidadão abt!
Finalmente ,o cidadão abt recomeçou as suas crónicas! A sua análise está interessantíssima!
Pela azáfama que vai por esse país fora,com tantas inteligências políticas saídas do nada(por onde andariam tantos valores políticos que por magia nos prometem tanto?),agora sim!!!Tudo vai mudar!!! Esquecem-se ,estes senhores,que o povo português já percebeu há muito tempo que esta euforia é passageira...e promessas leva-as o vento. Um abraço amigo. Maria Marques
Ena! Ena! De cada vez que você entra em cena, marca a diferença com a originalidade e boa disposição! Essa técnica de escrita clássica dá-lhe um sabor muito próprio e enorme prazer em ler cada frase e cada parágrafo!Quanto ao tema, nunca imaginaria que as algas se desenvolvessem a custa dos coliformes fecais, mas se pensarmos bem, tem a sua lógica!Se as águas fossem correntes, ás tantas diminuiam-se as probalidades das algas se desenvolverem dessa forma. Será uma das heranças dos vindouros para não se ficarem pelos tachitos!!! Aguardemos!
Assaltos ao tão querido tacho, isso já é coisa crónica de muitos anos antes onde tudo se promete e se distribui beijinhos e abraços, fazem-se promessas de maus pagadores, enchem-nos a casa com lixo fraudulento de que (nós é que somos os bons) dêem-nos lá o vosso papelinho enfim, o ritual da ordem a que já todos estamos acostumados mas, (falando por mim) já vomito tanta paranóia desta onde a seguir me ponho a cantar aquela canção:
A mim não me enganas tu, etc..
Verde mar:
Uma causa descomedida à custa de um tão afamado açude que deu crédito a tal paranóia que se está vendo crescer a olhos vistos.
Como já antes aqui referi, muitos anos bati aqueles sítios todos, cantinho por cantinho, abrindo buracos entre salgueiros para fazer um pesqueiro, galgando rochas para chegar juntinho à água, kms e kms percorridos desde a Ribeira das Mouriscas até Tancos civil, sempre com vontade de andar por ali numa saudável aventura de pesca aqui, pesca ali, pesca acolá etc., etc.
Isto tem uma referência em relação ao seu post, é que nesses tempos que bati todos esses cantinhos, muito raro se encontrava um verde mesmo pequeno que fosse como agora se vê, e a lógica era bem simples, não havia açude e claro que a água corrente era pouca só sendo mais forte quando das descargas de Belver que mesmo assim se ficava quase por meio Tejo durante umas horas até que abrandasse as descargas e de novo a coisa de resumia a uma corrente do lado sul deixando cada vez mais à vista um grande areal por aquele local.
Ora como agora se vê, temos lá o mar tão desejado, por interesses que todos sabem, e a estagnação da água dá lugar ao verde que se vê onde também a zona do Tainho tem culpa nisto devido ás sementeiras lá feitas todos os anos onde são descarregados lá litros e litros de químicos juntamente com aquela ribeira pestilenta que lá está sempre a descarregar para o Tejo tudo o que vem dos lados de Aferrarede Chainça, etc..
Isto tudo, é o contributo dos novos interesses Açudescos cuja utilidade é o que se sabe, (Nicles Batatoides).
A verdadeira natureza ambiental naquela zona foi destruída, e eis agora um dos resultados à vista de quem lá vai.
A quem serve tanta destruição ambiental como a que lá foi feita?
Passear de canoa no Tejo? Fazer umas provas à pressão de natação e outras de mera importância?
Enfim, muito mais se poderia dizer de tão triste ambiente que foi o que se pode deleitar sem deleite algum para quem pensava que dali nascia o Paraíso.
Mas vamos em frente, porque depois do dia 11, aquilo vai renascer das cinzas por promessas feitas dos habituais artistas de circo a que estamos habituados, mas desta vez outros novos artistas apareceram e, até pode ser que algum Tony Curtis com um Burt Lencaster e uma Gina Lolobrigida à mistura, possam dar um bom espectáculo de circo para os próximos 4 anos que se apresentam pela frente.
