BARBARIDADES
Tudo começou há bué, bué de
tempo, uma carrada de séculos antes de Cristo… pela idade do ferro. Estas
terras eram habitadas por tribos que viviam da agricultura, da criação de gado,
e da pastorícia. Em simultâneo estes povos tinham características guerreiras
para se protegerem das investidas uns dos outros. Os Iberos.
Como a norte do continente
as terras eram frias, chuvosas e fracaxixas para a ingrícola, certo dia, vieram
os Celtas que
resolveram concentrar-se nestas terras onde estamos agora! Era um povo
trabalhador mais organizado e temente a Deus, que tinha
o poder paternal como pilar da funcionalidade.
Os primeiros mais a Sudoeste, e os
segundos mais a Nordeste desta Jangada de Pedra, como os invasores eram uns
caras legais, criaram laços de amizade e, mesclando-se com as Iberas, deram á
luz uns rebentos denominados Celtiberos…
Corriam cerca de milanos anos a.C. mas não “AC/DC”, porquanto esses tipos,
embora dos meandros do metálico Pop-Rock puro e duro, nos são contemporâneos!
De entre as tribos que
habitavam esta península, destacaram-se os aguerridos Lusitanos,
entranhados nos Montes Hermínios… uns
cabeças duras!
Entrementes, pelos
mediterrrânicos mares… do Oriente aprochegaram-se os Fenícios, sem primeiro terem visitado as cachopas de Cartago, no Norte de África,
resultando numa mestiçagem do caraças, tudo ainda antes de Cristo, vejam só!
Dessas paragens trouxeram umas cachopas de metro e meio que viviam em grutas…
mas oportunamente iremos a elas…
Estes malucos eram dedicados
ao intercâmbio de produtos e apreciadores de arte por vocação e não pro
vocação… indo assentar arrais no litoral sul da Ibérica Península sendo,
naturalmente, pescadores!
Depois, vieram os Gregos, também
aderentes á causa do mercantilismo… que se embeiçaram ao povo desta santa
terrinha… ou seja, alambazaram-se aos tais Celtiberos, já mais Iberos que Celtas!
Como em Roma se é
romano e por essas bandas havia porrada de criar bicho, uns magotes de marmanjos
africanos, os tais Fenícios do
Cartago, hipertransportados em
cascas de noz, vieram reforçar as fileiras da raça a Sul da Jangada, e junto
á Mourama,
desancando no pessoal grego dos Algarves, mas não se adiantaram
porque pelos vistos, os Celtiberos e os Lusitanos em
especial, seriam um osso duro de roer!
Depois de apalparem o pulso
ao pessoal residente, os sacanas dos Cartagineses, liderados por Aníbal dos Elefantes, encheram
o peito e zás, toca de alargar território, vindo por aí acima, onde se confrontaram
seriamente com os Celtiberos no campo
de Sagunto, numa renhida batalha!
Decorria o ano de 219 a.C! Já nesta
altura eram ajudados pelos tais Trogloditas, uns Egípcios que
tinham pouco mais do que metro e meio e se reclamavam das montanhas do norte de África … de
ideias fixas, viviam em cavernas, apreciando hectolitros de bebida fermentada,
(leia-se
cerveja) … aprofilhavam uma ou mais causas de modo irracional, tomavam atitudes
ameaçadoras perante aqueles que discordassem das suas opiniões, exprimiam-se em
vozeirada apropriando-se do bem alheio sem passarem parte ás tropas, cativando
a fêmea de moca em punho, etc, etc.
Conhecem por aí uns tipos
assim?
Mas pronto… eram eles a
enfiarem-se pela Ibéria acima, ali
na zona Castelhana, e os Romanos, península
abaixo!
Eclodiu o choque titânico
com as Guerras
Púnicas!
O ciberleitor já ouviu
falar?
“E quando não podes com eles junta-te a eles”, os
Lusitanos e companhia, apercebendo-se que vinha outra trovoada pela Europa abaixo,
emprestaram forças aos Cartagineses e foram ao encalço das legiões Romanas, aliviando a pressão ao Astérix, o tal da irredutível Aldeia Gaulesa…
Também já ouviu falar?
Tumba!
Deu-se a coisa feia na
batalha de Canas, onde os Romanos levaram
porrada até dizer chega! Nesses tempos remotos o rio Ebro seria a
fronteira natural destas cenas maradas…
Mas “foi Sol de pouca dura” porque Aníbal baixou a
guarda, tão entretido andou, embeiçando por “novas” e belas amizades… se bem
quando Cneio Cipião, o Romano arraçado
de Africano, ,
reconstituiu forças e contra-atacou com uma primeira batalha no campo de Zama.
Daí em diante os trogloditas
dos Cartagineses vêésse Fenícios foram
arrepiando caminho até aos mares Mediterrânicos… todos
não, muitos iam ficando pelo caminho!
