OS
ARDINAS
Supunha deixar esta malta sossegada mas depois de muitas pressões e solicitações, cá o Cidadão abt
redeitou dedos às teclas e em duas irresistíveis horas extraordinárias, naturalmente que mais ordinárias do que extra segundo as perspectivas dos visados...
E vai daí, construiu uma derradeira
sequência de estórias aos quadradinhos subversivos cujas semelhanças com a realidade são mera coincidência...
Desta feita são abordadas algumas passagens dos ardinas da sacola vermelha por terras tubucas, podendo o ciberleitor ir admirando as excelentes performances de quando os enraizados distribuíam a jornalada e os seus brindes vermelhos pelos afadigados transeuntes do Cabeço...
Ou
então apreciá-los na visita ao mercado semanal... onde redistribuíram abraços, beijinhos e bacalhaus cujos direitos de autor foram rechaçados ao Paulinho das Feiras...
Uma
passagem pelas ruas típicas do Rossio faz parte integrante de arruada que se preze não prescindindo estes ardinas de ocasião dos méritos por mãos alheias...
Nesta cena dos ardinas à maneira, para se aquinhoarem idéias empapeladas, os pregões são fundamentais, assomando-se algumas passagens dignas de registo.
As encrencas podem espreitar em cada esquina, brotar de algum beco, desabrochar numa viela ou mesmo surpreender-nos em qualquer olival...
Dá sempre jeito termos uma aventura no lagar se novidade mais garbosa não se aprouver...
Pé ante pé e porta ante porta, os ardinas foram queimando os últimos cartuchos...
Revelando sintomas de fadiga e de alguma impaciência... iam largando os sacos pelo caminho...
O
que mais se poderá fazer...
Na hora em que isto foi publicado...
O melhor mesmo, é ir à deita!
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