Toca a Banda na Aldeia que a festa já começou, só falta conhecer o novo maestro(a) e seus discípulos para que nós dancemos ao som da música que nos queiram impingir.
Haja alegria e bons pedantes para que possa dançar nos próximos 4 anos.
O que impressiona cá o Cidadão é a requisição de determinadas personalidades para o mundo político que, pela sua tenra idade ou ignorantes de conceitos sociais e correntes ideológicas em nada se encaixam nos projectos a que se propêm, deixando transparecer a idéia de que não serão mais do que meros peões dos joguetes partidários! Em outras eras seriam úteis para a afixação de cartazes mas doravante essa tarefa é atribuída a empresas da especialidade... Alguns destes políticos de estação que são bons elementos dentro das suas actividades profissionais, acabam por valerem pelos números e barulho que fazem, emprestando a imagem a causas que por natureza não são as suas na esperança de que sejam cativados mais simpatizantes para o voto. O povo português anta farto e deixou de acreditar, razão para os 3.678.536 (39,40%) Portugueses que não votaram nestas legislativas de 27 de Setembro...
Tal como o amigo não tinha pensado, também o grosso da populações não o fez! Sabe que esta interpretação careceu das explicações de engenheiros do ambiente e de outros afins na matéria de facto! Por acaso, enquanto cá o Cidadão sacava as fotos, um pescador mostrava-se indignado com o fenómeno pois nem a linha lhe corria e a bobine acabava envolvida em matéria gordurosa e esverdeada! Vamos a aguardar pela a acção dos próximos responsáveis. Terão que ser expeditos, caso contrário esta situação tenderá a agravar-se semana após semana.
Obrigado pelo seu testemunho confirmador de que o rio Tejo ainda há bem pouco tempo não era assim tão parecido com o rio Trancão!E esse entrou em processo de despoluição.
Está visto que o amigo foi um pescador desportivo de corpo e alma! Ou fazia essa extensão desde a Ribeira das Boas Eiras até ao Cais de Tancos num seu batel? Adiante... Parece que isto dos Estudos de Impacte Ambiental são coisa para Europa ver... por exemplo, neste caso foram uns estudos de caca ou as conclusões ficaram na gaveta! Outros impactes mais importantes se levantaram! Por este andar, qualquer dia será impossível praticar natação naquele espelho e limítrofes pois a pasta de alga verde e gordurosa exercerá prisão sobre os membros dos atletas! Sabe que cá o Cidadão tem uma ténue esperança de que as próximas consciências se virem mais para as necessidades das populações e equilíbrios ambientais tomando as esbanjadoras fachadas ostensivas como obra errática do passado! Irra!!! Com esta encriptação é que cá o Cidadão ficou a ánhar! "pase beo ou "passe bem"?!
Caro cidadão! Claro que os políticos,a quem não falta" sentido de oportunidade ",se vão aproveitando do obscurantismo em que vivem certas pessoas, para atingir os seus objectivos...(e isto não acontece só na classe política,religiosa ...). Também há a hipótese de encaixe de familiares(nesta época em que o desemprego assusta ,salve-se quem puder!)pouco interessando se há formação e capacidade para determinados cargos. Depois ...esquecem a luta pelo ambiente,a luta pela melhoria das condições de vida da população...etc...etc... Já agora,gostei da informação que nos deu sobre coliformes e algas (as imagens também são esclarecedoras). Talvez, quem apregoa ,agora ,a sua dedicação ao ambiente,se inspire nesta crónica...mostrando a sua coerência... Um abraço. Maria Marques
Apenas para arrematar o meu comentário anterior num esclarecimento à sua resposta:
A extensão feita por mim desde a Ribeira das Mouriscas até Tancos Civil e não só, pois tanto fazia o lado Norte do Tejo como o lado Sul onde o lado Sul era desde a Ribeira de Coalhos até ao cais do Arrepiado também, isto durante cerca de 25 anos, não era de barco mas sim de carro, era por fases de mais fartura e certa qualidade de peixe, não falando de outros locais muito mais distantes que me desloquei várias vezes a Montargil, Maranhão etc., o vicio saudável estava entranhado no corpo e ainda por cá continua mas não tão afincadamente, onde tudo muda na vida assim como isto.