Se bem quando nos Montes Hermínios, entra no
filme o tal Viriato, que junto
com umas centenas de homens mulheres e crianças em armas (leia-se em calhaus), valiam
mais que todos os elefantes
brancos juntos, pois encosta abaixo, corriam os Romanos á
calhoada! Eram eles por aqui e os tais da aldeia Gaulesa!
Descendente romano em repouso…
Ah, pois… houve um general Romano que
simpatizou com a causa Lusa e se
juntou ao Viriato… era Quinto Sertório, que deu a Sertã á luz!
Por último, uns traidores
marrecos puseram fim à vontade do Viriato fumar.
Prontos, não haja dúvida que
estes loucos Romanos eram
autênticos patos bravos dedicados á construção civil e á obra pública! Menos
democráticos que os Gregos, também
lá chegavam… Apelidaram de Tubucci, estas lindas terras que pisamos…
Ora bem, pairava lá pelas Ásias do Norte um povo
de ôlho em bico, que não podia estar quieto c’os pés, e devido ao frio de
rachar, resolveu expandir-se pela Europa abaixo, aí
pelo ano trezentos depois de Cristo! Eram os Hunos!
Claro está, que os
anfitriões não gostaram muito da brincadeira sentindo-se empurrados para a Península Ibérica.
Estes rapazes que se auto
intitulavam de Alanos do
Cáucaso, Suevos da
Germânia e Vândalos de uma
mesclagem Germânica e Escandinava, (Ai… As escandinavas!) alcançaram estas terras
mimosas, quentinhas e aconchegaditas no ano de 406 d.C!
Ofélias há uns tempitos atrás…
Já os Visigodos, também Germânicos, chegando
mais tarde, tiveram de se confrontar com os primeiros invasores!
Rotas dos invasores
Isto tornou-se uma
rebaldaria de tal ordem que nem os Romanos tinham mão na coisa, que
levou o Imperador Romano para as causas do Ocidente, Honório (não o dos FH5), a
entregar a batata quente á irmã Galla Placidia que por seu turno já se
tinha entregue de mão beijada a Ataulfo, um rei Visigodo!
Aquela depravada!
Alguma vez se viu uma coisa
assim??
Entretanto os Visigodos deram um
pontapé no traseiro dos Vândalos que desopilaram para o Norte de África e designaram esta humilde e altaneira terra por Aurantes!
Está neste preciso momento o
ciberleitor a questionar-se:
“-porque raio estará o Cidadão a contar esta história
toda?” … Prontos! Cá o Cidadão não lhe prega mais desta seca… e se o amigo
quiser saber qual o ponto em que, e se, realmente o Dom Afonso Henriques e mais uns comparsas deram porrada na Mãe lá pelas
terras de São Mamede, faça um
esforço e vá ler a História de Portugal… che faz
favor!
A força desta descrição
deve-se à impressão de que ainda restam vestígios presenciais dos Vândalos por estas
paragens… em termos de construção… não, mas em termos de destruição, talvez
sim!
São vestígios idênticos aos
do período pós Romano…
provávelmente o tal impacto das migrações Bárbaras na Península Ibérica… apesar
destes Vândalos muchachos
terem dado o nome á Andaluzia,
começando por ser Vandalusia e,
posteriormente, graças á Moirama, passar a designar-se Al-Andalus, e depois se terem pirado
para o Norte de
África onde abancaram na tal Cartago que tinha
sido do Aníbal dos Elefantes, e só depois, com a mourama á perna é que
esta terra se passou a designar de Líbia.
Isto já vai longo e o raça
da história ainda mal começou… a ideia é mesmo dissertar sobre os Vândalos e Bárbaros afins!
Se bem repararmos, actualmente
existe um ser essencialmente noctívago que se poderá designar por Viralata.
È um ser que pratica a
segunda mais antiga profissão do mundo, o viralatar, por ser descendente da
primeira.
A mão-de-obra empregue em
horas extra, que serão mais ordinárias do que extra, é remunerada
irrisoriamente, quiçá gratuita, enquanto que, se convidado durante o dia para
reparar os danos causados pela noite, logo retorquirá que o preço proposto é
muito baixo, logo valoriza o escasso trabalho diurno em detrimento do extra
nocturno, sustentando-se com os abonos do hierário público que por sua vez se
alimenta dos impostos da população activa…
Poderemos dissecar várias
tribos específicas de Viralatas…
Começando pelos da própria
designação, indivíduos da idade do ferro,
… Torcem a sinalética
…e o ferro forjado,
…partem semáforos,
…arrombam portões de jardins
públicos,
…derrubam postes…
…e danificam placards publicitários à sua passagem…
Temos os Biquêradaço, que se
entretêm a pontapear caixotes do lixo,
…partindo faróis rasteiros da
iluminação pública,
… Rebentando portas de protecção dos
equipamentos…
… Escaqueirando vasos de flores…
…e as frágeis ameias dos castelos…
…Ou destruindo os bancos dos
jardins…
…E descascando as árvores que lhes
dão a sombra…
Segue-se a tribo dos Meiastintas que, para
além de utilizar latas invertidas de aerossóis como força de expressão, ainda
na idade da pedra, se entretêm a rabiscar …
…pinturas rupestres pelas paredes
adiante…
…Mais esta…
…Ou esta…
…Ainda esta…
…Ou por exemplo…assim…
…Desta maneira…
…por exemplo, esta porcaria…
Ou esta colorida obra d’arte…
Assim… qual crise…
Para latas de tinta ainda há…
Não se confunda com o Grafitti, uma arte
contemporânea, quando executado por gente competente, nos locais adequados!
