O MENINO ASSUSTADO

Eram… para aí uns cinco lindos meninos que andavam aos pares, ou seja, contribuíam para a diminuição da taxa de natalidade, se o ciberleitor ainda não percebeu, funcionavam como inibidores sexuais, aparecendo pela calada da noite aos casais de namorados e… BÚ! Tiravam-lhes a “pica toda” e outras coisas mais, quando estes se encontravam nas preliminares! Uns empata (…….)! Bom… Também brincavam aos polícias e aos ladrões, num reino onde era proibido disparar contra viaturas em fuga e outras coisas mais! Numa noite estrelada, parece que esses meninos, ali para a terra dos comboios, resolveram fazer um truque feio, e vai de sacarem a shot-gun a dois polícias, usando de métodos que a zelosa Amnistia Internacional ainda não deve ter referenciado nos seus minuciosos cardápios… como os Senhores polícias não gostaram, de imediato moveram uma “caça ao menino,” que de tão assustaditos que ficaram, se foram abrigar em casa dos progenitores… depois de os polícias maus “deitarem a unha” a parte deles, sem antes um polícia dos beras, ter levado com um balázio nas nalgas, houve um dos meninos, que, assustadito como um coelhito, coitadito, lá se deixou agarrar mais tarde… no seio das mulheres e das criancinhas…onde naturalmente se sentia mais protegido! Agora, o cidadão já está mesmo a calcular o desfecho desta história:

Se calhar, o Sr. Dr. dos tribunais vai mandar os meninos para casa, descansarem do stress e da aventura, com termo de identidade e residência, o rendimento mínimo é garantido, e a promessa de que, a partir de agora se vão portar melhor…talvez com uma pulseirinha num artelho…uma medida de coacção, portanto… e quanto aos dois polícias maus que deixaram surripiar o espingardú lá para a banda dos mangaratibas, vão ter que se submeter a uns quantos inquéritos, com o risco de perderem o emprego e o sustento da família, porque polícia que é polícia não larga o dito cujo de qualquer forma… o polícia bera vai passar uns tempos nos hospitais por causa da ameixa… e depois sujeitar-se-á a uns inquéritozitos… por sua vez, as Amnistias Internacionais e outros parasitas que tais, irão analisar a coisa á lupa, como as moscas no mel, a ver se descobrem um pichichinho que seja, de violência policial na matéria…onde é que o cidadão já ouviu esta história várias vezes?! Nu Portugal, claro está!

O cidadão deseja estar completamente enganado nesta crónica, e manifesta a sua solidariedade por todos aqueles que neste País arriscam as suas vidas ao fazerem cumprir a lei zelando pela segurança de todos nós, e em casos extremos, terem de aguardar que os “meninos feios” dêem o mote, com o primeiro tirito…para depois poderem agir, dá a impressão que só em legítima defesa! Assim vai a legislação neste sector, cada vez mais favorável aos “meninos mal comportados”que se vão consciencializando das suas margens e capacidade de manobra!

VAI UM ABRAÇO DE SOLIDARIEDADE PARA O ENFERMO, DESEJO DE BOAS E RÁPIDAS MELHORAS, E UM BEM- HAJA AOS RESTANTES AGENTES QUE, ZELAM E CONTRIBUEM PARA A SEGURANÇA DE TODOS NÓS!

E PARA OS LEGISLADORES E MANDA-CHUVAS DESTE PAÍS… É UMA VERGONHA!

NÃO É?

Quer-se rir mais? Veja aqui!