Bons tempos em que a fartura de peixe nesta zona entre as duas pontes era enorme quando por lá estava o Mendes na extracção de areia e por lá se via imensos pescadores o que agora se podem contar pelos dedos.
Bogas, Barbos, Carpas, Pimpões, Enguias, Tainha, Muge e outras espécies que de vez em quando surgiam era uma festa, carradas de peixe me passaram pelas mãos onde maior parte dele o dava a colegas que o queriam levar.
Agora naquela zona, para se apanhar umas Tainhas ou uns Barbos é preciso muita paciência e mandar muito engodo para a água para que se possa apanhar algo, estando horas a olhar para a boia como que estando a rezar aos Deuses para que algum peixe lá vá cair na esparrela.
Vê-se sim às carradas na parte debaixo do Açude que até mete dó tal coisa e aí está a barbárie de tudo isto que por lá se vê agora.
Claro que para isso me desloco de vez em quando para outras zonas bem distantes onde existe muito peixe, o caso do cais do Arripiado que é muito bom para a pesca e por lá existe sempre muito peixe, outras zonas como a Ribeira das Mouriscas no tempo da fartura das bogas, que aí é excelente e água muito limpa onde abunda muita boga no Inverno e uma vez por outra vai-se até Montargil ou Maranhão que aí é defacto uma maravilha passar um dia de pesca logo pela manhã até à tardinha apanhando-se grandes Carpas, Pimpões e até Achigã que é um peixe de luxo mas, mais difícil de apanhar devido a que a técnica de pesca para ele é outra e exige muito mais paciência e truques de iscos etc..
Agora existe de tudo um pouco para se pescar, o material é mais sofisticado, os iscos enfim, tudo mudou e o peixe até parece que já abriu mais os olhos que não cai assim às primeiras, estão mais gulosos e o engodo é caro para os atrair até aos pesqueiros.
O verde mar, é bom para pescar Sapos e Rãs, de boa vontade iria para lá pescar se soubesse que por lá existiam certos sapos que por aí andam com promessas do Paraíso, cada um que apanhasse era logo mandado à água no lugar mais fundo mas com um grande pedregulho amarrado ao pescoço e pernas para não vir mais ao cimo corroendo aquilo que nos pertence.
Para finalizar quero dizer-lhe que é (passe bem), lá foi um traço a mais e pimba, um voto errado.
Apesar de o assunto ser pertinente não o poderemos considerar de ânimo leve pois a "azoala" é uma espécie invasora que se propaga em meios aquáticos saturados de fertilizantes, desde os agrícolas até aos coliformes fecais e tal como o focado pelo caro Cidadão, a questão do visual do rio Tejo tal como a praticabilidade de actividades náuticas serão afectadas, ou seja, cingiu-se á parte lúdica. Pois bem, este desequilíbrio afectatá progressivamente todos os ecossistemas ribeirinhos, diminuido a concentração de oxigénio, e poderá transformar-se num caso grave de saúde pública, caso se desenvolvam as cianobactérias que em quantidades consideráveis, se fracturadas poderão ser neurotóxicas, hepatotóxicas e irritantes ao contacto, que começarão por se traduzir na mortandade da fauna piscícola e consequente degradação da qualidade das águas devido á decomoposição das matérias orgânicas daí advindas, com a contaminação das águas para o consumo e actividades lúdicas do ser humano, tendo por sintomas iniciais, doenças hepáticas, gastrointestinais, neurológicas e alérgénicas até á sua morte. Portanto este é um caso muito sério que exige medidas céleres e radicais!