Há a tribo dos Vegetarianorecolectores,
geralmente com um perfil distante dos anteriores, predominantemente do sexo
feminino e idade avançada para terem juizinho… que se entretêm a colher os pés
das flores e outras plantas decorativas embelezadoras dos públicos jardins e
mesmo, dos canteiros da vizinhança…
Dentro destas idades temos
os Voyegeurs, tribos
que se entretêm a poisar de arbusto em arbusto, num incessante estudo dos
métodos reprodutores e respectivas preliminares de apaixonados casais que se
aquecem pelos cantinhos dos jardins… num contributo para a densidade
populacional em escrupuloso cumprimento ás directivas do nosso Mayor!
Também temos os Fitipaldis, que se
deslocam pela noite dentro em veículos esganados de chunguice, descrevendo
acrobacias em terreno solto, provocando ruído infernal com as respectivas
nuvens de terra que conspurcam os haveres dos pacatos cidadãos que tentam
dormir noites sossegadas para se arribarem na madrugada seguinte afim de
despejarem 60% do seu suor nos cofres públicos que reverterão parcialmente para
os depósitos de gasolina dos primeiros.
Um circulo vicioso, uma
pescadinha com o rabo na boca!
LOL !
Portanto estas seitas têm os
lombos folgados por não poderem trabalhar devido á rigorosa legislação laboral,
por serem portadores de deficiências menos visíveis a olho nú, recebendo a
reforma ou abono prematuros, cujos impostos nos são escamoteados pelo Estado Português, afim de
colmatar tanta necessidade.
A outros não se lhes pode ir à mala pois sendo menores de idade, consideram-se espécimen protegida por
branda legislação.
Esse mobiliário urbano é
parte da equação dos nossos descontos, posteriormente destruído pelos tais que
não distinguem regras de civismo, nem tão pouco, o valor do nosso trabalho.
Afigura-se-nos um exemplo em
como a hora extraordinária destes Visigodos nos sai bastante mais em
conta do que a hora normal de trabalho de cada cidadão contribuinte activo.
Ainda no que concerne a
estas paletes de Vândalos vindos do
norte da Europa numa época pós Romana, aí nos primórdios do século VIII, precisamente a partir de 711… em
leves, ligeiras e arábicas montadas…
...a exemplo dos Cartagineses que já
vinham arraçados destes, surgiram dos Mediterrânicos mares, uns engenheiros
vestidos de branco… os Árabes… e com eles, resquícios da tal tribo mui famosa dos confins de Bahr el-Ahmar, ãh?!
Também vocês não sabem nada…
Hayam Haadóm em
hebraico… ainda não?
Mar Vermelho...
prontos!
Qual
tribo?!
A dos Trogloditas…
poças!
Estes artistas, comandados
pelo general
Tarik, tomaram conta da península e dos Visigodos em três tempos… sim três
tempos pois não houve tempo para os invadidos e seu Rodrigo Rei, se
escaparem! Enquanto os invasores se apresentavam em leves farpelas,
conferindo-lhe grande mobilidade e agilidade no terreno, os nossos Visigodos
apresentaram-se completamente enlatados em pesados elmos, cavalgando bestas
pesadas e pachorrentas… Mesmo assim, estes Visigodos ficaram com um pedacito de
território a norte da península, onde resistiram ao invasor, comandados por um Pelágio cristão,
entrincheirados nas montanhas das Astúrias a partir de 718!
Por outro lado,
a partir de 840, o norte da Península Ibérica era invadido
pelos Vikings que se faziam aos mares em seus Drakars, mas nunca chegaram a atingir o latino rectângulo! Quer-se dizer… em 960 ainda colonizaram a Póvoa do Varzim, razão pela
qual as mulheraças dessa região são predominantemente louras e de olhos azuis…
tentaram entrar em Lisboa mas a moirama
não o permitiu.
Vickie o viking
miúdas aguardando o regresso dos Viking
Estes ainda se riem com tanta barbaridade por aqui descrita ??
?????
“-Mas ca ganda seEca…meus! Este Cidadão abt é um meeelga que não se
pooOde … “
??? Prontos, por
hoje, chega !!!
iiirra!!!