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Este militante anti-cinzentista adverte que o blogue poderá conter textos ou imagens socialmente chocantes, pelo que a sua execução incomodará algumas mentalidades mais conservadoras ou sensíveis, não pretendendo pactuar com o padronizado, correndo o risco de se tornar de difícil assimilação e aceitação para alguns leitores! Se isso ocorrer, então estará a alcançar os seus objectivos, agitando consciências acomodadas, automatizadas, adormecidas... ou anestesiadas por fórmulas e conceitos preconcebidos. Embora parte dos seus artigos possam "condimenta-se" com alguma "gíria", não confundirá "liberdade com libertinagem de expressão" no principio de que "a nossa liberdade termina onde começa a dos outros".(K.Marx). Apresentará o conteúdo dos seus posts de modo satírico, irónico, sarcástico e por vezes corrosivo, ou profundo e reflexivo, pausadamente, daí o insistente uso de reticências, para que no termo das suas análises, os ciberleitores olhem o mundo de uma maneira um pouco diferente... e tendam a "deixá-lo um bocadinho melhor do que o encontraram" (B.Powell).Na coluna à esquerda, o ciberleitor encontrará uma lista de blogues a consultar, abrangendo distintas correntes político-partidárias ou sociais, o que não significará a conotação ou a "rotulagem" do Cidadão com alguma delas... mas somente o enriquecimento com a sua abertura e análise às diferenciadas ideias e opiniões, porquanto os mesmos abordam temas pertinentes, actuais e válidos para todos nós, dando especial atenção aos "nossos" blogues autóctones. Uma acutilância daqui, uma ironia dali e uma dica do além... Ligue o som e passe por bons e espirituosos momentos...

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

ALTER-EGO



 ALTER-EGO


Neste Tubucciano Concelho nada acontece por acaso… ou talvez sim…
Vejam bem as cenas bué da maradas que cá o rapaz foi achando nos últimos tempos!
Assim de repente, descobriu que tal como o Cidadão abt, também há localidades com dupla identidade!
A coisa começou na descontra ali para as paragens de Martim

Este praça espreitava a iluminária nocturna quando se deparou com o seguinte;

Na Estrada Nacional 358-2 que liga a Vila Poema (onde em meio ano o Camões fez mossa aos corações das moças), á albufeira do Castelo do Bode, deu com a toponímia turístico-cultural identificando a urbe da “Lagoa”…

Umas becas de metros adiante achou outro chibante painel do final da “Alagoa” …

Duvidoso, olhando o retrovisor, o que catrapiscou em sentido oposto?

A par dessa “Alagoa”, outra sinalética anunciando a  entrada na “Lagoa”!!!
Não é de um mano ficar perturbado de todo?
Não sendo verdadeiramente a confluência dos rios Alcoa e Baça, o rapaz ficou de lá voltar para a recolha das lindas fotos ora apresentadas!
Se um fenómeno de alter-ego era registado por aqui, situações idênticas deveriam surgir por perto… supôs cá este praça para com os seus botões…
Bem dito, bem feito!
O achamento de outra cena minimamente caricata foi uma questão matemática!
Desta feita, tratando-se de pura propriedade conjuntiva

…Que de certo será naturalmente aproveitada pelos estudantes do secundário como um bom exemplo a apresentar nos seus cogituns…
Não abandonando terras de Martim, como quem da Amoreira vai pela estrada municipal e entra no lugar do “Outeiro”,

…cerca de setenta metros mais adiante sai de outra onde nunca entrou…  

A “Bica da Figueira”… numa fantástica cena ficcionada de hipertransporte, conforme podereis constatar pelas fotos que se adivinham!
Não é de um fulano ficar embaralhado de todo???
Julgais que é tudo?
Ainda não!
No seio de Tubucci, junto àquele cruzamento de acesso á GNR, versus hiper Modelo, cá o Cidadão descobriu que a “coisa” afinal se escreve “Abraçalha de Cima”!

Irra que um men passa a vida a aprender!!!
Por mor das dúvidas, este praça orientou seus azimutes pela Nacional número 3, rumo a Rio de Moinhos alcançando o entroncamento para a Abrançalha de Cima!