Ôi, Aqui-Ali-Acolá! Também queria parecer que o batel não transporia de ânimo leve os escolhos existentes na inflecção a montante entre as afluências do Ribeiro dos Facheiros a bombordo e a Ribeira das Necessidades a estibordo, e a tomada de água da central termoeléctrica, (Casas Brancas), principalmente durante o verão e com o caudal do Tejo em baixo de forma! Está visto que o amigo levou muito peixinho para caselas contribuindo com umas boas doses de fósforo para a famelga. Um apaixonado pelo anzol, está claro! Quanto à saúde, cá vamos "andando" por montes e vales, agora um bocadinho menos devido ás logísticas familiares pois a rapaziada requisita alguma atenção e disponibilidade de tempo em detrimento das caminhadas, pois não se consegue o Sol na eira e a chuva no nabal! Boa disposição... isso é que... sempre! É o principal motor que põe as coisas, mesmo aparentemente emperradas, a rolarem sobre esferas!A propósito, nesta tarde ociosa e republicana cá o receptáculo de correio tem sido bastante assediado! De início pensávamos que seria a DICA da semana! Uns senhores de boné vermelho envergando pólo azul... ???distribuíam folhetos... Se bem qual não foi o nosso espanto quando o rosto maroto que a pala encobria nos pareceu ser familiar! Que raio, até naquelas caixas de correio com o aviso "PUBLICIDADE NÃO ENDEREÇADA aqui não OBRIGADO" enfiavam as suas dicas em violação ao estipulado na lei 6/99 de 27 de Janeiro! E pela tarde adiante outros lhes seguiram as peúgadas! Por enquanto é um fartote... ???de promessas, claro!
Essa é uma visão bastante clínica a respeito do desequilíbrio ambiental, e um esclarecimento bastante útil em termos de saúde pública! Quer dizer que o assunto é mais grave do que inicialmente aparenta! Quer dizer que este post cá do Cidadão foi oportuno e mui obrigado pelo seu reforço, que vem confirmar as preocupações de poucos! Que isto se transforme num alerta atempado para quem de direito!
Amigo Cidadão. com aprecipitação registada nos últimos dias sobre a bacia do Tejo Internacinal, poderemos constatar que diminuiu a concentração de azoala nas nossas margens, devido ao aumento do caudal do rio com a conseguente lavagem. Isto de modo algum inviabiliza a forte poluição com elevadas concentrações de nutrientes oriundos dos esgotos domésticos e dos fertilizantes agrícolas confluentes. Este fenómeno irá manifestar-se cada vez com maior frequência e intensidade com as consequências e os riscos daí inerentes e frisados pelo amigo Artur. No caso do espelho de água de Abrantes conseguido através do represar, esta resulta na inflecção do seu curso normal, senão na consequente estagnação, potenciando o ressurgimento dessas algas cada vez em maiores quantidades, posto que as suas "raízes" se mantêm concentradas nas margens, abrigadas das correntes, por rochas e vegetações ribeirinhas. Esta alga é a prova provada que o rio Tejo está sujeito a uma forte e despudorada poluição, se compararmos por exemplo com a albufeira do Castelo do Bode onde tal fenómeno não se regista. Se entidade alguma tomar medidas atempadas, este fenómeno irá agravar-se ano após ano, uma vez que as precipitaçóes atmosféricas vão sendo cada vez menos frequentes. Um fenómeno que outrora era sazonal e esporádico, assunto para quinze a quarenta e cinco dias na pior das hipóteses, passará a permanente, com curtas dissipaçóes quando das chuvadas intensas. Suponho ter sido tanto ou quanto esclarecedor.
Cá o Cidadão andou a pesquisar na Web essa cena da "azoala" e ficou cá com uma pequena dúvida. A alga marada designa-se por "azoala", por "azola" ou por "azolla"? Não é que o facto pese no contexto, mas essa alga terá outras designações?
14 comentários:
Finalmente ,o cidadão abt recomeçou as suas crónicas!
A sua análise está interessantíssima!
Pela azáfama que vai por esse país fora,com tantas inteligências políticas saídas do nada(por onde andariam tantos valores políticos que por magia nos prometem tanto?),agora sim!!!Tudo vai mudar!!!