LULUBRINDE

Era uma vez… há bué, bué de anos, no tempo dos Czares…

Havia uma dama da corte, filha de boas famílias, mãe de rebentos com futuro promissor, quiçá avó de uns xuxuzinhos mui queridinhos, bem inserida na society da época, frequentadora de boas cortes e bem opinada, que tinha um LULU! Um lulu é assim um bicho pró pequinês, aí com umas quatro patas, com ou sem rabo, geralmente de tonalidades claras, com pêlo comprido, encaracolado pró emaranhado, ou seja, uma criatura muito querida, umas vezes presa e outras vezes solta de uma nobre trela… Ora bem, essa criatura, a Dama, todas as manhãs, mesmo mui cedo, saía do seu nobre palácio, assim pela fresquinha e pela calada da matina, acompanhada do seu luluzito, deambulava pelos jardins e pelas calçadas do reino, ao sabor de quão nobre criatura, permitindo que esta aliviasse seu quão delicado intestino e tão airosa bexiguita ao longo desses passeios, aqui e acolá, junto ás portadas dos brutos ferradores, ou dos toscos moleiros… ao pé das tavernas e outros lugarejos de somenos importância, e também na relva dos jardins onde os infantes iriam inocentemente, divertir-se... Com o subir do Sol, estas sublimes criaturas recolhiam ao seu palácio, deixando ficar um rasto de tão nobres fezes… entretanto iam chegando os escudeiros, os czares e os cossacos que, uma vez que não tinham perdido nada, não olhando insistentemente para a calçada, pisavam tão nobres poias, ficando geralmente com um dos rastos dos seus mocassins, equipados com um reforço biodesagradável de tão nobre e viscosa pasta e exclamavam, !! XIÇA!!! (que é a mesma coisa mas em Alemão), e aí pensavam para os seus botões… isto será M… isto parece M … isto cheira a M…é que é mesmo M! Ficavam carrancudos, mesmo mal encarados…ou seja, mal humorados, e arrastavam discretamente seus mocassins pela calçada adiante, tentando libertar-se de tão insistente matéria… entretanto cruzavam-se por tão nobre Dama que, com um ar angélico e um pouco pálido até, os cumprimentava com tão altivos salamaleques! Mais tarde, os infantes, brincavam nos jardins do reino, nauseabundos com tão nobre substãncia…rebolavam mesmo sobre ela, perante o ar pálido e maroto de tão altiva e ingénua Dama! Dama esta, confiante no intestino do seu luluzito, porque ele só ingeria substâncias de nobre peddigrê, porquanto não haveria o risco de possíveis infecções nos petizes…Pelo dia adiante, surgiam umas damas, menos nobres por sinal, que com grande esforço, também psicológico. recolhiam tão delicados dejectos para dentro de carrinhos um bocado esquisitos e conduzidos á mão, recorrendo a umas pobres vassouras e a umas toscas pás…e a nobre e inocente Dama, observava do alto dos seus sapatitos de cristal… com ar pálido e sorriso maroto… quanto ao luluzinho, já se encontrava recolhido no interior e á sombra do nobre palácio, não vá lá uma corrente de ar ou um vírus transmitido por tão brutos escudeiros lhe darem cabo da tão frágilzita saúde! E assim se espalhou uma maldição por todo o reino, em que várias nobres damas e cordiais cavalheiros, atingidos por tão sombria maleita, distribuíam cocós de lulus, alguns do tamanho de cavalos, por cantos e recantos do reino!

Ah, o cidadão adverte que, qualquer semelhança com a realidade é mesmo, pura coincidência.

Quanto á época, o cidadão reportou-se ao tempo dos Czares porque a Polca é a dança mais indicada para um gajo se ver livre de tão nobre pasta! Eh! Eh! Eh!

Quanto aos animais o cidadão esclarece que não tem nada contra e até gosta bastante deles, embora menos de alguns…racionais! O cidadão pensa que esses têm de ter o seu espaço, devem ser bem tratados e estimados, sem exageros, pois são criaturas de Deus! O cidadão está a escrever agora sobre os irracionais…se o ciberleitor bem entendeu!

E para terminar esta crónica aí vai outra:

Numa ocasião, um amigo foi passar umas férias ao Brasil, se bem quando o outro amigo que cá ficou, em Portugal lhe pediu que lhe trouxesse um papagaio…

O que estava de férias, não tendo mãos a medir com as lindas e morenitas Baianas, esqueceu-se do recado, e quando regressou a Portugal, para resolver o problema do compromisso, em falta de papagaios, comprou um mocho e ofereceu-o ao amigo…

Passados uns meses, o maroto que tinha ido de férias, zombeteiro, ao visitar o amigo perguntou-lhe:

-Então, o teu papagaio já fala?!

Ao que o amigo lhe respondeu…

-O bichano, falar… não fala… mas lá que presta muita atenção a tudo o que a gente diz… lá isso presta!

E QUANTO Á CRÓNICA… SÓ CÁ PARA NÓS…QUE NINGUÉM NOS OUVE…É MESMO UMA VERGONHA…NÃO É?