O quê? “Abrançalha de Cima?!”
No que “fiquemos”?
Ai, ai, se Hibrahin-Zaid viesse a saber de uma coisa assim!
Evidentemente que entre outras cenas, também as duplicidades põem um tipo doente de todo!
Analisemos outro exemplo de duplicidade… 

Parecem iguais…
Mas lá no fundo, bem no fundo… não são!
Isto é motivo de sobra para a elaboração da próxima crónica ao estilo:
UMA AVENTURA…
 no posto médico…

6 comentários:

Joaquim disse...

Dá a impressão que é tudo feito á balda, caro amigo!

pedro oliveira disse...

Ora...
E umas bombas de gasolina que existem por ali no meio do nada, mas devidamente apetrechadas com:
- plasticões/amarelos
- vidrões/verdes
- papelões/azuis
Para quê?
Para quem?
Já agora uma curiosidade etimológica sobre a origem do topónimo Martnchel.
Chama-se assim, precisamente, por causa das ditas bombas de gasolina (entre Martinchel e a Amoreira) essas bombas em tempos pertenceram à Shell, o gasolineiro chamava-se Martin.
Era conhecido como o Martin da Shell.
O que veio a dar o actual topónimo aportuguesado para Martinchel.

O Cidadão abt disse...

Olá ciberamigo Pedro Oliveira...

Essa curiosidade etimológica de "Martinchel" só mesmo por mera piada criativa!

Nesse local das bombas, designado por "Vilelas", só por lá haviam dois caminhos de terra batida, um mais acima pelo Vale da Loba e outro mais abaixo, pelo Velgato, a caminho do Casalinho ali pela Cavada Velha por detrás da Serralharia Martinho e já Martinchel existia há séculos!

Shell, “concha” em Inglês, é a designação comercial de derivados fósseis bem posteriores á época das conquistas Portucalenses do século XII.

A origem toponímica vem de um mouro de sua graça Martim-Mohab- Chel, que abandonando a causa paternal alinhou com as forças de D.Afonso Henriques na conquista de Santarém, tendo sido um elemento fundamental na estratégia da conquista de então, pois conhecia bem o terreno e o outro lado das linhas inimigas que, na madrugada do dia 15 de Março de 1147, durante um ataque relâmpago, “120 comandos” tomaram o castelo aos mouros.Foi o que se poderia afirmar na época..."limpar o cú a meninos",isto após dois dias antes ter enviado o Martin-Mohab numa manobra de diversão.

Em reconhecimento e recompensa pelas preciosas prestabilidade, entrega, bravura e generosidade do mouro cristianizado, D. Afonso Henriques ofertou a Martim-Mohab uma extensa parcela de terreno junto ao Zêzere, atribuindo a mais um enorme território envolvente, precisamente o nome de “Martim- Chel”, território este que Martim posteriormente colonizou e por onde constituiu família.
Para além disto, este guerreiro moçárabe era devoto de São Martinho.

Das terras de Martim-Chel, veio o território dos Martinhos, nome comum a várias famílias dessa região!
A razão do nome “Martinchel” para essa aldeia.

Como fundador dessas bombas de combustível, ao início “Azória” temos o Sr. João do Vale Grande… “Vale Grande” porque a sua origem é de entre Martinchel e os Mouchões...que regressado da Suíça nos anos 90, com o seu filho “Tino,” investiram naquele espaço.
Portanto, Martim...
Martim... só se fôr o vocalista da banda Britânica Depêche-Mode!
Daí, talvez... o Martin Shell!
Que acha da sugestão?

Anónimo disse...

Olá cidadão!Costumo dar umas vistas de olhos por aqui.Não resisto em comentar que este post tem um final feliz!

Anónimo disse...

eh!eh!eh!
Essa da (Abraçalha de Cima) está a condizer com a foto das miúdas.Lá no fundo, no fundo é a (Abraçalha de Baixo). E no comentário andou até associar os Depêche M.!
Você tem idéia que não lembra ao diabo!Gostei!
Jorge.

Anónimo disse...

xpto!