Esquecem-se ,estes senhores,que o povo português já percebeu há muito tempo que esta euforia é passageira...e promessas leva-as o vento.
Um abraço amigo.
Maria Marques
Ena! Ena! De cada vez que você entra em cena, marca a diferença com a originalidade e boa disposição! Essa técnica de escrita clássica dá-lhe um sabor muito próprio e enorme prazer em ler cada frase e cada parágrafo!Quanto ao tema, nunca imaginaria que as algas se desenvolvessem
a custa dos coliformes fecais, mas se pensarmos bem, tem a sua lógica!Se as águas fossem correntes, ás tantas diminuiam-se as probalidades das algas se desenvolverem dessa forma. Será uma das heranças dos vindouros para não se ficarem pelos tachitos!!!
Aguardemos!
Caro cidadão abt.
E assim vai isto por cá:
Assaltos ao tão querido tacho, isso já é coisa crónica de muitos anos antes onde tudo se promete e se distribui beijinhos e abraços, fazem-se promessas de maus pagadores,
enchem-nos a casa com lixo fraudulento de que (nós é que somos os bons) dêem-nos lá o vosso papelinho enfim, o ritual da ordem a que já todos estamos acostumados mas, (falando por mim) já vomito tanta paranóia desta onde a seguir me ponho a cantar aquela canção:
A mim não me enganas tu, etc..
Verde mar:
Uma causa descomedida à custa de um tão afamado açude que deu crédito a tal paranóia que se está vendo crescer a olhos vistos.
Como já antes aqui referi, muitos anos bati aqueles sítios todos, cantinho por cantinho, abrindo buracos entre salgueiros para fazer um pesqueiro, galgando rochas para chegar juntinho à água, kms e kms percorridos desde a Ribeira das Mouriscas até Tancos civil, sempre com vontade de andar por ali numa saudável aventura de pesca aqui, pesca ali, pesca acolá etc., etc.
Isto tem uma referência em relação ao seu post, é que nesses tempos que bati todos esses cantinhos, muito raro se encontrava um verde mesmo pequeno que fosse como agora se vê, e a lógica era bem simples,
não havia açude e claro que a água corrente era pouca só sendo mais forte quando das descargas de Belver que mesmo assim se ficava quase por meio Tejo durante umas horas até que abrandasse as descargas e de novo a coisa de resumia a uma corrente do lado sul deixando cada vez mais à vista um grande areal por aquele local.
Ora como agora se vê, temos lá o mar tão desejado, por interesses que todos sabem, e a estagnação da água dá lugar ao verde que se vê onde também a zona do Tainho tem culpa nisto devido ás sementeiras lá feitas todos os anos onde são descarregados lá litros e litros de químicos juntamente com aquela ribeira pestilenta que lá está sempre a descarregar para o Tejo tudo o que vem dos lados de Aferrarede Chainça, etc..
Isto tudo, é o contributo dos novos
interesses Açudescos cuja utilidade é o que se sabe, (Nicles Batatoides).
A verdadeira natureza ambiental naquela zona foi destruída, e eis agora um dos resultados à vista de quem lá vai.
A quem serve tanta destruição ambiental como a que lá foi feita?
Passear de canoa no Tejo?
Fazer umas provas à pressão de natação e outras de mera importância?
Enfim, muito mais se poderia dizer de tão triste ambiente que foi o que se pode deleitar sem deleite algum para quem pensava que dali nascia o Paraíso.
Mas vamos em frente, porque depois do dia 11, aquilo vai renascer das cinzas por promessas feitas dos habituais artistas de circo a que estamos habituados, mas desta vez outros novos artistas apareceram e, até pode ser que algum Tony Curtis com um Burt Lencaster e uma Gina Lolobrigida à mistura, possam dar um bom espectáculo de circo para os próximos 4 anos que se apresentam pela frente.
Toca a Banda na Aldeia que a festa já começou, só falta conhecer o novo maestro(a) e seus discípulos para que nós dancemos ao som da música que nos queiram impingir.
Haja alegria e bons pedantes para que possa dançar nos próximos 4 anos.
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Olá Maria Marques:
O que impressiona cá o Cidadão é a requisição de determinadas personalidades para o mundo político que, pela sua tenra idade ou ignorantes de conceitos sociais e correntes ideológicas em nada se encaixam nos projectos a que se propêm, deixando transparecer a idéia de que não serão mais do que meros peões dos joguetes partidários!
Em outras eras seriam úteis para a afixação de cartazes mas doravante essa tarefa é atribuída a empresas da especialidade...
Alguns destes políticos de estação que são bons elementos dentro das suas actividades profissionais, acabam por valerem pelos números e barulho que fazem, emprestando a imagem a causas que por natureza não são as suas na esperança de que sejam cativados mais simpatizantes para o voto.
O povo português anta farto e deixou de acreditar, razão para os 3.678.536 (39,40%) Portugueses que não votaram nestas legislativas de 27 de Setembro...
Até à próxima.
Ena! Ena! Temos um Joaquim atento!
Tal como o amigo não tinha pensado, também o grosso da populações não o fez!
Sabe que esta interpretação careceu das explicações de engenheiros do ambiente e de outros afins na matéria de facto! Por acaso, enquanto cá o Cidadão sacava as fotos, um pescador mostrava-se indignado com o fenómeno pois nem a linha lhe corria e a bobine acabava envolvida em matéria gordurosa e esverdeada!
Vamos a aguardar pela a acção dos próximos responsáveis.
Terão que ser expeditos, caso contrário esta situação tenderá a agravar-se semana após semana.
Aguardemos... pacientemente...
Eh! Grande Aqui-Ali-Acolá!
Obrigado pelo seu testemunho confirmador de que o rio Tejo ainda há bem pouco tempo não era assim tão parecido com o rio Trancão!E esse entrou em processo de despoluição.
Está visto que o amigo foi um pescador desportivo de corpo e alma!
Ou fazia essa extensão desde a Ribeira das Boas Eiras até ao Cais de Tancos num seu batel?
Adiante... Parece que isto dos Estudos de Impacte Ambiental são coisa para Europa ver... por exemplo, neste caso foram uns estudos de caca ou as conclusões ficaram na gaveta!
Outros impactes mais importantes se levantaram!
Por este andar, qualquer dia será impossível praticar natação naquele espelho e limítrofes pois a pasta de alga verde e gordurosa exercerá prisão sobre os membros dos atletas!
Sabe que cá o Cidadão tem uma ténue esperança de que as próximas consciências se virem mais para as necessidades das populações e equilíbrios ambientais tomando as esbanjadoras fachadas ostensivas como obra errática do passado!
Irra!!!
Com esta encriptação é que cá o Cidadão ficou a ánhar! "pase beo ou "passe bem"?!
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Caro cidadão!
Claro que os políticos,a quem não falta" sentido de oportunidade ",se vão aproveitando do obscurantismo em que vivem certas pessoas, para atingir os seus objectivos...(e isto não acontece só na classe política,religiosa ...).
Também há a hipótese de encaixe de familiares(nesta época em que o desemprego assusta ,salve-se quem puder!)pouco interessando se há formação e capacidade para determinados cargos.
Depois ...esquecem a luta pelo ambiente,a luta pela melhoria das condições de vida da população...etc...etc...
Já agora,gostei da informação que nos deu sobre coliformes e algas (as imagens também são esclarecedoras).
Talvez, quem apregoa ,agora ,a sua dedicação ao ambiente,se inspire nesta crónica...mostrando a sua coerência...
Um abraço.
Maria Marques
Caro cidadão abt.
Apenas para arrematar o meu comentário anterior num esclarecimento à sua resposta:
A extensão feita por mim desde a Ribeira das Mouriscas até Tancos Civil e não só, pois tanto fazia o lado Norte do Tejo como o lado Sul onde o lado Sul era desde a Ribeira de Coalhos até ao cais do Arrepiado também, isto durante cerca de 25 anos, não era de barco mas sim de carro, era por fases de mais fartura e certa qualidade de peixe, não falando de outros locais muito mais distantes que me desloquei várias vezes a Montargil, Maranhão etc., o vicio saudável estava entranhado no corpo e ainda por cá continua mas não tão afincadamente, onde tudo muda na vida assim como isto.
Bons tempos em que a fartura de peixe nesta zona entre as duas pontes era enorme quando por lá estava o Mendes na extracção de areia e por lá se via imensos pescadores o que agora se podem contar pelos dedos.
Bogas, Barbos, Carpas, Pimpões, Enguias, Tainha, Muge e outras espécies que de vez em quando surgiam era uma festa, carradas de peixe me passaram pelas mãos onde maior parte dele o dava a colegas que o queriam levar.
Agora naquela zona, para se apanhar umas Tainhas ou uns Barbos é preciso muita paciência e mandar muito engodo para a água para que se possa apanhar algo, estando horas a olhar para a boia como que estando a rezar aos Deuses para que algum peixe lá vá cair na esparrela.
Vê-se sim às carradas na parte debaixo do Açude que até mete dó tal coisa e aí está a barbárie de tudo isto que por lá se vê agora.
Claro que para isso me desloco de vez em quando para outras zonas bem distantes onde existe muito peixe, o caso do cais do Arripiado que é muito bom para a pesca e por lá existe sempre muito peixe, outras zonas como a Ribeira das Mouriscas no tempo da fartura das bogas, que aí é excelente e água muito limpa onde abunda muita boga no Inverno e uma vez por outra vai-se até Montargil ou Maranhão que aí é defacto uma maravilha passar um dia de pesca logo pela manhã até à tardinha apanhando-se grandes Carpas, Pimpões e até Achigã que é um peixe de luxo mas, mais difícil de apanhar devido a que a técnica de pesca para ele é outra e exige muito mais paciência e truques de iscos etc..
Agora existe de tudo um pouco para se pescar, o material é mais sofisticado, os iscos enfim, tudo mudou e o peixe até parece que já abriu mais os olhos que não cai assim às primeiras, estão mais gulosos e o engodo é caro para os atrair até aos pesqueiros.
O verde mar, é bom para pescar Sapos e Rãs, de boa vontade iria para lá pescar se soubesse que por lá existiam certos sapos que por aí andam com promessas do Paraíso, cada um que apanhasse era logo mandado à água no lugar mais fundo mas com um grande pedregulho amarrado ao pescoço e pernas para não vir mais ao cimo corroendo aquilo que nos pertence.
Para finalizar quero dizer-lhe
que é (passe bem), lá foi um traço a mais e pimba, um voto errado.
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Apesar de o assunto ser pertinente não o poderemos considerar de ânimo leve pois a "azoala" é uma espécie invasora que se propaga em meios aquáticos saturados de fertilizantes, desde os agrícolas até aos coliformes fecais e tal como o focado pelo caro Cidadão, a questão do visual do rio Tejo tal como a praticabilidade de actividades náuticas serão afectadas, ou seja, cingiu-se á parte lúdica.
Pois bem, este desequilíbrio afectatá progressivamente todos os ecossistemas ribeirinhos, diminuido a concentração de oxigénio, e poderá transformar-se num caso grave de saúde pública, caso se desenvolvam as cianobactérias que em quantidades consideráveis, se fracturadas poderão ser neurotóxicas, hepatotóxicas e irritantes ao contacto, que começarão por se traduzir na mortandade da fauna piscícola e consequente degradação da qualidade das águas devido á decomoposição das matérias orgânicas daí advindas, com a contaminação das águas para o consumo e actividades lúdicas do ser humano, tendo por sintomas iniciais, doenças hepáticas, gastrointestinais, neurológicas e alérgénicas até á sua morte. Portanto este é um caso muito sério que exige medidas céleres e radicais!
Ôi, Aqui-Ali-Acolá!
Também queria parecer que o batel não transporia de ânimo leve os escolhos existentes na inflecção a montante entre as afluências do Ribeiro dos Facheiros a bombordo e a Ribeira das Necessidades a estibordo, e a tomada de água da central termoeléctrica, (Casas Brancas), principalmente durante o verão e com o caudal do Tejo em baixo de forma!
Está visto que o amigo levou muito peixinho para caselas contribuindo com umas boas doses de fósforo para a famelga. Um apaixonado pelo anzol, está claro!
Quanto à saúde, cá vamos "andando" por montes e vales, agora um bocadinho menos devido ás logísticas familiares pois a rapaziada requisita alguma atenção e disponibilidade de tempo em detrimento das caminhadas, pois não se consegue o Sol na eira e a chuva no nabal!
Boa disposição... isso é que... sempre! É o principal motor que põe as coisas, mesmo aparentemente emperradas, a rolarem sobre esferas!A propósito, nesta tarde ociosa e republicana cá o receptáculo de correio tem sido bastante assediado!
De início pensávamos que seria a DICA da semana!
Uns senhores de boné vermelho envergando pólo azul... ???distribuíam folhetos...
Se bem qual não foi o nosso espanto quando o rosto maroto que a pala encobria nos pareceu ser familiar!
Que raio, até naquelas caixas de correio com o aviso "PUBLICIDADE NÃO ENDEREÇADA aqui não OBRIGADO" enfiavam as suas dicas em violação ao estipulado na lei 6/99 de 27 de Janeiro!
E pela tarde adiante outros lhes seguiram as peúgadas!
Por enquanto é um fartote...
???de promessas, claro!
Pois é, caro Artur:
Essa é uma visão bastante clínica a respeito do desequilíbrio ambiental, e um esclarecimento bastante útil em termos de saúde pública!
Quer dizer que o assunto é mais grave do que inicialmente aparenta! Quer dizer que este post cá do Cidadão foi oportuno e mui obrigado pelo seu reforço, que vem confirmar as preocupações de poucos!
Que isto se transforme num alerta atempado para quem de direito!
OBRIGADÃO, em nome da população!
Amigo Cidadão.
com aprecipitação registada nos últimos dias sobre a bacia do Tejo Internacinal, poderemos constatar que diminuiu a concentração de azoala nas nossas margens, devido ao aumento do caudal do rio com a conseguente lavagem. Isto de modo algum inviabiliza a forte poluição com elevadas concentrações de nutrientes oriundos dos esgotos domésticos e dos fertilizantes agrícolas confluentes.
Este fenómeno irá manifestar-se cada vez com maior frequência e intensidade com as consequências e os riscos daí inerentes e frisados pelo amigo Artur.
No caso do espelho de água de Abrantes conseguido através do represar, esta resulta na inflecção do seu curso normal, senão na consequente estagnação, potenciando o ressurgimento dessas algas cada vez em maiores quantidades, posto que as suas "raízes" se mantêm concentradas nas margens, abrigadas das correntes, por rochas e vegetações ribeirinhas. Esta alga é a prova provada que o rio Tejo está sujeito a uma forte e despudorada poluição, se compararmos por exemplo com a albufeira do Castelo do Bode onde tal fenómeno não se regista.
Se entidade alguma tomar medidas atempadas, este fenómeno irá agravar-se ano após ano, uma vez que as precipitaçóes atmosféricas vão sendo cada vez menos frequentes.
Um fenómeno que outrora era sazonal e esporádico, assunto para quinze a quarenta e cinco dias na pior das hipóteses, passará a permanente, com curtas dissipaçóes quando das chuvadas intensas.
Suponho ter sido tanto ou quanto esclarecedor.
De um seu (re)conhecido técnico do ambiente.
Correcto e afirmativo, caro Ambientalista!
Obrigado pela forcinha e pela elucidação...
Mande sempre!
Olá Caros Artur e Ambientalista!
Cá o Cidadão andou a pesquisar na Web essa cena da "azoala" e ficou cá com uma pequena dúvida. A alga marada designa-se por "azoala", por "azola" ou por "azolla"?
Não é que o facto pese no contexto, mas essa alga terá outras designações?
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